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Fantasy Sports serão regulados pela Lei dos Jogos

1 de Dezembro de 2021

O Marco Regulatório dos Jogos (PL 442/91) deve incluir em sua redação a regulação dos jogos de habilidade, como os e-sports e as competições de fantasy sports. essas modalidades de jogos não era foco do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o projeto, mas o tamanho do mercado mundial e o seu potencial de crescimento no Brasil, chamou a atenção dos deputados João Bacelar (PODEMOS), coordenador do grupo e Felipe Carreras (PSB), relator do projeto de lei. Apenas o segmento de fantasy sport faturou mais de US$ 8 bilhões nos Estados Unidos no último ano.

“Apesar de ser uma competição já bem difundida e conhecida pelos amantes do futebol no país, do ponto de vista regulatório temos muito o que evoluir, até para dar mais segurança para os milhares de praticantes da modalidade no Brasil”, explica Rafael Marchetti Marcondes, Head of Legal do Rei do Pitaco, startup líder na modalidade Daily Fantasy Sports no Brasil. No fantasy, o entendimento prévio do esporte e dos atletas é fundamental para o desempenho dos jogadores. Por isso, ele se diferencia dos chamados jogos de azar, em que o resultado depende só da sorte, não havendo participação ativa do jogador.

Segundo um estudo realizado pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT), não apenas habilidade é o fator mais determinante para os resultados obtidos pelos participantes, como a modalidade, muitas vezes, é mais influenciada por esse aspecto que o próprio esporte real. O mercado mundial de Fantasy Sports deve crescer 120% até 2026, devido ao aumento da população jovem, melhoria da infraestrutura digital, barateamento do preço de smartphones, internet 5G e entrada de novos players no mercado, segundo estudo da consultoria americana especializada Research And Marketing.

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