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Emergência e alta complexidade: o enfermeiro Wesley Silva Aragão comenta desafios e protocolos

17 de Setembro de 2025
Foto: Divulgação

A eficiência no atendimento de pacientes em estado crítico é um dos principais desafios da saúde contemporânea. Ambientes de emergência e unidades de terapia intensiva (UTI) demandam protocolos claros, equipes treinadas e recursos adequados para garantir rapidez e precisão nas condutas médicas.

Entre os pontos mais discutidos por especialistas está a importância da padronização de processos, do treinamento contínuo dos profissionais e do uso de tecnologias que auxiliem na tomada de decisão. A pressão do tempo, somada à gravidade clínica dos pacientes, exige que cada etapa seja executada com máxima segurança e agilidade.

Para analisar esse cenário, a reportagem ouviu Wesley da Silva Aragão, profissional com ampla experiência em unidades de emergência e terapia intensiva. Com passagem por instituições como a AME – Assistência Médica Empresarial, onde também atuou na Enfermagem do Trabalho e o Hospital Lago Sul, Aragão acompanha de perto a evolução dos protocolos aplicados nesses setores.

Segundo ele, a preparação das equipes é um fator determinante. “Um dos maiores desafios em emergência e UTI é manter a equipe constantemente treinada e alinhada com protocolos atualizados. A tomada de decisão precisa ser rápida, mas nunca pode se afastar da segurança do paciente. Capacitação contínua é a chave para reduzir falhas e aumentar a eficácia do atendimento”, afirma.

Enfermeiro Wesley Silva Aragão | Foto: Divulgação

Outro aspecto destacado é a importância da integração multidisciplinar. “O cuidado em ambientes críticos não depende apenas do médico ou do enfermeiro. Fisioterapeutas, técnicos, nutricionistas e outros profissionais compõem um conjunto que precisa atuar de forma coordenada. Essa integração garante que o paciente receba uma assistência completa, o que faz diferença na recuperação”, complementa Aragão.

A discussão sobre emergência e UTI segue em evidência diante da crescente demanda por leitos e da necessidade de recursos humanos qualificados. Para especialistas como Wesley da Silva Aragão, investir em treinamento e protocolos claros continua sendo a melhor estratégia para enfrentar os desafios desses ambientes de alta complexidade.

Colaboração: Radija Matos

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