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Polícia Civil prende suspeito de executar família de Olímpia-SP

19 de Janeiro de 2024

Suspeito, de 23 anos, está preso na carceragem da DIG de Votuporanga (SP) e será levado para a cadeia de Catanduva (SP)

Polícia Civil prende suspeito de executar família de Olímpia-SP | Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga (SP), prendeu na noite da última quinta-feira (18), em Valentim Gentil, na região, um jovem de 23 anos, suspeito do triplo homicídio que vitimou Anderson Givaldo Marinho (35), a mulher dele, Mirele Regina Beraldo Tofaneli (32) e Isabely, filha do casal, de apenas 15 anos, em uma emboscada. 

O homem vai ficar preso preventivamente por 30 dias. Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito foi detido durante o cumprimento de mandados de apreensão e prisão. Com ele foram apreendidos uma moto CG 125 Fan KS e um aparelho celular, que passará por perícia. 

Ele foi encaminhado para a cadeia de Catanduva (SP).

O crime

A família desapareceu na tarde da quinta-feira (28/12). Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, havia saído de Olímpia (SP) acompanhado da mulher e da filha, com destino a São José do Rio Preto (SP) para comemorar o aniversário de Mirele Regina Beraldo Tofaneli, que completou 32 anos naquela data. Isabely, filha do casal, tinha apenas 15 anos.  

No entanto, o veículo foi flagrado por um radar localizado em Mirassol (SP) que, segundo os parentes, não fazia parte do trajeto. Eles chegaram a responder mensagens por volta das 14h, mas depois, não foram mais localizados e, durante a noite, os aparelhos foram desligados.

No dia 31/12, um dos celulares das vítimas voltou a dar sinal na área do município de Votuporanga. Parentes das vítimas fizeram uma campanha nas redes sociais e espalharam cartazes pelas ruas em busca de informações.

A Polícia Civil iniciou as investigações e descobriu que Anderson Givaldo havia sido preso por tráfico de drogas em 2017, mas continuava atuando no crime. Ele teria levado a família até o canavial para entregar drogas para um “contato”. No entanto, foi surpreendido na emboscada e morreu baleado. Mirele e Isabely teriam sido assassinadas como “queima de arquivo”.

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