Divulgação |
A Cidade de São Cristóvão foi a primeira capital de Estado de Sergipe.
Fundada em 1º de janeiro de 1590 por Cristóvão de Barros, após guerra sangrenta travada contra índios da região. A ex-capital do Estado de Sergipe é conhecida pelo rico patrimônio cultural observado nos museus, grupos folclóricos, culinária, artesanato, música, igrejas e casarios antigos, além de sua configuração urbana e, especificamente, da sua Praça São Francisco, reconhecida Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em agosto de 2010.
Se você pretende visitar a histórica cidade e hospedar-se na capital Aracaju, chega pelo acesso da rodovia João Bebe-Água ou pela BR 101, em 25 minutos.
A cidade é dividida em dois planos: cidade alta, onde fica o centro histórico, e a cidade baixa.
Divulgação |
Na cidade baixa vale a pena buscar o comércio para sentir o que é uma feira, seus sons, sabores e perceber que tudo cheira a maré, mistura de água do rio Paramopama e do mar.
Não deixe de agendar em algum restaurante o seu almoço, muqueca, pirão ou aolho e óleo, tendo o peixe como prato principal. Você encontrará outros lugares “decomer” (expressão vocabular regional também na cidade alta, bem como doces e mais doces...
Subir qualquer das ladeiras que separam a cidade baixa da cidade alta é mudar o cenário e experimentar sensações maravilhosas que só o gosto pela obra de arte favorece.
Somente na Praça São Francisco, encontrará dois museus: Museu de Artes Sacra e o Museu Histórico de Sergipe, o primeiro é dedicado a estatuaria dos santos, a arquitetura conventual e objetos representativos do catolicismo antigo.
O segundo, tem museografia mista: mobiliário antigo, estatuaria, pinacoteca – com obras de Jenner Augusto, Horácio Hora e Carybé – dentre outros, e sempre uma boa exposição temporária. Pertinho dali, tem o Museu da Polícia Militar contando a trajetória da instituição e um grande acervo de armas.
Caminhar nas ruas e praças do centro histórico de São Cristóvão é passear num museu à céu aberto. Das igrejas e conventos seculares vale o esforço de ir, a entrada e o silêncio, seja de quem reza, seja de quem contempla o passado preservado em portentosas obras de arte e fé.
O Senhor dos Passos, santo milagreiro que atrai romeiros de todo o Brasil, você encontra no interior do Convento do Carmo. A imagem, que foi encontrada por pescadores no século XVIII do Rio Paramopama, a semelhança precioso achado de Nossa Senhora Aparecida nas água do Rio Paraíba, em São Paulo, sai nos braços do povo numa grande procissão sempre no início do período quaresmal, após o Carnaval.
Outros eventos que merecem destaque são: a Procissão dos motoristas (25 de julho); e a Procissão de Corpus Chisti (junho), aquela que o chão das ruas e praças são ornados com tapetes artísticos elaborados num esforço coletivo pelos moradores.
Na Praça do Carmo, o silêncio conventual revela a religiosidade que emana do templo barroco. O Convento de Nossa Senhora do Carmo não é referência somente ao Senhor dos Passos. A Venerável Irmã Dulce é uma memória presente. Aqui ela chegou jovem para fazer noviciado na Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, em 1933, sendo batizada no ano seguinte.
Divulgação |
As mãos criativas das artesãs que formam o grupo das Bonequeiras de São Cristóvão transformaram a Irmã Dulce em um mimo (souvenir), igualmente as personalidades da Caceteira, Reisada, da Chegança, etc. existe um trabalho de integração do patrimônio cultural sancristovense através do artesanato que merece o conhecimento e/ou o reconhecimento de quem visita São Cristóvão. E assim, conhecer a cidade representada em delicados produtos artísticos constitui um exercício obrigatório de quem veio turistar e decidiu registrá-la não apenas pela fotografia. Indispensável conhecer o artesanato produzido na Praza da Matriz, seja pelas Bonequeiras de São Cristóvão, seja pela artística Nivaldo Oliveira, que mantém atelier ali perto.
Conheça a Cidade Mãe de Sergipe!
A expedição na afamada quarta cidade mais antiga deve passar pelos seus museus e igrejas, flanar em suas ruas e praças, conhecer os artistas e sentir os sabores, suas peculiaridades.
Já disse o poeta que nas queijadas estão os sabores da cidade, como um doce patrimônio. Por isso, não deixe de conferir os doces e licores na Casa das Queijadas.
Viajando a Aracajú não deixe e conhecer a Cidade de São Cristóvão “Cumprir este roteiro é semear o retorno dentro de si”.
Fonte: São Cristóvão Prefeitura – www.saocristovao.se.gov.br