Estudos mostram panorama do setor e apontam projeção para os próximos anos
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Foto: Freepik |
Nas redes sociais, eles estão por toda parte, seja produzindo conteúdos informativos ou fazendo publicidade para grandes marcas. Os criadores de conteúdo digital produzem e compartilham, diariamente, materiais para atrair e engajar o público, construindo, assim, uma comunidade no ambiente digital. Segundo estimativa da Shortlist e do banco Goldman Sachs, existem mais de 500 mil desses profissionais no Brasil.
Já informações divulgadas pelo estudo “O impacto socioeconômico dos negócios digitais da Creator Economy no Brasil”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostraram que o setor registrou crescimento de 30% na geração de trabalhos diretos e indiretos em 2024, totalizando mais de 389 mil ocupações.
Com o crescimento da Creator Economy, muitos profissionais podem buscar alternativas para garantir uma presença digital independente. Comprar domínio próprio permite maior personalização do site e controle sobre seu conteúdo, sem depender exclusivamente de redes sociais.
De acordo com o estudo da FGV, 42% dos entrevistados afirmaram que a venda de produtos digitais é sua principal fonte de renda, com um faturamento médio 154% superior ao de outros setores. Essa renda pode ser oriunda de sites de terceiros ou de sites próprios, com o surgimento de marcas que levam o nome dos criadores digitais.
Para que criadores de conteúdo possam expandir seus negócios digitais e alcançar um público maior, investir em uma hospedagem VPS é uma estratégia, já que um site estável garante uma melhor experiência ao usuário e potencializa o alcance das publicações. Em muitos casos, a criação de conteúdo é o primeiro passo para o empreendedorismo.
Diversos criadores de conteúdo, após se consolidarem, passaram a gerir suas próprias marcas: Bianca Andrade, Jade Picon, Camila Coutinho, Lu Ferreira, Mari Maria e Leo Picon são alguns dos nomes que começaram na internet e hoje assumem seus próprios negócios.
Projeções para o futuro
As expectativas para o futuro desses profissionais são positivas. A pesquisa da Shortlist e do banco Goldman Sachs cita o fato de a população brasileira passar, em média, dez horas por dia na internet como uma oportunidade. O levantamento projeta que, até 2027, esse mercado movimente cerca de US$ 500 bilhões, o dobro dos números registrados atualmente.
O cenário brasileiro é rentável para esses profissionais. A quinta edição do estudo “Creators & Negócios”, realizado anualmente pela Brunch e YOUPIX, mostra que 31% dos criadores recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por mês, enquanto 28,7% embolsam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. Apenas 0,54% ganham mais de R$ 100 mil, enquanto 19,2% faturam até R$ 2 mil.
O estudo destaca, ainda, que 90% da população brasileira que atua no mercado de trabalho convencional recebe menos de R$ 5 mil por mês e que, por isso, o faturamento dos criadores de conteúdo é considerado atrativo para a realidade do país.