O que é considerado plágio? Como evitar cair nessa armadilha? Quais as consequências de incorrer nesse erro. É possível evitar cometê-lo durante a produção de um conteúdo?
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| Foto: Divulgação/ Pexels |
Bem, resumidamente, o plágio define-se como a “reprodução, total ou parcial, de um determinado conteúdo sem os devidos créditos ao autor”.
De igual maneira, considera-se plágio um texto reproduzido, total ou parcialmente, com créditos concedidos a outra pessoa. Assim como também ocorre quando você reproduz um determinado texto com as suas próprias palavras, levando a crer que trata-se de uma ideia sua. Nesse caso, configura-se como o “plágio de um conceito ou ideia”, especialmente quando você não faz a devida referência do autor.
Também nessa lista sobre o que é considerado plágio devemos elencar a transcrição de inúmeros parágrafos como uma espécie de “citação de uma outra citação”. Aqui também temos a configuração de um plágio, especialmente quando você também não cita o autor desse texto referenciado.
De fato, é bastante comum que em situações do dia a dia cometamos tais equívocos, algo que pode ser facilmente solucionado com o auxílio de um modificador de texto, por exemplo. De igual maneira, isso também acaba vez ou outra ocorrendo quando reproduzimos uma citação em um trabalho acadêmico. Porém, em todos estes casos, é bom saber que há a explícita configuração de um crime, devidamente apontado na Lei dos Direitos Autorais nº 9.610/98.
O que é considerado plágio e como evitar?
De fato, por mais que tomemos as nossas precauções no dia a dia, não será nada incomum escorregar aqui e ali com as suspeitas de um plágio. Portanto, tão ou mais importante que saber o que é considerado plágio é saber como evitar cair nessa perigosa armadilha.
Efetivamente, uma dica certeira para esses casos é pesquisar, pesquisar e pesquisar bastante, em fontes variadas e confiáveis. Além disso, desenvolva sempre o hábito de fazer uma leitura completa, duas ou três vezes, de forma a, de fato, interiorizar o conteúdo abordado.
Paralelamente a isso, sempre que for pego em dúvida sobre o que é considerado plágio ou não, dê preferência a escrever de novo o texto utilizando sinônimos, sendo essa ação geralmente conhecida como parafrasear texto. Ademais, habitue-se a citar o sobrenome do autor da obra, o ano da publicação e a página do trecho utilizado (como uma “citação direta”).
Similarmente a isso, sempre que tiver escrevendo, também habitue-se a reescrever tudo com as suas próprias palavras. Na prática, trata-se, aqui, de uma citação indireta, devidamente posta em prática com a citação do sobrenome do autor e a data da publicação do conteúdo. Isso geralmente é suficiente para que você tenha argumentos sólidos no caso de uma contestação judicial.
Do mesmo modo, se ainda continua em dúvida sobre se cometeu ou não plágio, lance mão de ferramentas como os “softwares geradores de referências”, por exemplo. Sem dúvida, eles são utilitaríssimos, principalmente porque guardam e coordenam referências de trabalhos científicos e obras acadêmicas. E eles fazem isso de acordos com as normas ISO, Vancouver, ABNT e demais NBRs.
Quais os riscos de se cometer plágio?
Como dissemos, é importante saber o que é considerado plágio, mas também como fugir dessa verdadeira enrascada de conteúdo. De fato, uma enrascada que pode até resultar na prisão do infrator, principalmente se já for veterano nesse tipo de prática condenável.
Infelizmente, por desconhecimento, muitos no meio acadêmico acabam cometendo plágio ao fazer seus trabalhos acadêmicos, independente de ser um trabalho complexo como um TCC até um simples resumo.
Com efeito, estamos falando aqui de uma infração seríssima, devidamente referenciada no Código Penal Brasileiro, em seu art. 184. Em suma, ele diz que está sujeito a multa ou detenção, de 3 a 12 meses, quem quer que “viole direitos do autor ou seus conexos”.
Já a “Lei dos Direitos Autorais” faculta ao plagiado o direito de apreender todo o material que foi produzido sob plágio. E mais: a suspensão de quaisquer publicidades e até mesmo o reembolso de todo e qualquer valor obtido com a venda dos conteúdos (arts. 102 e 103).
Por isso mesmo, é bom ficar atento. Plágio é crime! Logo, certifique-se de que toda as citações que puderem ser feitas, foram feitas. Ademais, desenvolva o hábito de sempre utilizar as suas próprias palavras durante a escrita de quaisquer trabalhos. Além disso, utilize estratégias como o uso de negritos, aspas e itálicos, como forma, inclusive, de avisar ao temível e implacável algoritmo do Google quais são as suas reais intenções com o conteúdo.
