Cultura - Teatro

Roteiro Shows dias:08,09,10,11 e 12 de Junho - Central das Artes - SP

9 de Junho de 2015

Dia  08 de junho – segunda –21h - couvert $ 20,00: COMBOIO (MOVIMENTO ELEFANTES

Transitando entre uma big band tradicional com 18 integrantes e uma pequena formação com sopros e seção rítmica, o grupo Comboio encontrou um formato híbrido que proporcionou a criação de uma sonoridade com personalidade própria, combinando ao mesmo tempo a potência sonora e os recursos timbrísticos de uma big band com a sutileza e a fluidez próprias de um conjunto menor, frequentemente chamado de combo.

  

 
 

         

Com três CD´s lançados (“Sarado” 2002, “Comboio” 2005 e “Narrativas de Sobrevivência” 2011) o grupo existe desde 1998 e já passou por diversas fases de produção artística diferentes. Entre 1998 e 2002 o grupo passou por um período de consolidação de sua formação inicial, que resultou na produção de seu primeiro CD. De 2002 a 2005 o grupo teve sua configuração alterada com a entrada de um integrante a mais e transformações na sua concepção estética, resultantes de um processo natural de amadurecimento individual e da consolidação de uma sonoridade de grupo particular. A partir daí o grupo continuou esse processo que veio a culminar na realização do disco “Narrativas de Sobrevivência”, último trabalho do Comboio, trazendo 8 composições de integrantes da banda, que revelam o resultado desse processo de mais de 10 anos de maturação. Cada vez mais a confecção dos arranjos do grupo está intrinsecamente relacionada às qualidades específicas de cada um dos instrumentistas da banda, o que confere ao Comboio uma identidade sonora muito particular.

 

 
 

Em sua formação atual, a banda conta com 4 saxofones (que também tocam flauta), 2 trompetes, 1 trombone e seção rítmica formada por: piano, guitarra, contrabaixo, bateria e percussão. O repertório é constituído por músicas de integrantes do grupo e autores consagrados da música popular brasileira e os arranjos são feitos por arranjadores diferentes, o que proporciona uma diversidade de olhares musicais para um mesmo universo sonoro: o grupo Comboio.

 

Jefferson Rodrigues – Sax Alto, Soprano, Flauta, Jorge Muller – Sax Tenor, Soprano e Flauta,

Raphael Ferreira – Sax Tenor e Flauta, Jairzinho Teixeira – Sax Barítono e Flauta, Mauro Boim – Trompete e Flugelhorn, Alessandro Ribeiro – Trompete e Flugelhorn, André Gomes – Trombone, Daniel Muller – Piano,Fernando Corrêa – Guitarra, Rui Barossi – Baixo, Guilherme Marques – Bateria, Vinícius Barros – Percussão.

www.grupocomboio.net

           

 

 

 

 

 

Dia 09 de junho – terça – 21h – couvert: $20,00 – DOIS POR QUATRO (CHORO)

O grupo Dois por Quatro é um regional tradicional de choro mas que transita livremente pela música brasileira, valorizando e dando ênfase ao balanço. Muitos maxixes, choros e gafieiras garantem ao público uma apresentação ao mesmo tempo elaborada e detalhística quanto dançante e espontânea. O grupo tem se destacado no cenário da exportação da música instrumental brasileira, já tendo realizado shows em muitos países da Europa e também representando o choro e a música instrumental brasileira no congresso de industrias culturais (MicSur) de 2014, realizado em Mar del Plata (ARG), como sendo um dos 5 grupos selecionados pelo Ministério da Cultura do Brasil. Além dos concertos o grupo realiza na Europa concertos didáticos, masterclasses e workshops sobre o choro, sua história e seus personagens principais, ajudando assim a nossa riquíssima música e cultura mundo a fora.

 

Leandro Oliveira (Flauta), Allan Abbadia (Trombone), Wesley Vasconcelos (Violão de 7 Cordas)
Deni Domenico (Cavaco), Yves Finzetto (Pandeiro)

 

    

Dia 10 de junho – quarta – 21h – couvert: $20,00 ––  CAIXA CUBO  - MISTURADA

A efervescência musical do Brasil dos anos 1960 anda escanteada. Só não totalmente esquecida e ignorada porque há tempos diversos grupos instrumentais e intérpretes brasileiros e estrangeiros têm feito releituras do repertório daquele período. Mas sempre se tratam de lembranças esporádicas, fragmentadas e isoladas, que não dão conta de traçar um panorama encorpado da riqueza daquela época.

E o que de fato acontecia naquele período? Lembremos, então. Na virada dos anos 1950 para os 1960, logo após a eclosão da bossa nova, as boates e “inferninhos” do Rio e de São Paulo funcionavam como uma espécie de laboratório para grupos instrumentais que tocavam não só as novidades de Jobim, João Gilberto e Vinicius de Moraes, João Donato, Johnny Alf, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, mas também uma série de outros gêneros, como sambas pré-bossa nova e choros.

