Colunistas - Rodolfo Bonventti

Eterna Memória: Maria Freire

24 de Janeiro de 2014
Marina Freire em Tico Tico no Fubá 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alguns atores e atrizes passam a carreira inteira interpretando apenas papéis de coadjuvantes, sem nunca terem a oportunidade de ganharem um papel central, mas o fazem com tal brilhantismo que se tornam indispensáveis nos elencos. Esse foi o caso de Marina Freire, uma paulistana cujo verdadeiro nome era Marina da Cunha Freire Junqueira Franco e que se tornou uma das mais requisitadas atrizes do nosso cinema e da TV nos anos 50 e 60 e no início da década de 70.

Marina Freire em Sinha Moça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marina Freire começou a carreira no teatro pelas mãos do diretor Alfredo Mesquita no final dos anos 30 e foi uma das fundadoras do Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, talvez a mais importante “escola” do teatro que se fez em São Paulo nas décadas de 40 e 50. No teatro Marina Freire chegou a ganhar o Prêmio Governador do Estado como melhor atriz pela peça “”À Margem da Vida”.

Marina Freire em Floradas da Serra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No cinema, Marina estreou em 1952 na extinta Vera Cruz, se transformando em um dos principais nomes da Companhia e ali realizando filmes importantes como “Tico Tico no Fubá”; “Sinhá Moça”; “Esquina da Ilusão”; “A Família Lero-Lero” e “Floradas na Serra”. Também fez filmes com Mazzaropi: “Casinha Pequenina” e “O Puritano da Rua Augusta”.

A estréia na televisão foi na também extinta TV Tupi, ode participou de vários teleteatros, chegando às novelas em 1967 com “A Ponte de Waterloo” e no mesmo ano no elenco de “Estrelas no Chão”.

Marina Freire na TV Tupi nos anos 60

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No cinema, Marina fez com o mesmo brilho tanto mulheres ricas como pobres e na TV sempre foi de roubar a cena quando aparecia no ar. Fez ao todo 18 filmes, sendo o último deles “A Infidelidade ao Alcance de Todos” em 1973, e na televisão, participou de cinco novelas, sendo as três últimas: “Nino, o Italianinho”; “Toninho on the Rocks” e “A Fábrica”, de Geraldo Vietri, onde viveu Luiza, em 1971.

Marina Freire morreu na cidade de São Paulo, onde sempre viveu, aos 63 anos, em 1974, deixando um legado de bons trabalhos tanto no teatro como no cinema e na TV Tupi.

 

 

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