Temporada lírica terá 11 títulos, incluindo a estreia mundial de uma encomenda. Programação contempla ainda homenagens a Semana de Arte Moderna e ao Bicentenário da Independência, espetáculos de balé, concertos sinfônicos e de música de câmara
Crédito: Heloísa Bortz |
O Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, gerido pela organização social Santa Marcelina Cultura, anuncia a Temporada 2022. Dentro da série lírica serão onze títulos: La Serva Padrona e Livietta e Tracollo, de Giovanni Battista Pergolesi, Os Capuletos e os Montéquios, de Vincenzo Bellini, West Side Story, de Leonard Bernstein, Palestra sobre Pássaros Aquáticos, de Dominick Argento, Ópera dos Três Vinténs, de Kurt Weill, Ariadne em Naxos, de Richard Strauss, Viva La Mamma, de Gaetano Donizetti, El Barberillo de Lavapiés, de Francisco Asenjo Barbieri e a estreia mundial da encomenda feita pela Santa Marcelina Cultura: O Canto do Cisne, de Leonardo Martinelli, além do espetáculo com os três títulos produzidos pelo Atelier de Composição Lírica.
“Dois eixos se definem dentro da programação lírica de 2022. O primeiro eixo da temporada é a trilogia dos amores impossíveis, que traz títulos que retratam com linguagens musicais distintas o drama dos amantes que não conseguem viver juntos seu amor. A trilogia contempla Os Capuletos e os Montéquios, de Bellini, West Side Story, de Bernstein, e Ariadne em Naxos, de Strauss. Já o segundo eixo da programação reforça as decisões artísticas dos últimos anos feitas desde que a Santa Marcelina Cultura assumiu a gestão do Theatro São Pedro. A ênfase continua sendo privilegiar o repertório barroco, clássico e do bel canto, e a escolha dos títulos mais contemporâneos e de encomendas de obras. Dentro deste eixo teremos dois intermezzi de Giovanni Pergolesi, a universal e imortal La Serva Padrona, de 1733, e a menos conhecida, mas absolutamente encantadora, Livietta e Tracollo, composta no ano seguinte. O eixo contempla ainda duas obras com libretos adaptados de Anton Tchekhov: a primeira audição mundial de O Canto do Cisne, de Leonardo Martinelli e Palestra sobre Pássaros Aquáticos, de Dominick Argento”, afirma Paulo Zuben, diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura.
A temporada lírica da Orquestra do Theatro São Pedro inicia no mês de março com o programa duplo La Serva Padrona e Livietta e Tracollo, do compositor italiano do período barroco Giovanni Battista Pergolesi (1710 - 1736). A direção musical é de Luis Otavio Santos, especialista em música antiga. A direção cênica é de Mauro Wrona, Duda Arruk assina o cenário, Mirela Brandi a iluminação, Paula C Paula Gascon, o figurino e Tiça Camargo o visagismo. O elenco é formado por Saulo Javan, (Tracollo/Uberto), Marília Vargas (Livietta/Serpina) e Felipe Venâncio (Facenda/Vespone). As récitas acontecem em 17, 18, 19 e 20 de março.
A temporada prossegue com outro título de um compositor italiano: Capuletos e Montéquios, de Vincenzo Bellini (1801-1835), que será apresentada em abril, em oito récitas. Com libreto de Felice Romani, a ópera não se baseia no famoso texto de Shakespeare, mas em uma fonte italiana da história. Estreada em 1830, no Teatro La Fenice, de Veneza, a obra é um dos maiores sucessos do compositor, e tem como particularidade o fato de os dois protagonistas serem interpretados por mulheres: Julieta por uma soprano, e Romeu por uma mezzo-soprano. Vincenzo Bellini é considerado um dos maiores expoentes do bel-canto, ao lado de Gioachino Rossini e Gaetano Donizetti.
A produção tem direção cênica de Antônio Araújo, fundador do Teatro da Vertigem e diretor artístico da MIT – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo. A direção musical é de Alessandro Sangiorgi que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro. A montagem conta ainda com a participação do Coral Jovem do Estado. No elenco, destaque para Denise de Freitas e Carla Cottini, que interpretam, respectivamente, Romeu e Julieta. Completam o elenco Aníbal Mancini (Teobaldo), Douglas Hann (Lorenzo) e Anderson Barbosa, baixo (Capelio).
