Cultura - Teatro

Clínica Woman apoia socioculturalmente a peça Callas, dirigida por Marília Pêra

12 de Setembro de 2014

Peça dirigida por Marília Pêra, com texto inédito de Fernando Duarte, apresenta a história da maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias e que completaria 90 anos no ano passado.

Com apoio sociocultrural da Clínica Woman, “Callas” estreou ontem em São Paulo, e narra, como em um documentário vivo, os comoventes relatos de Maria Callas, a maior cantora da música lírica, que traduz fielmente o feminino no que diz respeito a força e fragilidade. Neste documentário teatral, o público será observador de sua fragilidade, em busca de amor. Ela renunciou sua consagrada carreira, silenciando sua voz por conta de uma paixão. Nesta obra teatral, serão compartilhados com os espectadores as dúvidas e medos de “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, que nos deixou como herança sua voz imortal. 

 
 

Callas: a diva das divas. Única. Uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. Para contar essa trajetória, no palco, estão Claudia Ohana e Cássio Reis.

 

Marília Pêra, que interpretou a diva Maria Callas, em “Master Class”, de 1996, volta a se debruçar sobre a vida da cantora dezoito anos depois, neste texto inédito de Fernando Duarte, que assinou “À beira do abismo me cresceram asas” e “Orgulhosa demais frágil demais”. 

 

Em 16 de setembro de 1977, o mundo perdeu Maria Callas aos 53 anos, vitima de um ataque cardíaco. Sua história de vida foi tão dramática quanto as personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias, completaria 90 anos no dia 02 de dezembro de 2013. Ela revolucionou a história da ópera e ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos. Callas foi vitima do estrelato, abriu mão da vida pessoal em função da carreira, mas percebeu tarde demais que também era 

preciso ser Maria, a mulher. Sua trajetória mostra como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida. 

 

O espetáculo

Paris, 15 de setembro de 1977, um dia antes do falecimento, Maria Callas vai ao encontro do jornalista e amigo John Adams para ajudar na organização da abertura de uma exposição sobre sua vida e carreira. Entre figurinos, joias, quadros, discos e imagens, a cantora lembra da sua trajetória gloriosa no mundo lírico e aos poucos vai se desarmando, tira a máscara e mostra o abismo que sempre existiu entre a diva do palco e a mulher do dia a dia. Fala da carreira de sucesso, do fim do casamento, do conturbado relacionamento com Aristóteles Onassis, da morte do filho, entre outros 

assuntos que surgem no decorrer do encontro. 

 

Ficha Técnica

Autor: Fernando Duarte

Direção: Marília Pêra

Elenco: Claudia Ohana e Cássio Reis 

Figurinista: Sonia Soares

Cenógrafo: Rafael Guedes

Design de luz: Paulo Cesar Medeiros

Trilha Sonora: Paulo Arguelles

Design de som: Alessandro Person

Direção de projeções: Paola Soares

Visagismo: Evânio Alves

Assistente de Marília Pêra: Nilza Guimarães

Assistente de direção: Mayara Travassos

Design gráfico: Ronaldo Filho

Fotos material gráfico: Renata Dillon

Produção executiva: Fernando Duarte

Direção de produção: Cássia Vilasbôas

Produtores associados: Cássio Reis e Fernando Duarte

Realização: NOVE Produções Culturais

Produção Local BH: Rubim Produções 

 

Serviço: “Callas”, com Claudia Ohana e Cássio Reis

Classificação: 12 anos

Duração: 60 minutos

Gênero: Espetáculo documental biográfico

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