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Filipe Toledo e Ítalo Ferreira são os primeiros cabeças de chave de billabong pro pipeline

31 de Janeiro de 2022

 

Filipe Toledo (esq.) e Ítalo Ferreira abrem a temporada do WSL Tour 2022 neste sábado, no Havaí. 
Crédito: ©WSL / Tony Heff
  • O vice-campeão mundial é o número 1 na abertura do WSL Tour 2022
  • Campeão olímpico passa a ser o número 2 com a saída de Medina
  • O também brasileiro Caio Ibelli vai substituir Medina em Pipeline
  • Prazo do evento começa neste sábado, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com

O vice-campeão mundial Filipe Toledo será o cabeça de chave número 1 do Billabong Pro Pipeline, que abre a temporada 2022 do World Surf League Championship Tour neste sábado, 29, no Havaí. E o campeão olímpico Ítalo Ferreira passa a ser o número 2, após a desistência de Gabriel Medina competir nesta primeira etapa do ano. O tricampeão mundial será substituído por Caio Ibelli, que perdeu sua vaga na elite dos melhores do mundo no ano passado. O fuso horário do Havaí é de 7 horas a menos, então, se a primeira chamada para o início do evento for marcada para às 8 horas em Pipeline, serão 15 horas no Brasil, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.

O Brasil fez sua melhor temporada na divisão de elite do esporte no ano passado. Pela primeira vez na história, o topo do ranking da World Surf League foi dominado por brasileiros, com Gabriel Medina em primeiro lugar, Filipe Toledo em segundo e Ítalo Ferreira em terceiro. Além disso, cinco dos sete últimos títulos mundiais foram vencidos pelos brasileiros. Medina foi o campeão em 2014, 2018 e 2021, Adriano de Souza em 2015 e Ítalo em 2019. Apenas o havaiano John John Florence conseguiu impedir a hegemonia, sendo o número 1 do mundo em 2016 e 2017.

Apesar do desfalque do tricampeão mundial, a “seleção brasileira” da WSL continua muito forte para iniciar a temporada 2022, com o campeão olímpico e vencedor da etapa de Pipeline em 2019, Ítalo Ferreira, Filipe Toledo vice-campeão mundial de 2021, Deivid Silva, Jadson André, Miguel Pupo, os novatos na elite, Samuel Pupo e João Chianca e a atual vice-campeã mundial, Tatiana Weston-Webb. Além deles, tem Caio Ibelli entrando na vaga de Medina.

Caio será o primeiro a competir no Billabong Pro Pipeline. Ele está escalado na terceira das doze baterias da primeira fase, com os australianos Morgan Cibilic e Connor O´Leary. Nesta rodada inicial, os dois melhores de cada confronto avançam para a terceira fase, mas os últimos colocados têm outra chance de classificação na repescagem. Dois peruanos também vão representar a América do Sul neste primeiro desafio do WSL Championship Tour 2022.

Um deles é Miguel Tudela, convidado pela Billabong para participar da abertura da temporada. Ele está na quinta bateria, encabeçada pelo campeão olímpico e desta etapa de Pipeline em 2019, Ítalo Ferreira. Um novato na elite é o outro adversário, Callum Robson, da Austrália. Na disputa seguinte, estreia o cabeça de chave número 1 e atual vice-campeão mundial, Filipe Toledo, contra um reforço na seleção brasileira da WSL esse ano, Samuel Pupo, e o havaiano Ivan Florence, que está substituindo o contundido Ryan Callinan, da Austrália.

Depois da apresentação dos primeiros cabeças de chave do Billabong Pro Pipeline, tem o irmão mais velho do Samuca, Miguel Pupo, entrando na oitava bateria com o português Frederico Morais e o australiano Jackson Baker. Na nona, é Brasil em dose dupla com Jadson André e outro estreante na elite, João Chianca, o Chumbinho, enfrentando o atual campeão da etapa de Pipeline, John John Florence. Na décima, mais um novato, Lucca Mesinas, do Peru, enfrenta o australiano Jack Robinson e o maior ídolo do esporte, Kelly Slater. E Deivid Silva fecha a primeira fase contra o italiano Leonardo Fioravanti e o americano Nat Young.