A paixão de Romeu e Julieta volta ao palco do Theatro São Pedro, mas sob um ângulo diferente: com uma montagem original de West Side Story, de Leonard Bernstein (1918-1990). Serão ao todo 25 récitas, entre os meses de julho e agosto. Estreada em 1957, é reconhecida até hoje como um dos maiores títulos da história da Broadway, e conta uma versão atualizada da história de Romeu e Julieta – em um bairro marcado pelo conflito entre gangues de rua, Tony, um trabalhador branco, e Maria, uma jovem garota porto-riquenha, vivem um amor visto como impossível pela sociedade. Nascido em Nova York, Leonard Bernstein foi uma das principais personalidades da música do século XX, atuando como compositor, maestro, pianista e educador. Foi diretor musical da Filarmônica de Nova York entre 1958 e 1969 – período em que se dedicou à popularização do repertório clássico – e regeu as maiores orquestras do mundo. A direção musical é de Cláudio Cruz, a direção artística fica por conta de Charles Möeller e Cláudio Botelho.
No mês de agosto, o Theatro São Pedro apresenta mais um programa duplo, desta vez, com libretos inspirados em obras do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860- 1904). A estreia mundial de O Canto do Cisne, ópera encomendada pela Santa Marcelina Cultura ao compositor Leonardo Martinelli (1978- ) e Palestra sobre Pássaros Aquáticos, do norte-americano Dominick Argento (1927 - 2019). Composta em 1974, Palestra sobre PássarosAquáticos foi inspirada na peça Os Males do Tabaco, de Tchekhov.
Com direção musical de Gabriel Rhein-Schirato, direção cênica de Livia Sabag, a montagem tem cenário de Renato Theobaldo, figurino de Marcelo Marques, iluminação de Valéria Lovato, e visagismo de Emi Sato. O elenco conta com os experientes cantores: Eliane Coelho (A atriz), Mauro Wrona (O velho ponto) e Lício Bruno (Palestrante). As récitas acontecem nos dias 18, 19, 20 e 21 de agosto.
Em setembro é a vez de subir ao palco do Theatro São Pedro outro título composto por Kurt Weill com libreto de Bertold Brecht: a Ópera dos Três Vinténs, que teve a estreia mundial em Berlim no dia 31 de agosto de 1928, duzentos anos depois da première da obra em que foi baseada: a Ópera do Mendigo (The Beggar’s Opera), de John Gay, de 1728.
A montagem terá direção musical de Ira Levin e direção cênica de Alexandre Dal Farra. No elenco: Leonardo Neiva (Mac), Lina Mendes (Polly), Luisa Francesconi (Jenny), Homero Velho (Peachum) e Juliana Taino (Ms. Peachum). Com quatro récitas, a estreia será no dia 01 de setembro.
Já no mês de outubro é a vez do espetáculo composto pelos três títulos produzidos pelo Atelier de Composição Lírica, programa que tem como objetivo fomentar a composição de obras operísticas inéditas
Para encerrar a temporada lírica da Orquestra do Theatro São Pedro, o título escolhido foi Ariadne em Naxos, de Richard Strauss (1864-1949), Com uma estrutura pouco convencional, a obra conta a história de um compositor trabalhando na encomenda de uma ópera – o primeiro ato, chamado de “prólogo”, mostra o autor às voltas com as exigências de seu patrão, e uma repentina paixão pela atriz Zerbinetta; no segundo, a ópera propriamente dita é apresentada, reunindo elementos de uma ópera séria com cenas cômicas, em que a história do prólogo se mistura com cenas clássicas da história da princesa grega Ariadne. Richard Strauss é, ao lado de Gustav Mahler, o maior representante do romantismo tardio alemão. Com uma extensa produção musical, Strauss se destacou especialmente na composição de poemas sinfônicos como Don Juan, Assim Falou Zaratustra e Dom Quixote, e óperas como Salomé, Elektra e O Cavaleiro da Rosa. A direção musical é do regente alemão Felix Krieger, e a direção cênica é do argentino Pablo Maritano. Um dos destaques do elenco é a soprano Eiko Senda, no papel de Ariadne. Completam o elenco: os tenores Eric Herrero como Baco, e Giovanni Tristacci como Scaramuccio; Vinicius Atique como Arlequim. Além de Luisa Francesconi (Compositor), Santiago Martinez, (Brighella), Cintia Cunha (Echo), Tatiane Reis (Naiad), Fernanda Nagashima (Dryad) e Luiz Pateow (Mordomo). A montagem estreia no dia 18 de novembro. Ao todo serão oito récitas.
