Sucesso em nível mundial, procedimentos estéticos visando a harmonização facial têm sido cada vez mais procurados em clínicas de profissionais habilitados. Apesar da disseminação das técnicas e êxito nos resultados obtidos, muitas dúvidas ainda norteiam este ramo da beleza.
Cássio Gadelha graduou-se em Ortodontia, tendo-se especializado em harmonização facial algum tempo depois. Atualmente o profissional tem sido procurado por pessoas de todos os estados do Brasil, o que lhe conferiu uma vasta experiência e o privilégio de ser referência no assunto. Diante disso, o cirurgião dentista esclarece algumas das dúvidas mais frequentes e questões abordadas em suas consultas por seus pacientes.
Cássio Gadelha |
Com a procura cada vez mais intensa por esse procedimento, esbarra-se em uma questão um tanto quanto delicada referente ao assunto. Cássio Gadelha ressalta então a importância do primeiro passo: a escolha do profissional para realização dos procedimentos.
Busca por um profissional
Apesar de aparentemente não se tratarem de procedimentos agressivos, tais procedimentos requerem capacitação prévia, atenção e cuidados profissionais para minimizar efeitos indesejados. Portanto, é de fundamental importância a busca por profissionais devidamente autorizados para realização das práticas: “em toda profissão vamos nos deparar com esse tipo de situação, pois existem bons profissionais e outros não tão bons assim”, ressalta o cirugião dentista. Por esse motivo Cássio Gadelha recomenda que uma consulta seja marcada com profissionais dos quais já se tem boas referências, permitindo que o paciente sinta-se mais confortável e com segurança para realizar o procedimento.
Harmonização facial
É importante frisar que a harmonização não se trata de um único procedimento, mas um conjunto de procedimentos cujo objetivo final é a promoção da harmonia facial. Dentre estes procedimentos, cabe citar a bichectomia, microplastia facial, preenchedores faciais, aplicações de toxina botulínica, microagulhamento, peelings químicos, estética dentária, fios faciais e alguns outros procedimentos que geram uma melhora no aspecto e harmonia facial do paciente.
Diferenças entre botox e preenchimento
Cássio Gadelha conta que muitas pessoas ainda confundem o botox com o preenchimento em regiões da face. O especialista explica que a aplicação de toxina botulínica tem como objetivo relaxar a musculatura de uma determinada região: “a toxina trata rugas dinâmicas, causadas na função muscular, durante as contrações musculares”, enfatiza o doutor.
Além disso, o cirurgião dentista esclarece que esta aplicação visa, dentre outras coisas, regular a hiperfunção muscular, ou seja, o excesso de função do músculo, que em excesso pode causar rupturas/quebras na estrutura da pele ocasionando em rugas estáticas. Segundo Cássio Gadelha, isso faz com que a toxina botulínica vá mais de encontro à prevenção de rugas estáticas.
Diferente da aplicação de toxina botulínica, o preenchimento serve pra preencher uma determinada região de interesse. O procedimento é realizado a partir da aplicação de ácido hialurônico, uma substância endógena presente em nosso organismo.
Cássio Gadelha explica que o ácido é aplicado com o objetivo de dar volume ou modelar regiões específicas do rosto, como o preenchimento labial, preenchimento no queixo, contorno de mandíbula, suavização de olheiras, entre outros, e que é importante frisar que a aplicação de toxina botulínica serve basicamente para relaxar a musculatura e o preenchimento, como o próprio nome sugere, para preencher.
O procedimento destaca-se ainda pela possibilidade de reversão de resultados: “para aqueles que não gostarem do resultado final, é possível desfazer a ação através de uma enzima chamada hialuronidase, que deve ser aplicada na região onde foi executado o procedimento, desfazendo o efeito do gel preenchedor”, diz Cássio Gadelha.
Apesar da possibilidade, o cirurgião dentista ressalta a importância da cautela para utilização da enzima, além da escolha de um profissional experiente para procedimentos com utilização do ácido hialurônico.
Público alvo para realização dos procedimentos
Não existe um consenso sobre a idade mínima para que esses procedimentos possam começar a ser realizados, apesar disso, a importância de planejamentos individualizados e equilíbrio devem ser considerados: “existe um tratamento individualizado, cada paciente deverá passar por uma avaliação prévia onde o profissional indicará ou não o procedimento naquele momento”, ressalta Cássio Gadelha.
A dica para evitar excessos é a cautela e escolha por profissionais habilitados. O especialista em harmonização facial explica que o profissional deverá executar planejamentos individualizados, de acordo com a necessidade de cada paciente em específico, o que conduzirá a resultados de maior naturalidade e esteticamente mais agradáveis.