revista Joyce Pascowitch/Crédito: Paulo Vainer |
O robe e o pijama listrados que envolvem o cobiçado corpo do ator Cauã Reymond, capa da revista Joyce Pascowitch de junho, são apenas uma representação publicável de como o galã, unanimidade absoluta entre as mulheres, realmente dorme. “Eu durmo de cueca e camiseta furada”, conta em uma das poucas vezes que abre o jogo sobre sua vida para o repórter Paulo Sampaio. “Sou discreto em relação à vida pessoal”, exclama e afirma que se utiliza das redes sociais apenas profissionalmente. “Dificilmente você vai me ver tirando uma foto da minha filha, ou de um momento íntimo.” O ator diz não ter “paciência” para fazer selfie. Apesar de lamentar a caça às celebridades na internet, ele a considera uma ferramenta da qual todos são reféns.
Entre um gracejo e outro com a equipe feminina da produção da revista, o galã se mostra mais confortável com o fotógrafo Paulo Vainer, com quem divide as peripécias no mar e, quando questionado sobre o tema da edição: “O que, afinal, querem as mulheres?”, o dono de um currículo passional invejável explica que tanto as mulheres quanto os homens estão meio perdidos. “Elas continuam querendo um cara protetor, mas não como aquele que saía para caçar e arrastava a mulher pelos cabelos, já o modelo de homem é sensível e másculo que sabe ficar calmo quando ela está nervosa, na TPM”. E esse lado do ator aparece em uma conversa sobre os gostos culturais, que inclui o filme Days of Heaven, de 1978, em que ele se permite dizer que Richard Gere, no filme, “tá bonito pra caralho!”.