ACADEMIA DE ÓPERA EORQUESTRA JOVEM DO THEATRO SÃO PEDRO
Com o intuito de possibilitar o desenvolvimento artístico de jovens cantores e instrumentistas, o Theatro São Pedro promove performances de artistas em formação. Os dois grupos de estudantes ligados ao teatro, a Academia de Ópera e a Orquestra Jovem do Theatro São Pedro realizam duas montagens originais em 2022, cada uma com quatro récitas.
A primeira será a ópera Viva La Mamma, do italiano Gaetano Donizetti (1797 - 1848), que será apresentada no mês de junho com direção musical de André Dos Santos e direção cênica de Julianna Santos. Em outubro é a vez da Academia e da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro apresentarem El Barberillo de Lavapiés, uma zarzuela do compositor espanhol Francisco Asenjo Barbieri (1823 - 1894).
Além das duas montagens inéditas, a Academia de Ópera do Theatro São Pedro realiza ainda um recital, nos dias 26 e 27 de novembro, inspirado na Semana de Arte Moderna, com autores brasileiros e estrangeiros que permeiam o modernismo.
ESPETÁCULOS DE BALÉ
A parceria entre o Theatro São Pedro e a São Paulo Companhia de Dança vai homenagear a Semana de Arte Moderna com criações que dialogam com os pensamentos de artistas do período e com trabalhos que partem da fusão de diferentes linguagens artísticas para reinterpretar, à luz do século XXI, os ares de inovação deixados pelos ventos modernistas.
O primeiro programa, que será apresentado no mês de maio, contempla duas coreografias. A primeira Di, coreografia inédita de Miriam Druwe, se inspira na imaginação e no lirismo da obra de Di Cavalcanti (1897-1976) e na peça Choros nº 6, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Artistas que manifestam impressões do Brasil a partir de um pensamento modernista.
A segunda parte do espetáculo apresenta Madrugada (2021), de Antônio Gomes, embalada pelas Valsas de Esquina, de Francisco Mignone (1897-1986) com orquestração de Rubens Ricciardi. A direção musical e regência é de Cláudio Cruz.
O segundo programa da Orquestra do Theatro São Pedro com a São Paulo Companhia de Dança também apresenta duas coreografias: Um Sopro..., de Henrique Rodovalho, com cenário e figurinos de Fábio Namatame inspirada nos desenhos de Flávio de Carvalho (1899-1973) para o balé A Cangaceira, do antológico Balé do IV Centenário.
Em seguida, é a vez de Infinitos Traçados (2021), obra idealizada a partir de muitos olhares que traz para a cena sensações e emoções humanas em um espaço pontilhado de luz e sombra. O espetáculo conta com direção de Inês Bogéa concepção e direção cênica de William Pereira e direção musical de Ricardo Balestero.
CONCERTOS SINFÔNICOS
Em 2022, a Orquestra do Theatro São Pedro comemora o Bicentenário da Independência com dois concertos em maio sob regência de Ricardo Kanji e participação do Coral Jovem do Estado. No programa composições de Dom Pedro I, Marcos Portugal, Padre José Mauricio e Sigismund Neukomm.
O segundo programa da Orquestra acontece em setembro e traz o maestro Ira Levin e a cantora Denise de Freitas como convidados. O repertório é formado por peças dos austríacos Joseph Haydn e Arnold Schoenberg e do compositor tcheco Jan Václav Vorísek.
