José Carlos Pace venceu várias provas internacionais |
O piloto brasileiro José Carlos Pace, também conhecido como Moco, fez parte da geração vitoriosa de Emerson e Wilson Fittipaldi, trazendo grandes conquistas para o automobilismo nacional na década de 1970.
O começo de Pace foi na Fórmula Turismo, em 1963, com apenas 19 anos de idade, defendendo a equipe Willys. Não demorou para que ele fosse para a Europa tentar entrar em equipes mais competitivas.
José Carlos Pace foi campeão da Fórmula 3, na Inglaterra, em 1970, chamando a atenção de outras equipes e já no ano seguinte venceu o Grande Prêmio de Ímola de Fórmula 2, o que lhe valeu um convite para ser piloto de testes e de protótipos da Ferrari em 1972.
Pace era simpático, mas muito reservado com a imprensa |
Em 1973 ele foi o segundo colocado nas famosas 24 Horas de Le Mans consagrando seu nome nos circuitos mundiais. Tímido e bem reservado, José Carlos Pace fugia da imprensa e não gostava de dar entrevistas, mas nem por isso deixava de ser simpático com todos que o procuravam.
Entrou na Fórmula 1 nesse mesmo ano de 1973 pilotando um carro da equipe Williams, e terminou sua primeira temporada com 3 pontos e em 16º lugar na classificação final. No ano seguinte ele mudou de equipe, foi para a Surtees e terminou o campeonato máximo do automobilismo em 11º lugar.
Ele venceu o GP Brasil de Fórmula 1 em 1975 |
Junto com Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace se tornou um dos melhores pilotos da Fórmula 1 nesse período, chamando a atenção da mídia esportiva mundial sobre os pilotos brasileiros. Da Surtees ele partiu para a Brabham, terminando o campeonato em 12º lugar.
Foi em 1975 que ele realizou sua melhor temporada, saindo-se vencedor do Campeonato Brasileiro de Turismo e conquistando o primeiro lugar tanto nas 25 horas de Interlagos como no GP de Fórmula 1 do Brasil, onde fez dobradinha com Emerson Fittipaldi.
A vitória no GP Brasil, em Interlagos, foi capa do "Jornal da Tarde" |
José Carlos Pace vivia um bom momento na sua carreira de piloto, em 1977 conquistou o segundo lugar no Grande Prêmio da Argentina, quando sofreu um acidente com um pequeno monomotor que bateu em uma árvore na Serra da Cantareira, e provocou sua morte instantânea.