Cultura - Teatro

Névoa – From White Plains

4 de Março de 2022

Teatro VIVO recebe a primeira montagem no Brasil do premiado texto “NÉVOA – FROM WHITE PLAINS” DE MICHAEL PERLMAN

A peça teatral “Névoa – From White Plains” de Michael Perlman texto premiado em 2013 no GLAAD Awards como “melhor peça off-Broadway”, terá agora sua primeira montagem no Brasil a partir do dia 08 de março no Teatro VIVO. Além da obra, o autor também é inédito por aqui. 

A montagem tem tradução de Jorge Minicelli e dirigida por Lavínia Pannunzio, aponta para temas importantes como cancelamento, suicídio, bullying e homofobia. O elenco é formado pelos atores Felipe Frazão, Felipe Hintze, Felipe Ramos, e Sidney Santiago Kuanza.  

O texto foi apresentado aos atores Felipe Hintze e Felipe Ramos, pelo tradutor Jorge Minicelli, que idealizaram a montagem junto com o produtor Luque Daltrozo. Depois de alguns anos buscando formas de produzir o espetáculo, e impedidos pelo agravamento da pandemia, o quarteto conseguiu finalmente viabilizar a montagem deste texto tempestivo e atual.  

Produzir um espetáculo que pudesse ser socialmente relevante, ao mesmo tempo em que proporciona entretenimento ao público foi o que atraiu Daltrozo, Hintze, Minicelli e Ramos a ‘Névoa - From White Plains’.  

‘Névoa’ é um espelho da sociedade atual, onde tudo que é diferente do status quo, da norma estabelecida, corre o risco de ser reprimido, censurado, eliminado. E, muitas vezes, aqueles confortavelmente dentro das normas se sentem confiantes para fazer piadinhas, praticar abusos, etc.. O bullying - a não aceitação do outro - responsável por tragédias entre crianças e adolescentes, famílias, e até no mundo corporativo é sofrido e praticado pelos personagens de ‘Névoa’, transpondo para o público a importância da empatia e da aceitação dentro do convívio com as diferenças. 

Ficha Técnica:

Texto: Michael Perlman  

Direção: Lavínia Pannunzio  

Tradução: Jorge Minicelli  

Idealização: Felipe Hintze, Felipe Ramos, Jorge Minicelli, Luís Henrique Luque Daltrozo 

Elenco: Felipe Hintze, Felipe Frazão, Felipe Ramos, Sidney Santiago Kuanza  

Cenografia: Mira Andrade e Thiago Fink 

Desenho de luz: Aline Santini  

Trilha sonora original: Rafael Thomazini 

Figurinos: Mari Mondino 

Assistente de direção: Mariana Leme 

Fotos de cena: Leekyung Kim 

Fotos redes sociais: João Fenerich 

Programação visual: Laerte Késsimos 

Assessoria de imprensa: Fabio Camara 

Cenotécnico: Almir Viana 

Operador de luz: Igor Sane 

Operador de som: Rafael Thomazini 

Produção executiva: Camila Bevilacqua  

Direção de produção: Luís Henrique Luque Daltrozo  

Realização: Daltrozo Produções  

SERVIÇO:

LOCAL: Teatro VIVO (Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi), 276 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. 

DATA: 08/03 até 30/03 (Terça e Quarta 20h)  

INGRESSOS: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia). Clientes Vivo Valoriza e Colaboradores Vivo tem 50% de desconto na compra de até 2 ingressos. 

INFORMAÇÕES: 11 3279-1520 

DURAÇÃO: 60 min 

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

EQUIPE:

Felipe Hintze - Ator e Idealizador 

Coleciona significativos trabalhos no teatro e na televisão. Atualmente esta no elenco da novela das 7 “Quanto Mais Vida Melhor” da Rede Globo. Na emissora fez “Verdades Secretas”, e “Malhação – Viva a Diferença”, ambas ganhadoras do Emmy, fez também “Dupla Identidade”, “O Sétimo Guardião” e participações em “Vade Retro” e “Bugados” Integrou o elenco da primeira série internacional da globo, “Supermax Internacional”, contracenando com Cecilia Roth. No cinema protagonizou os filmes “Matadores de Aliens” e “Consequências Paralelos”, ambos terão estreia no streaming em 2022. Participou dos longas “A Chance” de Maurício Eça e “A Despedida” de Marcelo Galvão. 

No teatro integrou o elenco de “Senhor das Moscas” cumprindo temporada no Teatro do Sesi Paulista com direção de Zé Henrique de Paula. Também fez as peças “A Toca do Coelho” dirigida por Dan Stulbach, “O Corte” dirigida por Daniel Lopes, ambas cumprindo temporada no teatro Faap. 

