Desde sua estreia em janeiro de 2013, com direção de Otávio Martins, a primeira comédia do dramaturgo Franz Keppler foi um dos grandes sucessos do ano, sempre com casa lotada e sucesso de público e crítica. Divórcio conta a história de um ex-casal de advogados que se reencontra numa ação de divórcio, onde um jogador de futebol e uma modelo se digladiam alegando os mesmos motivos que os deles quando optaram pela separação.
Divórcio! é uma comédia que mergulha no universo dos grandes casamentos e separações que movimentam não só milhões de reais, como também a mídia e o público, ávidos por informações sensacionalistas.
O ex-casal de advogados Cecília (Suzy Rêgo) e Jurandir (José Rubens Chachá), se divorciou há alguns anos e, desde então, nunca mais se viram. O hilário reencontro entre eles se dá por motivos profissionais, numa ação de divórcio de outro casal, a candidata a celebridade Bruna Prado (Renata Brás) e o jogador de futebol Cacau Melo (Pedro Henrique Moutinho). Cecília representa o jogador, enquanto Jurandir representa a modelo. No entanto, as queixas de seus clientes são exatamente as mesmas que faziam um do outro. Agora, Cecilia se vê obrigada a defender seu cliente com os mesmos argumentos que seu ex-marido, assim como Jurandir defende sua cliente com os mesmos argumentos litigiosos de sua ex-mulher.
“Eles estão sempre em momentos de vida diferentes, o que torna a relação entre eles extremamente divertida”, afirma Franz Keppler, que aposta numa estrutura narrativa quase cinematográfica para traçar um divertido painel das novas relações que surgiram na primeira década deste século como também do universo das celebridades e dos casamentos instantâneos.
“O texto do Franz é delicioso, e moderniza a estrutura narrativa já conhecida da comédia de costumes”, diz o diretor Otávio Martins. “Para isso, escolhemos um elenco afinadíssimo, que conta com dois grandes atores da comédia brasileira pela primeira vez juntos, Suzy Rêgo e José Rubens Chachá.” Para completar o time, foram escalados Nathália Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho. Nathália já havia trabalhado com o diretor na comédia “Vamos?”, de Mário Viana, em 2010. “Nathália é uma excelente atriz, cujo timing de comedia provoca gargalhadas nos ensaios. Pedro Henrique Moutinho é o caçula da turma, extremamente talentoso e engraçado”, afirma o diretor.
DIVÓRCIO!
Teatro Fernando Torres (700 lugares)
Rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé.
Informações: 2227.1025
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br e telefone: 4003-1212
Bilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h. Sexta a Domingo, a partir das 14h.
Aceita todos os cartões de débito, crédito ou dinheiro. Não aceita cheque. Estacionamento no local R$ 20.
Sexta 21h30 | Sábado 21h | Domingo 19h
Ingressos: Sexta e Domingo R$ 40 | Sábado R$ 50
Duração: 75 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreou em 18 de janeiro de 2013
Reestreia dia 31 de janeiro de 2014
Ficha Técnica:
Texto Franz Keppler
Direção Otávio Martins
Elenco Suzy Rêgo, José Rubens Chachá,
Renata Brás e Pedro Henrique Moutinho
Assistente de direção Carol Bastos
Desenho de Luz Wagner Freire
Cenografia Marco Lima
Música Original Ricardo Severo
Figurino Marichilene Artisevskis
Fotografia Otávio Dias
Direção de Produção Ed Júlio
Produção Executiva Gabriel de Souza
Realização Baobá Produções Artísticas
Suzy Rêgo – Depois de uma breve interrupção em sua carreira, para realizar o sonho de ser mãe, Suzy Rêgo voltou a atuar em 2011 na novela “Morde e Assopra”, e em 2012 na novela “Amor Eterno Amor”, no papel da ciumenta Jáqui. Atriz de teatro e televisão fez parte de grandes sucessos como “Caixa2”, de Juca de Oliveira, e “Sete Minutos”, de Antônio Fagundes. Em “Divórcio!”, Suzy interpreta Cecília, uma bem sucedida advogada que se vê de frente ao ex-marido, justamente numa ação em que ambos se enfrentarão no tribunal.
José Rubens Chachá – Um dos maiores nomes da comédia paulista, Chachá é ator de teatro e televisão. No teatro, entre muitas peças em que participou, destacam-se suas interpretações em Antiga (1999); Acordes Celestinos (1999);Tarsila (2004); O Doente Imaginário (Molière); Comédia dos Erros; Mãe Corage; O Evangelho segundo Jesus Cristo. Em suas participações em TV, destacam-se “Um Só Coração”, em que interpretava Oswald de Andrade, “JK”, “O Astro” e mais recentemente, “Gabriela”, todas na TV Globo.
Pedro Henrique Moutinho – Quem olha para o ator Pedro Henrique Moutinho fatalmente pensa que se trata de um atleta, por sua excelente forma física. Ator essencialmente de teatro, Pedro Henrique Moutinho vem construindo uma elogiada carreira, em grandes espetáculos como “Rei Lear”, ao lado de Raul Cortez, “Apocalipse 1,11” aclamado espetáculo de Antonio Araújo, “O Encontro das Águas”, de Sergio Roveri, “Salmo 91”, de Dib Carneiro Neto, além de “Caligula”, de Albert Camus, “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues e recentemente “A Crônica da Casa Assassinada”, sob direção de Gabriel Villela.
Franz Keppler - Dramaturgo e jornalista, o paulistano Franz Keppler é o maior destaque da dramaturgia paulista em 2012, com as peças “Camille e Rodin” e “Córtex”, ambas ainda em cartaz. Suas primeiras peças, como “Nunca Ninguém Me Disse Eu Te Amo” e “Frames” tiveram enorme receptividade com a crítica, mas foi em “Camille e Rodin,” sob a direção de Elias Andreato, tendo no elenco Melissa Vettore e Leopoldo Pacheco, que obteve o primeiro grande sucesso de público. Em seguida, sob a direção de Nelson Baskerville e com Otávio Martins atuando, foi a vez da aclamada “Córtex”. Duas peças tão diferentes entre si quanto “Divórcio!”, onde Franz Keppler se envereda na comédia de costumes.
Otávio Martins - Ator e diretor, Otávio Martins é um dos nomes referenciais no teatro paulista. Dedicando-se à direção nos últimos dois anos, dirigiu Dalton Vigh e Tânia Khallil na comédia “Vamos?”, de Mário Viana, com enorme sucesso. Em seguida, dirigiu o denso “Circuito Ordinário”, peça de Jean-Claude Carrière com Denise Del Vecchio. Sua última direção foi “Pessoas Absurdas”, comédia de Alan Ayckbourn tendo um grande elenco, com Marcelo Airoldi e Ester Laccava. Em 2012, voltou a atuar na novela “Amor Eterno Amor”, em que fazia o carismático Gil, e estreou seu segundo monólogo, “Córtex”, elogiada montagem com texto de Franz Keppler e direção de Nelson Baskerville. Duas vezes indicado ao prêmio Shell pelo monólogo “A Noite Antes da Floresta” e pelo drama “Sideman”, ganhou o grande prêmio Contigo! de teatro 2010, por este último trabalho.