Um musical de bolso sobre encontros e desencontros de um casal. Uma comédia romântica, costurada por clássicos da música francesa. Nós sempre teremos Paris é um pocket de 50 minutos com 3 músicos ao vivo tocando percussão, violão, baixo, piano e acordeon. Depois de 1 ano consecutivo de apresentações nos palcos cariocas seguido de turnê por 6 cidades e uma nova temporada no Rio, o espetáculo realiza sua primeira temporada em São Paulo. A partir do dia 14 de fevereiro no Teatro Raul Cortez, a peça produzida pela Barata Comunicação com o texto de Artur Xexéo, também responsável pela escolha do repertório e pelas versões, tem a direção de Jacqueline Laurence, e no elenco Françoise Forton e Aloisio de Abreu. “Na minha cabeça, a peça está muito ligada a São Paulo. Quando elaborei o repertório, fui atrás das canções francesas que ouvia na adolescência, e a minha adolescência foi passada em São Paulo. Nas festinhas, a gente dançava ao som de Alain Barriere e Gilbert Bécaud e Sylvie Vartan. O repertório mais antigo eu conheci nos shows com veteranos da canção francesa que aconteciam no teatro Record e, depois, eram exibidos pela TV Record. Maurice Chevalier, Charles Aznavour, Josephine Baker, conheci todos em São Paulo”, revela o autor.
Com apenas um figurino para cada ator, cenário modesto composto por 2 mesas e 4 cadeiras e uma luz singela ambientando a cena que se passa num café parisiense, Nós sempre teremos Paris aposta na simplicidade e na despretensão.
O espetáculo que começou de forma independente, isto é, sem patrocínio, iniciou sua trajetória em setembro de 2012 no horário alternativo (terças e quartas) e com previsão de ficar somente seis semanas em cartaz. Devido ao sucesso de público e crítica, após algumas semanas a peça passou a ser apresentada também as quintas e logo foi para o horário nobre no Teatro Leblon. Desde então foram 12 meses consecutivos de temporada carioca, parte dela realizando entre 5 e 6 apresentações por semana. Em seguida a peça realizou turnê por diversas cidades como Curitiba, Brasília, Vitória, entre outras, e se despediu do Rio com uma curta temporada.
Através do patrocínio do Banco Itaú, o espetáculo que combina romance e humor, estará pela primeira vez na capital paulista e marca também a estreia de Artur Xexéo como autor na cidade.
Françoise Forton, que completa 45 anos de carreira e deu vida à Gigi na novela da TV Globo “Amor à Vida”, fala sobre sua expectativa para a temporada paulista: “Morei em São Paulo, fui da primeira formação do grupo “Os Fodidos Privilegiados” do Abujamra, então adoro a cidade. São Paulo é uma praça importante, tem uma riqueza cultural enorme. É muito bom realizar esse sucesso, que é o Paris, no Teatro Raul Cortez, depois de um outro trabalho de sucesso como foi a novela. Estou muito feliz. Acredito muito nesta temporada, acho que vai ser do gosto do paulistano”. Aloisio de Abreu, autor do musical de sucesso “Cazuza – Pro dia nascer feliz”, comenta: "O repertório do espetáculo tem clássicos da música francesa e é incrível como a popularidade dessas canções atravessou gerações. É essa geração - e as mais novas - que vemos todas as noites no teatro, curtindo e se emocionando com as letras e melodias. O público paulista gosta de musicais e tenho certeza que vai embarcar no clima de romance do espetáculo. Espero ficar um bom tempo por aqui. Sou um artista de temporadas longas e fiel a elas. Estou torcendo para que a peça em São Paulo seja uma linda e duradoura história de amor".
Com o nome retirado de uma das mais célebres frases do cinema mundial – a cena final de Casablanca – e ambientada num café no Boulevard Montparnasse, Nós Sempre Teremos Paris é embalada pelo repertório francês mais amoroso do século XX. Na cena, os atores cantam canções francesas como “C’est si bom”, “La vie en rose” e até uma versão de “Garota de Ipanema”. Com uma instrumentação mais intimista aliada às músicas que climatizam a cena, o espetáculo conta a história dos encontros e desencontros de um casal.
No espetáculo as personagens brasileiras, que não falam francês, tiveram um encontro casual durante uma viagem de turismo a Paris, passaram uma tarde juntos e perceberam que tinham vários interesses em comum. Vinte anos depois, sem contato algum, voltam ao mesmo café de Paris onde se conheceram na expectativa de um reencontro e de, enfim, retomar o que poderia ser uma história de amor.
No período em que estiveram afastados um do outro, mantiveram uma ligação com aquela tarde através de clássicos que formam a trilha sonora de suas vidas em Nós Sempre Teremos Paris.
“Uma peça deliciosa. Simples e charmoso, texto de Artur Xexéo sobre encontros e desencontros de um casal, dirigido por Jacqueline Laurence, deixa um gostinho de ‘quero mais’” - Bárbara Heliodora