Na esteira da praticidade e rapidez do mundo atual, o pagamento via Pix caiu nas graças da população como forma instantânea para transferir dinheiro entre contas bancárias, pagar contas ou recolher impostos. Diante da aceitação, o mercado financeiro comemora a chegada do Pix por aproximação.
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Foto: Divulgação |
A novidade começou a funcionar no dia 28 de fevereiro de 2025 e segundo Robson Gimenes, presidente e CEO do Shield Bank, banco que nasceu 100% digital, a modalidade do Pix por aproximação funciona de forma semelhante ao pagamento por aproximação de cartões de crédito e débito.
Gimenes alega que sua empresa já se prepara para estender a nova função para seus clientes, aguardando apenas ajustes operacionais para a liberação. “Tudo que é novo precisa de um tempo de adaptação. Tudo o que diz respeito ao Pix costuma ser abraçado imediatamente se tornando parte da rotina da população, visto que, é um meio de pagamento que já caiu no gosto e ganhou a confiança do brasileiro. Além disso, é cada vez mais normal o pagamento por aproximação nos cartões de crédito e débito, e o Pix por aproximação tem um mecanismo parecido para o consumidor final. A tendência é que seja usado em larga escala rapidamente, o que também “forçará” toda a rede de comércio de produtos e serviços a aceitá-lo com urgência”, diz Robson.
O CEO do grupo Shield acredita que a principal diferença e vantagem na transação do PIX por aproximação e na transação comum, ficam por conta da rapidez, conveniência e segurança, pois não será mais necessário para a realização do Pix a abertura do aplicativo do banco no celular e o cumprimento de diversos passos até a efetivação do Pix. Um processo mais rápido diminui a exposição do celular por vários minutos na mão da pessoa com aplicativo do banco aberto e muitas vezes no meio da rua, com muita vulnerabilidade e alta exposição.
“O Pix por aproximação possui um limite padrão de 500 reais por transação. Os clientes podem ajustar esse limite conforme suas preferências, definindo valores máximos por transação ou por dia, flexibilidade que permite que cada cliente adapte o sistema às suas necessidades pessoais. Ainda estamos em estudo para decidir o nosso valor para o momento da implantação, mas por hora, a ideia é manter o padrão sugerido pelo próprio Bacen”, completa o CEO do grupo Shield.
Robson Gimenes lembra que o pagamento por aproximação, contactless, é seguro por vários motivos, principalmente devido às tecnologias embarcadas nos dispositivos móveis, como tokenização, limitação de alcance do NFC, criptografia avançada, limites de valor, biometria fácil, etc. Além disso, todos os clientes da Shield podem contar com as mais atuais tecnologias e protocolos de segurança contra fraudes, desde o cadastro até o monitoramento das transações. O Pix por aproximação, assim como qualquer outro meio de pagamento, requer atenção e cuidados básicos no uso, pois as vantagens valem a pena.
“Seguimos normas rigorosas de segurança e compliance em conformidade com o que há de mais moderno no mundo neste quesito. Para garantir a segurança dos usuários, todas as transações via Pix por aproximação exigirão autenticação por biometria, senha ou reconhecimento facial. Portanto, nada diferente do habitual como o cuidado básico de usar senhas fortes, nunca repetir ou compartilhar senhas e dados sensíveis, proteger os próprios dados, ativar o segundo fator de autenticação, ajustar limite, etc”, finaliza Robson Gimenes.