Cultura - Educação

Marcelo Rezende faz nova sessão de autógrafos de Corta pra mim em São Paulo

9 de Janeiro de 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornalista reúne, em livro, histórias, bastidores de grandes reportagens e memórias. Em Corta pra mim, Rezende relembra quando foi até o Paraguai atrás dos sequestradores de Roberto Medina, como desvendou o golpe do DPVAT e quando conheceu José Rainha, líder do MST. Em São Paulo, o apresentador tem novo encontro marcado com seus leitores no próximo sábado (11), a partir das 10h, na Livrarias Curitiba do Centro Comercial Aricanduva – Shopping Interlar.

A entrada de Marcelo Rezende no jornalismo foi uma casualidade. Um primo, chefe dos copidesques de O Globo e do Jornal dos Sports, foi quem, em 1969, o levou para conhecer uma redação quando tinha 17 anos. “Ele estava louco para me tirar da vagabundagem e ver se algo me atraía no jornalismo”, relembra já no primeiro capítulo do seu livro de memórias Corta pra mim (Planeta, 240 pp, R$ 31,90), que acaba de chegar às livrarias de todo o Brasil.

No próximo sábado (11), o autor fará nova sessão de autógrafos em São Paulo, desta vez na Livrarias Curitiba do Centro Comercial Aricanduva – Shopping Interlar (Avenida Aricanduva, 5.555), a partir das 10h.

Com humor e simplicidade, marcas de seu trabalho, Marcelo Rezende conta os bastidores de grandes reportagens feitas durante os quase 23 anos que trabalhou para a TV Globo. Entre elas estão a série de matérias sobre a ação da polícia na Favela Naval, em 1997; o envolvimento do deputado Abdiel Rabelo no tráfico internacional de entorpecentes, em 1991; a cinematográfica invasão de fazendas no Pontal do Paranapanema pelo Movimento dos Sem Terra (MST), em 1996, e a primeira entrevista de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, a uma TV, em 1998. Ele conta ainda como se infiltrou, e quase se deu mal, na máfia chinesa dos CDs piratas e como foi surpreendido por um convite do serial killer Pedrinho Matador para ser seu padrinho de casamento.

Rezende dá detalhes sobre sua saída da TV Globo: “em 2002, fui sondado pela TV Record e também pela RedeTV! Meu contrato com a Globo havia vencido e não conseguia chegar a um valor salarial que me parecesse justo. [...] Achei que era hora de conhecer o mundo lá fora, apesar dos quase 23 anos de Organizações Globo, onde cresci sendo sempre extremamente bem tratado”. Marcelo optou pela RedeTV!, onde ficou até 2004, quando assumiu o comando do programa Cidade Alerta, na TV Record.

As críticas feitas ao então presidente Lula motivaram sua saída da Record, em 2005: “um dia, para minha surpresa, o programa foi tirado do ar mesmo dando picos de 20 e tantos pontos [de audiência]. A mão do então presidente Lula determinara o fim do programa: eu fazia muitas críticas, às vezes sem necessidade e exageradas, reconheço aqui. Ele então pediu ‘minha cabeça’. Fiquei perdido, aborrecido e me mandei”. Depois desse episódio, ele retornou à RedeTv! e voltou à Record em 2008, onde ainda permanece, no comando do programa Cidade Alerta.

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