Fechando a temporada, em dezembro, a Orquestra do Theatro São Pedro e a Academia de Ópera apresentam um concerto de fim de ano, sob regência de André Dos Santos com trechos e árias de óperas como As Alegres Comadres de Windsor de Carl Otto Nicolai e La Rondine, de Rossini.
TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARA
A temporada de música de câmara reunirá trinta apresentações com artistas brasileiros convidados, músicos da Orquestra do Theatro São Pedro e cantores da Academia de Ópera. A programação vai comemorar o Bicentenário da Independência e a o Centenário da Semana de Arte Moderna. Entre os convidados estão músicos como Ricardo Kanji, Guilherme Camargo, Edmundo Hora, André Micheletti e Juliano Buosi.
A temporada terá ainda uma programação sob direção musical do pianista Ricardo Ballestero que propõe criar um percurso entre dois importantes ciclos temporais: o primeiro, de 1822 a 1922, que perpassa desde a Independência do Brasil até a Semana de Arte Moderna; e o segundo, de 1922 até 2022, refletindo sobre as inquietações que o movimento modernista discutiu e as respectivas transformações que ecoaram nas artes até a atualidade.
Outro destaque da programação é a série de concertos e palestras: Semana de Arte Moderna: passado, presente e futuro (1922-2022) que terá a curadoria de Camila Fresca.
_____________________________
THEATRO SÃO PEDRO | TEMPORADA 2022
TENPORADA LÍRICA | ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
LA SERVA PADRONA
DE GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI
Libreto de Gennaro Federico
LIVIETTA E TRACOLLO
DE GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI
Libreto de Tommaso Mariani
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Luis Otavio Santos, direção musical
Mauro Wrona, direção cênica
Duda Arruk, cenografia
Mirela Brandi, iluminação
Paula Gascon, figurino
Tiça Camargo, visagismo
Elenco
Saulo Javan, baixo-barítono (Tracollo/Uberto)
Marília Vargas, soprano (Livietta/Serpina)
Felipe Venâncio, papel mudo (Facenda/Vespone)
Récitas: 17, 18, 19 e 20 de março,
Quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
OS CAPULETOS E OS MONTÉQUIOS
DE VINCENZO BELLINI
Libreto de Felice Romani
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
CORAL JOVEM DO ESTADO
Alessandro Sangiorgi, direção musical
Antonio Araujo, direção cênica
Guilherme Bonfanti, iluminação
Antonio Duran e Silvia Fernandes, dramaturgismo
Elenco
Denise Freitas, mezzo-soprano (Romeo)
Carla Cottini, soprano (Giulietta)
Aníbal Mancini, tenor (Teobaldo)
Douglas Hann, barítono (Lorenzo)
Anderson Barbosa, baixo (Capelio)
Récitas: 15, 17, 20, 22, 24, 27, 29 de abril e 1 de maio
quartas e sextas às 20h, domingos às 17h
*-*-*
WEST SIDE STORY
DE LEONARD BERNSTEIN
Libreto de Arthur Laurents e letras de Stephen Sondheim
versão em português de Claudio Botelho e Charles Möeller
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Claudio Botelho e Charles Möeller, direção artística
Cláudio Cruz, direção musical
Mariana Barros, coreografia
Rogério Falcão, cenografia
Fabio Namatame, figurino
Paulo Medeiros, iluminação
Elenco
Giulia Nadruz, Maria
Beto Sargentelli, Tony
Ingrid Gaigher, Anita
Andre Torquato, Riff
Guilherme Logullo, Bernardo
Récitas: 8, 9, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de julho;
2, 3, 4, 5, 6 e 7 de agosto;
quartas às 15h,
terças, quintas, sextas e sábados às 20h,
domingos às 17h
*-*-*
O CANTO DO CISNE
LEONARDO MARTINELLI
libreto de Lívia Sabag, adaptado da peça homônima de Anton Tchékhov
PALESTRA SOBRE PÁSSAROS AQUÁTICOS
DOMINICK ARGENTO
libreto de Dominick Argento, adaptado da peça Os Males do Tabaco de Anton Tchékhov
