Gravado no Rio de Janeiro, o novo álbum celebra as composições do cantor e as revisita em versões mais intensas e emocionantes
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Junior chega com mais um projeto especial: “Solo Ao Vivo (vol. 1)”. O novo álbum registra no palco do Rio de Janeiro a criatividade e entrega do artista, traduzindo agora em um novo formato a intensidade de seus dois primeiros discos solo. O trabalho ainda reafirma a fase madura e livre de Junior.
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O disco ao vivo começa com a faixa foco “Libertar”, composta em parceria com Sandy e Xororó. A música expressa um sentimento de renascimento e funciona como uma espécie de prece sobre desapego e leveza. A batida eletrônica e o groove pop abrem espaço para um refrão que fala sobre soltar amarras e encontrar a própria voz.
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Logo depois, “Paraquedas” surge quase como um respiro em meio à intensidade do repertório. A música, que já encerrava o primeiro volume de estúdio, ganha nova vida ao vivo. Mantém, porém, o mesmo ar melancólico e o lirismo que a tornaram uma das preferidas do público.
“Cena de Filme” traz o lado mais rockeiro do projeto. A parceria com Thalles conserva com a influência de Lenny Kravitz, perceptível nas linhas de baixo encorpadas e nas guitarras pesadas.
Em “Passar dos Danos” coescrita com Jenni, Vitor Kley e Lucas Nage, acontece um clima bosseado na frase do piano elétrico, combinada com citação de “Cotidiano” (Chico Buarque) na letra. Nos vocais, Junior mostra um encontro inédito com Vitor, alternando suavidade, tensão e eventual acento soul.
“Dá Pra Ser Leve” mergulha de vez no soul, sem perder a conexão com o pop atual, A letra nasceu de um momento complicado vivido durante a pandemia e fala sobre se reencontrar após o caos. Segundo o cantor, é uma canção que representa a necessidade de respirar e aliviar o peso das coisas.
“Sou” é uma herança em forma de canção. Escrita por Tony, Kleber, Xororó e Junior, a faixa chegou como um presente do pai em um período de incerteza criativa. Foi a partir dela que Junior retomou o impulso de compor. O verso “Hoje eu consigo perceber / tudo o que vivi não foi em vão” move toda a performance e reflete o elo entre gerações.
“Super-Herói” revisita a antiga canção da dupla Sandy & Junior, mas agora recriada em outro contexto. “Soul e Suor” funciona como uma verdadeira declaração de princípios. Criada em um camp coletivo, fala sobre o instinto artístico e a entrega total à música. O refrão é direto: “Eu só respiro e tô vivo pelo soul e suor”. É a única faixa do disco com violão e guitarra dobro, tocados por Filipe Coimbra e Dudinha.
Encerrando o álbum, há “Tentando Acertar”, faixa feita com Bárbara Dias, Thalles, Jenni e Lucs Romero.
Junior – Solo (Ao Vivo) – Volume 1 - faixas