Estreia no CT feminino – Pela primeira vez na história do World Surf League Championship Tour, uma etapa feminina será disputada junto com a masculina nos tubos de Banzai Pipeline. Em dezembro de 2020, algumas mulheres chegaram a competir no maior palco do esporte, no encerramento do evento iniciado na praia de Honolua Bay, na ilha de Maui. A brasileira Tatiana Weston-Webb ganhou a primeira bateria do CT feminino em Pipeline e foi barrada depois, pela pentacampeã mundial Carissa Moore nas semifinais.

A havaiana perdeu a decisão do Maui Pro para a australiana Tyler Wright, mas terminou a temporada conquistando seu segundo título mundial consecutivo, na melhor de três baterias disputadas com Tatiana Weston-Webb na estreia do Rip Curl WSL Finals em Lower Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. Pelo segundo ano seguido, a surfista nascida no Rio Grande do Sul que cresceu morando no Havaí, é a única representante do Brasil e da América no grupo das 17 surfistas que formam a elite feminina da World Surf League.

Tatiana fará sua primeira apresentação como vice-campeã mundial, na segunda bateria contra duas havaianas, Malia Manuel e uma das cinco estreantes no CT 2022, Gabriela Bryan. As outras novatas são as também havaianas Bettylou Sakura Johnson e Luana Silva e as australianas India Robinson e Molly Picklum. É maior renovação na elite dos últimos anos e todas são bem jovens ainda, com menos de 21 anos de idade.

Covid-19 – A saúde e segurança dos atletas, funcionários e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde locais, para implementar um protocolo mais completo possível para a proteção de todos em relação ao COVID-19. Os procedimentos incluem triagem antes do evento, testes contínuos e controle para a circulação mínima de pessoas no local da competição.

Transmissão ao vivo – O Billabong Pro Pipeline será realizado com o patrocínio da Billabong, Red Bull, Expedia, Shiseido, Oakley, Hidro Flask, Flying Embers, Spectrum, 805 e Pura Vida. O prazo da etapa de abertura do World Surf League Championship Tour 2022 começa neste sábado,  29, e será transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com, pelo aplicativo da WSL, pelo YouTube da World Surf League e pelos canais do Sportv e Globoplay no Brasil.

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:

1.a: Jordy Smith (AFR), Ezekiel Lau (HAV), Owen Wright (AUS)

2.a: Griffin Colapinto (EUA), Liam O´Brien (AUS), Matthew McGillivray (AFR)

3.a: Morgan Cibilic (AUS), Connor O´Leary (AUS), Caio Ibelli (BRA)

4.a: Conner Coffin (EUA), Jake Marshall (EUA), Barron Mamiya (HAV)

5.a: Ítalo Ferreira (BRA), Callum Robson (AUS), Miguel Tudela (PER)

6.a: Filipe Toledo (BRA)Samuel Pupo (BRA), Ivan Florence (HAV)

7.a: Kanoa Igarashi (JPN), Seth Moniz (HAV), Carlos Munoz (CRI)

8.a: Frederico Morais (PRT), Miguel Pupo (BRA), Jackson Baker (AUS)

9.a: John John Florence (HAV), Jadson André (BRA)João Chianca (BRA)

10: Jack Robinson (AUS), Kelly Slater (EUA), Lucca Mesinas (PER)

11: Kolohe Andino (EUA), Ethan Ewing (AUS), Imaikalani Devault (HAV)

12: Leonardo Fioravanti (ITA), Deivid Silva (BRA), Nat Young (EUA)

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:

1.a: Sally Fitzgibbons (AUS), Courtney Conlogue (EUA), Molly Pickum (AUS)

2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Gabriela Bryan (HAV), Malia Manuel (HAV)

3.a: Carissa Moore (HAV), Brisa Hennessy (CRI), Moana Jones Wong (HAV)

4.a: Johanne Defay (FRA), Isabella Nichols (AUS), Luana Silva (HAV)

5.a: Stephanie Gilmore (AUS), Tyler Wright (AUS), India Robinson (AUS)

6.a: Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Bettylou Sakura Johnson (HAV)

Sobre a World Surf League: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo. Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave. Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System. A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, afim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo. Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com

 

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