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Gabriel Rhein-Schirato, direção musical
Livia Sabag, direção cênica
Renato Theobaldo, cenografia
Marcelo Marques, figurino
Valéria Lovato, iluminação
Emi Sato, visagismo
Elenco
Eliane Coelho, soprano (A atriz)
Mauro Wrona, tenor (O velho ponto)
Lício Bruno, barítono (Palestrante)
Récitas: 18, 19, 20 e 21 de agosto,
quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
ÓPERA DOS TRÊS VINTÉNS
DE KURT WEILL
Libreto de Bertold Brecht
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Ira Levin, direção musical
Alexandre Dal Farra, direção cênica
Elenco
Leonardo Neiva, barítono (Mac)
Lina Mendes, soprano (Polly)
Luisa Francesconi, mezzo-soprano (Jenny)
Homero Velho, barítono (Peachum)
Juliana Taino, mezzo soprano (Ms. Peachum)
Récitas: 1, 2, 3 e 4 de setembro,
quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
ATELIER DE COMPOSIÇÃO
[obras em processo de criação]
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Ricardo Bologna e Ricardo Ballestero, direção musical
Elenco
Manuela Freua, soprano
Laiana Oliveira, mezzo-soprano
Marcelo Ferreira, barítono
Récitas: 20, 21, 22 e 23 de outubro,
quinta, sexta e sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
ARIADNE EM NAXOS
DE RICHARD STRAUSS
Libreto de Hugo von Hofmannsthal
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Felix Krieger, direção musical
Pablo Maritano, direção cênica
Desireé Bastos, cenografia e figurinos
Caetano Vilela, iluminação
Elenco
Eiko Senda, soprano (Ariadne)
Luisa Francesconi, mezzo-soprano (Compositor)
Eric Herrero, tenor (Baco)
Vinicius Atique, barítono (Arlequim)
Giovanni Tristacci, tenor (Scaramuccio e Mestre de Dança)
Santiago Martinez, tenor (Brighella)
Cintia Cunha, soprano (Echo)
Tatiane Reis, soprano (Naiad)
Fernanda Nagashima, mezzo-soprano (Dryad)
Luiz Pateow, papel falado (Mordomo)
Récitas: 18, 20, 23, 25, 27 e 30 de novembro, 2 e 4 de dezembro
quarta e sexta às 20h, domingo às 17h
*-*-*
TEMPORADA LÍRICA | ACADEMIA DE OPÉRA E ORQUESTRA JOVEM DO THEATRO SÃO PEDRO
VIVA LA MAMMA
DE GAETANO DONIZETTI
Libreto de Domenico Gilardoni
ACADEMIA DE ÓPERA DO THEATRO SÃO PEDRO
ORQUESTRA JOVEM DO THEATRO SÃO PEDRO
André Dos Santos, direção musical
Julianna Santos, direção cênica
Récitas: 16, 17, 18 e 19 de junho,
quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
EL BARBERILLO DE LAVAPIÉS
DE FRANCISCO ASENJO BARBIERI
Libreto de Luis Mariano de Larra
ACADEMIA DE ÓPERA DO THEATRO SÃO PEDRO
ORQUESTRA JOVEM DO THEATRO SÃO PEDRO
Priscila Bonfim, direção musical
Mauro Wrona, direção cênica
Récitas: 6, 7, 8 e 9 de outubro
quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
BALÉS:
Centenário da Semana de Arte Moderna
DI / MADRUGADA
Santa Marcelina Cultura / Paulo Zuben, direção artístico-pedagógica
São Paulo Companhia de Dança / Inês Bogéa, direção artística
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
ORQUESTRA JOVEM DO THEATRO SÃO PEDRO
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
Cláudio Cruz, direção musical
DI [estreia]
Miriam Druwe, concepção e coreografia
Fabio Namatame, figurino [inspirado nas obras de Di Cavalcanti, direito de reprodução cedido por Elisabeth Di Cavalcanti]
HEITOR VILLA-LOBOS (1887 - 1959)
Choros nº 6 ’
MADRUGADA
Antonio Gomes, coreografia
Wagner Freire, iluminação
Fabio Namatame, figurino
FRANCISCO MIGNONE (1897 - 1986)
Valsas de Esquina [orquestração: Rubens Russomanno Ricciardi]
Récitas: 26, 27, 28 e 29 de maio,
quinta a sábado 10h, domingo às 17h
*-*-*
UM SOPRO... / INFINITOS TRAÇADOS
Santa Marcelina Cultura / Paulo Zuben, direção artístico-pedagógica
São Paulo Companhia de Dança / Inês Bogéa, direção artística
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
UM SOPRO...
