A busca pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no Brasil é respaldada por leis específicas, como a Lei 12.764 de 2012 e a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015). Essas legislações não apenas proíbem a recusa injustificada na contratação, mas também estabelecem diretrizes para a promoção de igualdade de oportunidades. Além disso, a proteção se estende aos pacientes, garantindo que não haja carências em virtude do diagnóstico de deficiência.
Recusa na Contratação e Recursos Legais:
Quando ocorre recusa injustificada na contratação de pessoas com deficiência, existem mecanismos legais para garantir o cumprimento das normativas. Um caminho é acionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de uma reclamação. Alternativamente, a via judicial também está disponível para assegurar o direito à contratação. A efetividade desse processo pode variar, mas tais medidas são essenciais para combater qualquer forma de discriminação.
A especialista Dra. Patricia Fernandes destaca que, na troca de planos de saúde, é prudente solicitar a carta de permanência ou a carta de portabilidade. Esses documentos são fundamentais ao aderir a um novo plano, garantindo uma transição suave e respeitando os direitos do beneficiário.
Proteção do Paciente: Carências e Deficiências:
Além das garantias relacionadas à contratação, a legislação assegura direitos aos pacientes com deficiência no que diz respeito a períodos de carência em planos de saúde. É enfatizado que não deve haver qualquer tipo de carência devido ao diagnóstico de deficiência. Isso significa que, ao aderir a um plano de saúde, a pessoa com deficiência não deve enfrentar obstáculos temporais para receber cobertura para seus cuidados de saúde.
Essa cláusula específica reforça o compromisso legal em garantir o acesso imediato a serviços de saúde, reconhecendo a importância de atender prontamente às necessidades específicas de pacientes com deficiência.
Conclusão:
A interseção entre a legislação trabalhista e de saúde cria um arcabouço legal robusto que visa proteger os direitos das pessoas com deficiência em diversos aspectos da vida. Ao entender e utilizar esses recursos legais, é possível não apenas garantir a inclusão no ambiente de trabalho, mas também assegurar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, sem obstáculos burocráticos desnecessários. A aplicação efetiva dessas leis contribui não apenas para o cumprimento de normativas, mas para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
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