Com direção de Elias Andreato adaptação para o teatro do filme argentino, que foi sucesso mundial em 2006, chega aos palcos do Teatro Folha após temporada de sucesso no Rio de Janeiro.
A montagem brasileira desta história de amor na melhor idade traz nos papéis centrais os premiadíssimos atores Suely Franco e Umberto Magnani contando a história deste casal octagenário que pela descoberta do amor, se abre para a vida novamente!
O espetáculo focaliza o tema do envelhecimento em suas várias vertentes e desenvolve-se a partir do momento em que Fred se transfere para um novo prédio, logo após ficar viúvo.
Neste novo endereço, Elza será sua nova vizinha. Ela, muito atirada e comunicativa, tenta viver intensamente cada dia, enquanto Fred é hipocondríaco e muito quieto. Mesmo com estas diferenças e com a insistência de Elza, os problemas são superados, mostrando aos dois que nunca é tarde para amar.
Com forte carga dramática, o texto transmite otimismo e posicionamento perante a vida e fala também sobre a capacidade e importância de nunca deixar de sonhar.
“O amor que envelhece os preconceitos. O amor é mágico... Ele faz o tempo correr ao contrário!
O que envelhece não é o tempo, é o cotidiano enfadonho, que cria a nossa incapacidade de se comover diante do sorriso de uma mulher ou de um homem... ou diante de tudo que nos provoca vida e prazer.
Nossa sociedade ensina que os velhos e aqueles que um dia também ganharão este nome, têm amor com hora e data para terminar, que o prazo de validade está carimbado em cada coração. Tudo passa, tudo passará... Nos faz crer que a atenção dos vizinhos, conhecidos de qualquer fila, ou dos sorridentes vendedores de drogaria, já deve ser o bastante! E nossa resignação é acalentada por algum carinho familiar... São migalhas de bondade que recebemos. E como temos o parco dinheirinho de nossas aposentadorias...é preciso pagar a todos com a renúncia dos nossos sonhos de amor! Assim deverá ser o final da nossa doce vita? Não e não!
Viva o amor caduco!”
Elias Andreato
“O amor não muda com o passar das horas. Mas se sustenta até o final do mundo.”
William Shakespeare