Haroldo Barbosa na época da Rádio Nacional |
Haroldo Barbosa nasceu no Rio de Janeiro e foi compositor, jornalista, redator, roteirista e humorista, sempre com muito sucesso. A carreira começou aos 18 anos, em 1933, como contra-regra na Rádio Philips, trabalhando no “Programa Casé”.
De lá foi para a Rádio Sociedade onde estreou como locutor, passando em seguida pela Transmissora e pela Rádio Nacional onde também se destacou como locutor esportivo.
Foi na Rádio Nacional que ele estreou como roteirista escrevendo para “O Grande Teatro”, um dos maiores sucessos do rádio na década de 1940. Investiu também como produtor e redator no programa “Um Milhão de Melodias”, onde astros como Francisco Alves apresentavam músicas de sua autoria.
Ao lado de Mauricio Sherman e Max Nunes na TV Globo |
Como compositor escreveu para intérpretes como Lúcio Alves, Isaurinha Garcia, Miltinho, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro e o grupo Os Cariocas. E quando saiu da Nacional foi para a Rádio Mayrink Veiga como roteirista de importantes programas humorísticos como “Esse Norte é de Morte”; “A Cidade Se Diverte” e “Alegria da Rua”.
Foi Haroldo Barbosa quem lançou Chico Anysio e Sérgio Porto, o famoso Stanislaw Ponte Preta, no humor, sendo inclusive um dos autores da “Escolinha do Professor Raimundo”, e na década de 1960 trocou o rádio pela televisão a convite de Max Nunes, com quem tinha trabalhado na Rádio Nacional, primeiro passando pela TV Rio e depois pela TV Excelsior onde criou o “Times Square”. No início da década de 1970 passou a atuar como redator e roteirista de vários programas humorísticos da TV Globo.
E a dupla Max Nunes e Haroldo Barbosa fez muito sucesso na TV dos anos 1970, produzindo e levando para o ar programas como “Faça Humor, Não Faça a Guerra” e “Satiricom”, humorísticos imbatíveis em audiência e estrelados por Jô Soares, Renato Corte Real e Flávio Silvino entre outros grandes humoristas.
Haroldo foi roteirista de programas como Faça Humor Não Faça a Guerra
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Haroldo Barbosa morreu aos 64 anos e deixou um legado de importante participação no humor brasileiro, desenvolvido tanto no rádio como na televisão. Ele era pai da autora e roteirista Maria Carmem Barbosa que hoje escreve ao lado de Miguel Falabella para a TV e o teatro.