Dentro daquele estilo que se convencionou chamar de sambajazz – que nada mais era do que uma música instrumental essencialmente brasileira aberta a improvisos -, não faltavam opções: Tamba Trio (da magnífica trinca Luiz Eça, Hélcio Milito e Bebeto Castilho), Zimbo Trio (do craque Amilton Godoy), Sambalanço Trio (de Cesar Camargo Mariano), Milton Banana Trio, Bossa Três (de Luiz Carlos Vinhas), Salvador Trio (do grande Dom Salvador), Tenório Junior Trio, Embalo Trio, Bossa Jazz Trio, Sambrasa Trio, além de conjuntos encabeçados por Sergio Mendes, Edison Machado, J.T. Meirelles, Raul de Souza, Tião Neto, uma infinidade.

Eis que agora, mais de 50 anos depois da disseminação daquela escola e daquela linguagem, surge esteMisturada, primeiro disco do Caixa Cubo Trio, que dá novo significado ao termo sambajazz, ao resgatar e renovar com respeito e modernidade o repertório atemporal de grandes mestres da música brasileira.

No time dos homenageados, nomes que dispensam apresentações: Dorival Caymmi, em Maricotinha, com arranjo inédito do gigante Dori Caymmi; Airto Moreira, no tema que batiza o álbum; e Juventino Maciel, emCadência, que aparece no disco com andamento bem mais lento do que o original, resultando numa das interpretações mais bonitas já feitas desse choro.

Na segunda metade, reverências para o gênio Dominguinhos, em Choro pro Miudinho, Hermeto Pascoal, emCoalhada, e Vinicius de Moraes e Edu Lobo, em Arrastão (ambos os temas baseados nos arranjos do quentíssimo disco Em Som Maior, do Sambrasa, formado por Hermeto, Airto e Humberto Clayber), e Laércio de Freitas, em Pirambêra, resgatado do cultuado álbum Laércio de Freitas e o Som Roceiro.

O balaio criativo de Misturada ganha ainda mais com as participações especiais de dois respeitados instrumentistas brasileiros: Nailor Azevedo, o Proveta, com seu clarinete no choro Remexendo, do inesquecível maestro Radamés Gnattali, e Teco Cardoso, com a flauta de bambu em Ponteio nº 45, de Camargo Guarnieri, e em Amphibious, de Moacir Santos, gravado com o sax barítono que era do próprio Moacir, herdado por Teco, que era aluno do maestro “que não era um só, mas tantos”, como eternizou Vinicius de Moraes no Samba da Bênção.

Além de instrumentistas primorosos, Henrique Gomide, João Fideles e Noa Stroeter também se mostram extremamente criativos nas composições Shot #4 (Gomide/Fideles) e Bolero para Zulma (Noa Stroeter).

Aqui, um parêntese pertinente. Certa vez, conversando com o mestre Hermeto Pascoal, ele me contou sobre uma conversa reveladora que teve com Jobim. Tom dissera a ele que estava cansado de seu próprio estilo de composição, que queria mesmo era tocar como o Quarteto Novo (grupo formado por Hermeto, Airto, Heraldo do Monte e Theo de Barros). Ao que Hermeto respondeu: “Tom, você tem passado muito tempo nos Estados Unidos, precisa passar mais tempo no Brasil”. Pouco tempo depois, Jobim apareceu com Águas de Março, e Hermeto se orgulhou: “Graças a Deus, Tom escutou o que eu falei”.

Guardadas as devidas proporções, antes da concepção de Misturada, eu comentei com o Henrique (ele morava fora do Brasil e andava com a cabeça muito voltada para o jazz) que eles não podiam perder em seu som a essência e o vigor da música brasileira. Enfim, o resultado está aí para ser ouvido, em um disco feito por três protagonistas e que já sai do forno não como promessa, mas como realidade. Realidade porque de nada adiantaria todo o apuro técnico de Henrique, João e Noa se não fossem a alma e o sentimento deles derramados neste repertório irretocável e perene. A música agradece.

 

Dia 11 de junho – quinta – 21h – couvert: $20,00 – MARCIO CELLI

Marcio volta a São Paulo com projeto De Bossa em Samba. Faz um passeio de clássicos da Música Brasileira em versões permeadas pela bossa e o samba de grandes nomes como: Dorival Caymmy, Zé Caradípia, Rosa Passos, Chico Buarque, Adriana Calcanhotto, Gilberto Gil, Caetano Veloso entre outros.

Este show se apresenta em uma formação de voz e duo de violões que se adéqua a qualquer espaço.

É acompanhado músicos paulistas de carreira internacional.