Felipe Ramos - Ator e Idealizador 

Ator formado pelo INDAC/ SP, com passagens pelo CPT de Antunes Filho e pelo Theatre du Soleil de Ariane Mnochkine. No teatro, sob a direção de Zé Henrique de Paula, integrou o elenco de “1984” em 2019, “O Senhor das Moscas” em 2017/18 e “Ou você poderia me beijar” em 2014/15, dentre outros trabalhos. Com direção de Eric Lenate, integrou o elenco de “Refluxo” em 2017 no teatro do SESI/SP, e “Teste de Turing” em 2016 no Centro Cultural São Paulo. Indicações pelos espetáculos “Curto-Circuito” em 2016 (APCA) e em 2013 por “O menino Lua” (ator revelação - FEMSA). No cinema, esteve no longa “Amores urbanos” dirigido por Vera Egito e “Magnata”, dirigido por Jhonny Araujo.  

Felipe Frazão – Ator 

Ator paulista formado pela SP Escola de Teatro. Participou de “Processo Julius Caesar”, da Cia dos Atores; “Meu Filho Só Anda Um Pouco Mais Lento”, de Rodrigo Portella; “Zaragata”, de Georgette Fadel; “Música Para Cortar Os Pulsos”, de Rafael Gomes; “Giz” e “Terra Papagalli”, ambos sob a direção de Marcelo Valle; “Próxima Parada” e “A Vida de Dr. Antonio contada Por ele mesmo”, dirigidos por César Augusto. Em 2016, foi indicado como melhor ator no 10º Prêmio Zilka Sallaberry pelo trabalho em “Todo Vagabundo Tem Seu Dia De Glória”, de Thiago Pach e Adren Alves. Na TV, interpretou Joílton em “Terminadores” (Band/TNT); Waldisney em “Santo Forte” (AXN); Neto no “Canal da História” do Canal Futura de Tom Hamburger; e Julio em “Todxs Nós” de Vera Egito e Daniel Ribeiro para a HBO. No cinema, esteve nos longas “O Diabo Mora Aqui”, como Luciano no longa de Dante Vescio e Rodrigo Gasparini;  “Minha Fama de Mau” (cinebiografia de Erasmo Carlos), como Arlênio dirigido por Lui Farias; “Música Para Morrer de Amor”, como Daniel no longa de Rafael Gomes; “Sem Pai Nem Mãe”, como Kiko no longa de André Klotzel; “Meu Álbum de Amores”, como o co-protagonista Felipe dirigido por Rafael Gomes a estrear agora em 2022; e em “Medusa” como Lucas, no longa de Anita Rocha da Silveira, que teve sua estreia no Festival de Cannes de 2021.  

Sidney Santiago Kuanza – Ator  

Ator formado pela EAD/ECA-USP. Fundador da Cia Os Crespos, que atua há 15 anos pesquisando o Teatro Negro Brasileiro. Premiado no cinema, atuou em várias novelas, seriados e minisséries, como o folhetim ganhador do EMMY “Caminho das Índias” e a minissérie “Segunda Chamada” - Prêmio APCA 2019 na TV Globo. Também integrou o elenco de “Escrava Mãe” na Record TV e da série  “A Vida Secreta dos Casais” da HBO, dentre outros trabalhos. No cinema, destacou-se em “Os 12 trabalhos” de Ricardo Elias, “Sequestro Relâmpago” de Tata Amaral, “O Novelo” de Claudia Pinheiro, “Lima Barreto ao Terceiro Dia”, de Luís Antônio Pilar, e mais. No Teatro, já foi dirigido por: Frank Castorff, Cibele Forjaz, Ulysses Cruz, Zé Henrique de Paula, José Fernando de Azevedo, Iacov Hilel, Rodrigo França, Marcelo Lazzarato. Atualmente, apresenta o Programa Papo (P)Reto, que acontece através do Instagram, em que entrevista figuras da arte, da política e da educação.  