Henrique Rodovalho, coreografia e iluminação
Fabio Namatame, cenografia e figurino [inspirados nos desenhos e esboços de A Cangaceira de Flávio de Carvalho, cedidos gentilmente pelo Museu de Arte Contemporânea MAC-USP, dirigido por Ana Magalhães]
Renan Gonçalves, violino
DAVID LANG (1957-)
Mystery Sonatas
INFINITOS TRAÇADOS
Ricardo Ballestero, direção musical
William Pereira, concepção e direção cênica
Inês Bogéa, direção de dança
Esdras Hernández Villar, coreografia
Jonathan dos Santos, coreografia
Mônica Proença, coreografia
Caetano Vilela, iluminação
Balletto e Acervo SPCD, figurino
HEITOR VILLA-LOBOS (1887 - 1959)
Choros nº 2
Fantasia Concertante
MOZART CAMARGO GUARNIERI (1907 - 1993)
Três Improvisações
ALBERTO GINASTERA (1916 - 1983)
Quarteto de cordas n.1
ALBERTO GINASTERA (1916 - 1983)
Triste
MIGUEL DEL ÁGUILA (1957 -)
Charango Capriccioso
Récitas: 2, 3, 4 e 5 de junho
quinta a sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
TEMPORADA SINFÔNICA | ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
CORAL JOVEM DO ESTADO
Ricardo Kanji, regência
PROGRAMA
MARCOS PORTUGAL (1762 - 1830)
Missa Breve
PADRE JOSÉ MAURICIO (1767 - 1830)
Gloria – da Missa de Santa Cecilia
DOM PEDRO I (1798 - 1834)
Abertura da Independência do Brasil
SIGISMUND NEUKOMM (1778 - 1858)
Abertura O herói [homenagem a D. Pedro]
DOM PEDRO I (1798 - 1834)
Marcha Triunfal
Concerto: 7 e 8 de maio, sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
HAYDN/SCHOENBERG/VORISEK
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Ira Levin, regência
Denise de Freitas, mezzo-soprano
PROGRAMA
JOSEPH HAYDN (1732- 1809)
Sinfonia nº 103, em Mi bemol maior, “O Rufar dos Tambores”
I. Adagio - Allegro con spirito
II. Andante più tosto allegretto
III. Minuet - Trio
IV. Finale - Allegro con spirito
ARNOLD SCHOENBERG (1874 - 1951)
Lied der Waldtaube
JAN VÁCLAV VORÍSEK (1791 - 1825)
Sinfonia em Ré maior, Op.24
I. Allegro con brio
II. Andante
III. Scherzo. Allegro ma non troppo
IV. Finale. Allegro con brio
Concerto: 10 e 11 de setembro, sábado às 20h, domingo às 17h
*-*-*
ENCERRAMENTO DA TEMPORADA
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
ACADEMIA DE ÓPERA DO THEATRO SÃO PEDRO
André Dos Santos, regência
PROGRAMA
JOHANN STRAUSS (1825 - 1899)
Fledermaus
Abertura
ANDRE MESSAGER (1853 - 1929)
Véronique [excertos]
GIOACHINO ROSSINI (1792 - 1868)
La Rondine
Prelúdio do 3º Ato
CARL OTTO NICOLAI (1810 - 1849)
As Alegres comadres de Windsor
Abertura
Concertos: 17 e 18 de dezembro, sábado às 20h, domingo às 17h
Theatro São Pedro
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
Santa Marcelina Cultura
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.