Colunistas - Rodolfo Bonventti

Eterna Memória: Egydio Eccio

4 de Julho de 2014
Ele foi diretor, ator e presidente da associação de cineastas

 

Egydio Eccio começou como ator e se destacou nos palcos paulistas em peças de sucesso como “Panorama Visto da Ponte”, um clássico do norte-americano Arthur Miller, na década de 1950.

Ainda no final dessa década ele foi para o cinema onde fez “O Pão Que o Diabo Amassou”. Mas ele tinha um interesse especial para ficar atrás das câmeras, e foi assim que trabalhou no cinema nacional e em várias produções argentinas na parte técnica.

Egydio Eccio com a mulher, a atriz Maracy Mello

 

A estréia como diretor de cinema aconteceu em 1968, quando Egydio Eccio fez “O Matador”. Depois desse vieram “Paixão de um Homem”, estrelado pelo cantor Waldick Soriano; “Guerra é Guerra” com Nuno Leal Mais; “O Sexualista” com Agildo Ribeiro e Rogéria; “O Leito da Mulher Amada” com Mário Benvenuti; “Fruto Proibido” com Nathalia Timberg e “Pintando o Sexo”, uma pornochanchada de1977.

"Pintando o Sexo", um dos últimos filmes do cineasta

 

Mas Egydio não era apenas do cinema e entre um filme e outro dirigia espetáculos teatrais como “A Ratoeira”, baseado no original de Agatha Christie ou “Os Inocentes”, um espetáculo de Henry James, bem como participava de novelas na TV Tupi. Ele fez como ator as novelas “Somos Todos Irmãos” e “O Morro dos Ventos Uivantes”.

Sucesso de público: o filme "Paixão de um Homem"

 

Egydio Eccio era também criador e presidente da Associação Paulista de Cineastas, a APACI, e estava casado com a atriz Maracy Mello, quando sofreu um infarto fulminante com apenas 48 anos de idade.Nos seus planos estava a realização de um seriado de TV com histórias criadas por Sylvan Paezzo e dirigidas por ele.

 

 

 

 

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