Jorge Minicelli - Tradutor e Idealizador 

Formado em inglês e comunicação pela St George's University (Londres), trabalhou três anos como tradutor/ intérprete na sede da Record Internacional em Londres. Ainda pela Record Internacional, foi diretor e produtor de conteúdo audiovisual em Joanesburgo. Formou-se ator pelo INDAC em 2012, e trabalhou 2 anos como assistente de coordenação na mesma escola, sendo o organizador de 4 Mostras de Teatro. Entre 2008 e 2009, morou em Nova York, onde participou de 4 cursos livres (2 de atuação e 2 de produção cultural) na NYFA (New York Film Academy). Como ator, já participou de 10 espetáculos teatrais. Em 2011, fundou o Coletivo Goya juntamente com outros artistas independentes. Em 2014, traduziu, atuou e produziu de forma totalmente independente a peça 'Armadilha', de Ira Levin, que teve 3 temporadas durante 2014/15. Ainda em 2015, produziu a websérie Copan, vencedora do ProAc LGBT 2014. Em 2016, traduziu a peça "O Corte", de Mark Ravenhill, que ficou em cartaz no teatro FAAP nesse mesmo ano. Em 2017/8, traduziu e atuou na peça "Incógnito", de Nick Payne, pelo Festival Cultura Inglesa. Esse mesmo espetáculo realizou temporada nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade e foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, em que foi transduzido para audiovisual. Em 2021, participou do piloto da série “Olhar Indiscreto”, para a Netflix.   

Lavínia Pannunzio – Diretora 

4 X 4 TRÁGICAS – projeto áudio-visual-teatral – criação e direção; MICROALUCINAÇÕES AMOROSAS, de Amarildo Felix; A SERPENTE, de Nelson Rodrigues; UNFAITHFUL, de Owen MacCafferty; 3 MULHERES BAIXAS, de Emilio Boechat; CORA CORALINA, REMOVENDO PEDRAS E PLANTANDO FLORES, de Mauro Hirdes; COVIL DA BELEZA, de Eduardo Ruiz;  SERPENTE VERDE, SABOR MAÇÃ, de Jô Bilac; SONS DE FORA, de Lucas Lassen (audiovisual); CLAUSURA, de Gustavo Sol – vencedor do Edital de Co-Patrocínio para Primeiras Obras, do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso; PELOS ARES, de Pedro Guilherme – vencedor do 14º FESTIVAL DA CULTURA INGLESA; CHORÁVAMOS TERRA ONTEM À NOITE, de Eduardo Ruiz – indicado ao PRÊMIO SHELL DE MELHOR TEXTO – 2009; O RUFIÃO NAS ESCADAS, de Joe Orton; QUANDO EU ERA CRIANÇA, de Duílio Ferronato. Adaptou e dirigiu VELUDINHO e ERA UMA VEZ UM RIO de Martha Pannunzio – PRÊMIOS – APCA 2006 DE MELHOR ESPETÁCULO e MELHOR ATOR (p/ Ando Camargo); COCA-COLA FEMSA – 2006 DE MELHOR ESPETÁCULO, MELHOR DIREÇÃO e MELHOR CENÁRIO (p/ Márcio Vinícius) – além das 04 indicações para MELHOR TEXTO, MELHOR ATOR, MELHOR ILUMINAÇÃO E MELHOR FIGURINO; e PRÊMIO ESTÍMULO FLÁVIO RANGEL 2005. 

Luque Daltrozo - Diretor de Produção e Idealizador 

Produtor cultural desde 1982, realizou inúmeros trabalhos com teatro, música, dança, literatura e televisão. No teatro, produziu: “A tragédia e a comédia latino-americana”, com direção de Felipe Hirsch (Prêmios Shell, Bravo e Governador do Estado – Melhor Direção e Espetáculo) –  Teatro SESC Consolação, Teatro SESC Vila Mariana, Teatro Coliseu (Santos-SP), Teatro São Luiz (Lisboa, Portugal), Teatro Adelante Iberoamerikanisches Theaterfestival (Heidelberg, Alemanha), Theatro Municipal (Rio de Janeiro) e Teatro São Pedro (Porto Alegre/RS); “Refluxo”, com direção de Eric Lenate, (Prêmios Shell de Melhor Autor e Cenário) – Teatro do SESI/SP; “As Benevolentes”, com direção de Ulysses Cruz – Teatro Hebraica; “Extinção”, com direção de Denise Stoklos, Francisco Medeiros e Marcio Aurélio – Teatro SESC Consolação, Teatro Guairinha (Curitiba-PR); “Puzzle” com direção de Felipe Hirsch – Teatro Mousonnturm (Frankfurt, Alemanha), Teatro SESC Pinheiros, dentre outros. Em 2019, produziu os espetáculos “Fim”, com direção de Felipe Hirsch no Teatro Anchieta (SESC Consolação); “Mãe Coragem”, com direção de Daniela Thomas (Prêmio Shell de Melhor Direção), no Ginásio do SESC Pompéia, e “A Incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua vó desalmada”, com direção de Marco Antônio Rodrigues no Teatro Popular do SESI/SP. Em 2022, está em cartaz com “Língua Brasileira”, espetáculo de Tom Zé e Felipe Hirsch.

Comentários
Assista ao vídeo