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Em 1º de julho de 1985, no início da abertura política depois de muitos anos de ditadura militar, a TV Educativa do Rio de Janeiro, que posteriormente se tornou a TVE Brasil, estreava um programa que tinha um formato de debate e era diário, de segunda a sexta-feira, sempre das 13 às 15 horas.
O nome do programa era “Sem Censura”, muito adequado para a proposta da época, e foi idealizado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima, e inicialmente apresentado pela também jornalista Tetê Muniz, que meses depois passou o comando do programa para Gilse Campos.
Sempre com três ou quatro convidados por dia, o “Sem Censura” fez uma carreira de sucesso na TV E e depois na TV Brasil, que foi o resultado de uma fusão entre a TV E Brasil e a TV Nacional de Brasília. E pela atração foram também havendo várias trocas de apresentadoras. Lúcia Leme foi a terceira condutora e ficou a frente do programa por vários anos, sendo substituída por Cláudia Cruz e depois vieram Márcia Peltier e Liliana Rodrigues.
Em 1996, o programa chegou a ter quatro horas de duração, se tornou nacional, e a apresentação passou para a jornalista Leda Nagle, que vinha da TV Globo, onde havia comandado com muito sucesso o telejornal “Hoje” e da TV Manchete, onde apresentou a Edição da Tarde do “Jornal da Manchete”.
O programa “Sem Censura” viveu sua melhor fase de audiência e repercussão no período de 1996 a 2007, e o público gostava de ver os entrevistados muito à vontade com as questões levantadas por Leda Nagle ou até mesmo pelos telespectadores, já que a atração foi uma das primeiras a utilizar a interatividade nas suas edições.
Ele saiu do ar em 30 de janeiro de 2019, por uma decisão da direção da emissora, mas retornou à grade de programação em 1º de abril de do mesmo ano, sob o comando de Vera Barroso, que já havia substituído anteriormente Leda Nagle, e que dividiu a apresentação do mesmo com o jornalista Bruno Barros.
Totalmente reformulado, hoje o programa tem apenas meia hora de duração e é exibido semanalmente, às segundas-feiras à noite, sob o comando da jornalista e escritora Marina Machado.
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