Repertório: Marina – Dorival Caimmy, Dunas – Rosa Passos, Ex May Love – Gaby Amarantus

Volta – Lupicínio Rodrigues, Olha – Roberto Carlos e Erasmo, Esquadros – Adriana Calcanhotto

Vambora – Adriana Calcanhotto, Devolva-me – Adriana Calcanhotto, Eu e a Brisa – Caetano Veloso, A Rita – Chico Buarque, A barca do destino – Elis Regina, Alô , Alô Marciano – Elis Regina, Debaixo do barro do Chão – Gilberto Gil, A Paz – Gilberto Gil, Faz parte do meu show – Cazuza, Mãe do vento – Marcio Celli, Recado pra oxum – Marcio Celli, Cariocas – Adriana Calcanhotto, Asa Morena – Zé Caradípia

 

 

Dia 12 de junho – sexta – 21h – couvert: $20,00 – SUSANA TRAVASSOS (Portuga), MICHI RUZITSCHKA E RICARDO ARAÚJO

Show "Fado e Afins" Susana Travassos (Portugal), Michi Ruzitschka e Ricardo Araújo

A cantora portuguesa Susana Travassos, em parceria com Michi Ruzitschka (violão de 7 cordas) e Ricardo Araújo (guitarra portuguesa) apresenta o show "Fado e afins" no próximo dia 12 de Junho na Central das artes em São Paulo. No repertório reúne Fados antigos, temas contemporâneos e alguns clássicos da música popular brasileira que partilham desse lirismo lusitano, que revelam a herança portuguesa da canção popular brasileira.
Susana mantém ao longo de 6 anos, uma estreita parceria e afinidade com diversos artistas brasileiros em gravações e concertos, entre eles Zeca Baleiro, Chico Pinheiro, Toninho Horta, Chico César, Fagner, Ricardo Silveira, Chico Saraiva, Luis Felipe Gama, Zé Paulo Becker, Gabriel Grossi, Ná Ozzetti e Renato Braz.

 

"Susana Travassos é uma cantora de grande sensibilidade. Uma grande artista, portuguesa com certeza, artista que canta sua aldeia e, por isso mesmo, seu canto soa universal." Zeca Baleiro

 

Susana Travassos é uma das grandes vozes portuguesas da atualidade. Para além do canto límpido e preciso que tem, Susana destaca-se pela intensidade da sua interpretação, como disse a compositora brasileira Ana Terra: "ao assistir e ouvir Susana cantar, senti uma forma avassaladora de força e doçura combinadas. Como se ela tão jovem, carregasse a ancestralidade de todas as mulheres do mundo"

 

A cantora apresenta o seu show mais recente, onde se faz acompanhar de violão de sete cordas e guitarra portuguesa. No repertório reúne Fados antigos, temas contemporâneos e alguns clássicos da música popular brasileira que partilham desse lirismo lusitano, que revelam a herança portuguesa da canção popular brasileira.

Susana mantém ao longo de 6 anos, uma estreita parceria e afinidade com diversos artistas brasileiros em gravações e concertos, entre eles Zeca Baleiro, Chico Pinheiro, Toninho Horta, Chico César, Fagner, Ricardo Silveira, Chico Saraiva, Luis Felipe Gama, Zé Paulo Becker, Gabriel Grossi, Ná Ozzetti e Renato Braz.    

A artista iniciou a sua carreira profissional em 2008 com um CD de homenagem à cantora Elis Regina. O seu segundo álbum, intitulado Tejo-Tietê, editado no Brasil em 2013 pela Delira Música, resulta da parceria com o compositor brasileiro Chico Saraiva e intercala composições do próprio com clássicos de Portugal e Brasil. O CD ganhou destaque na imprensa brasileira e portuguesa, com excelentes críticas. Susana se apresentou nos mais prestigiados projetos e salas do Brasil: projeto Unimusica em Porto Alegre, Natal da Cidade em Vitória da Conquista, Domingos no Museu do Museu da Pampulha em Belo Horizonte, Virada Cultural de São Paulo, Sescs de Santa Catarina, Salvador e São Paulo, Sesis de interior de São Paulo, Casa de Portugal de São Paulo, entre outros.

 

 

SERVIÇO:

CENTRAL DAS ARTES

Rua Apinajés, 1081 – Sumaré -  São Paulo - SP

 

Dia 08/06 – segunda – Teatro Central das Artes – Sub 3

Dia 09/06 - terça – Teatro Central das Artes – Sub 3

Dia 10/06  – quarta – Teatro central das Artes – sub3

Dia 11/06 – quinta – Teatro Central das Artes  sub 3

Dia 12/06 – sexta – Teatro Central das Artes – sub 3

 

Informações pelo telefone: 11 3670-4040

Capacidade: até 70 lugares

Ar Condicionado

Recebem todos os cartões

Idade mínima: 12 anos

Estacionamento para bicicletas

Desconto especial de 10% para ciclistas

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