Cultura - Educação

As águas internacionais da educação

9 de Janeiro de 2014
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No último pronunciamento público de 2013, no domingo 29 de dezembro, a presidente Dilma Roussef disse que a Educação está entre os três setores que mais receberam investimento do Governo Federal. Apresentou os números de Programas como o “Ciência sem Fronteiras”, que “já levou até agora 60 mil jovens para estudar em universidades estrangeiras”.

Sandra Monica Szwarc, Country Manager da Bridge Brazil — Grupo internacional de Educação que tem sede no Rio de Janeiro — avalia o cenário: “São inúmeros os desafios que enfrentam a educação e a formação profissional atualmente e a realização de um período de estágio no exterior permite uma experiência extremamente enriquecedora no campo profissional e pessoal, onde as competências transversais (iniciativa, adaptabilidade, flexibilidade, comunicação, assertividade, resiliência, orientação para objetivos e tolerância) e interpessoais são desenvolvidas, assim como a cidadania na construção de um mundo melhor. Para a Bridge, fazer parte desse movimento seja através das oportunidades de estágio no Brasil ou através do ensino da língua inglesa ou portuguesa, é um grande prazer e motivo de orgulho. A solução para o problema do desemprego passa por olhar para o mercado de trabalho de uma forma global”.

Em 2013, a Bridge Brazil fez parceria com o Projeto UP with English Providencia para viabilizar os estudos de Gilmário Lima nos Estados Unidos: " Ele se encontra nos EUA agora, 100% nossa bolsa e volta em final de fevereiro".

O caminho inverso também está sendo feito por jovens do mundo todo, que buscam o Brasil não apenas para estudar nas férias de verão. Entre os mais 6 milhões de turistas estrangeiros, número recorde que bate a marca dos últimos 5 anos, mais de um terço é formado por estudantes.

O índice elevado é atribuído principalmente à Copa das Confederações, ocorrida em junho, e à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho, no Rio de Janeiro. Só na JMJ, que marcou a primeira visita oficial do novo Papa ao Brasil, foram mais de 2 milhões de turistas em uma semana, incluindo brasileiros e estrangeiros.

“Nosso crescimento está acima da média mundial: no ano passado, crescemos 5%, enquanto a média foi de 3%. Há um crescimento constante acelerado, ainda mais pelos eventos. O impacto dos megaeventos é indiscutível”, afirmou o presidente da Embratur à época, Flávio Dino. Ao deixar o cargo na última semana de 2013, o gestor celebrou especialmente o recorde quebrado pelo país, que nunca antes em sua história havia recebido tantos estrangeiros.

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