Muito se fala sobre os efeitos do crack, essa droga maldita que destrói famílias e acaba com o que há de melhor nas pessoas: o ato de sonhar. Clínicas de recuperação para dependentes de drogas e álcool são deprimentes, com pessoas consumidas até a alma pelo vício que controla suas vidas.
Por coisas tão mais graves que existem, às vezes, fala-se um pouco menos sobre o tabagismo, que mata cada vez mais pessoas por câncer, infarto, deficiência respiratória e outros problemas gerados pelo hábito de fumar.
Do glamour à amputação, o cigarro é uma dependência terrível que consome seus adictos dia a dia, como se fosse um algoz vendo a lâmina da guilhotina descer aos poucos e decepar a cabeça da vítima.
Em A Imagem Que o Cigarro Lhe Deu, de Luciana Carlos Gomes, o culto desse mito [o cigarro] de charme do passado é destrinchado e exposto por meio da história da vida [ou destruição e morte] José Carlos Gomes, pai de Luciana.
De jornalista de sucesso, autor da famosa coluna Teen Age, no Correio da Manhã, a um dos destaques de uma campanha antitabagista do Ministério da Saúde, em 2000, José Carlos passou por muitas reviravoltas dramáticas.
Ele morreu aos 64 anos, em decorrência de uma trombose provocada pelo consumo excessivo de cigarros.
O livro é um poderoso retrato de família e o relato franco e pessoal de uma filha que viu o pai ser consumido pelo cigarro.
A Imagem Que o Cigarro Lhe Deu
160 páginas
R$ 29,90
Editora Record
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