Quem não deseja ser bem-sucedido em casa ou no ambiente profissional? Assistir filmes ou ler seus livros preferidos, manter foco nos estudos, ficar em boa forma para garantir a saúde do corpo e da mente? Estas questões estão no cotidiano do homem contemporâneo. Com tantas demandas, cada pessoa trava uma batalha contra o relógio e também contra suas próprias limitações. Sob a batuta da diretora Daniela Ocampo (redatora da série Os Caras de Pau, da Globo), que assina o texto em parceria com a dramaturga e roteirista Ana Paula Botelho, ALEXANDRA RICHTER explora esse universo do dia-a-dia na comédia Minimanual de Qualidade de Vida. A peça estreia dia 7 de março, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Jaraguá, depois de fazer temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Belo Horizonte.
Na trama, Angelina Pimenta é a palestrante que apresenta à plateia um livro com objetivo de otimizar o tempo das pessoas, torná-las melhor informadas, manter corpo e mente em harmonia; enfim, toda uma sorte de requisitos ‘fundamentais’ para a tão almejada felicidade.
No cenário, a atmosfera de uma apresentação de palestra é enfatizada por um telão que auxilia Angelina Pimenta em suas dicas do minimanual. Os recursos multimídia - projeções, animações e narração - reforçam os momentos cômicos da peça. Os vídeos - assinados pelos irmãos Vilarouca - contam com narração de Marcelo Adnet. A dupla de humoristas Leandro Hassum e Marcius Melhem faz participação especial, interpretando os ex-chefes da protagonista . O figurino é de Patrícia Muniz, a iluminação é de Orlando Schaider e a trilha sonora de Paulo Mendes.
A personagem faz sua primeira apresentação e mostra, por meio e nuances, que não teve tempo de ler inteiro o Minimanual de Qualidade de Vida. No decorrer das cenas, passa a dar suas próprias dicas. No capítulo sobre como enfrentar o trânsito, fala que é bom contratar um professor de mandarim, pois a China é o país da vez, está bombando. Com o tempo parado dentro do carro, dá para aprender outro idioma numa boa. “Angelina sempre enfatiza que FIB (Felicidade Interna Bruta) é melhor do que PIB (Produto Interno Bruto). É um papel hilário”, diz a atriz.