Investigação aponta que os investigados falsificam documentos para movimentar ilicitamente contas de correntistas do banco
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Foto: Divulgação/ PF |
A Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (19.mar), deflagrou a Not Me, com a finalidade de combater a falsificação de documentos pessoais, lavagem de dinheiro e fraudes em contas bancárias da Caixa Econômica Federal.
A investigação iniciou-se a partir da comunicação de fraude contra um correntista da Caixa Econômica da cidade de Indaiatuba, SP, em maio de 2022, quando um indivíduo fazendo uso de documento falso, passou-se pelo correntista e movimentou aproximadamente R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) de sua conta.
Avançando nas investigações, a PF apurou que os responsáveis pelo crime também estariam envolvidos em, ao menos, outros 4 (quatro) casos de fraudes praticadas com o mesmo modus operandi.
Em 27 de junho de 2024 a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, na cidade de Goiânia, GO, contra os suspeitos de arregimentar os responsáveis por usarem os documentos falsos e se passarem pelos correntistas nas agências da Caixa, oportunidade em que foram apreendidos documentos, cartões bancários, equipamentos e telefones celulares que permitiram identificar o provável mentor das fraudes.
Há indícios de envolvimento de ao menos outras 7 (sete) pessoas.
Na presente data, estão sendo cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pela Primeira Vara Federal em Campinas, em desfavor de um dos envolvidos, residente da cidade de São Paulo, que seria o responsável por coordenar os esquemas fraudulentos.
Foi apurado ainda que este investigado está envolvido em outros 11 (onze) processos criminais relacionados ao crime de estelionato.
Os investigados poderão responder, segundo suas condutas, por falsificação de documento, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O nome da operação faz alusão à falsificação de documentos produzidos pelos investigados para terem acesso às contas bancárias.