Cultura - Teatro

No mês de novembro, parques de São Paulo e ABC recebem o espetáculo Água

7 de Novembro de 2013
Dirigido por Cida Almeida, o espetáculo traz à cena seis palhaços que acabam entrando pelo cano ao desperdiçar a água. - Foto de André Fontes

Dirigido por Cida Almeida, o espetáculo traz à cena seis palhaços que acabam “entrando pelo cano” ao desperdiçar a água. Deparando-se com seu desaparecimento, esses personagens atrapalhados partem em uma fantástica jornada e passam pelas mais incríveis aventuras marinhas e ribeirinhas, em busca de tão valioso líquido incolor, inodoro e insípido.

“A questão da água nos serve como um fio condutor, um incremento ao recurso dialógico que permitiu colagens peculiares de números e cenas. Pretende-se aqui tratar o tema não de forma enfadonha e moralista, mas como um elemento que percorre toda a fábula.”, diz Cida Almeida.

O espetáculo “Água” nasceu em 2011, como parte das comemorações aos 10 anos do Clã – Estúdio das Artes Cômicas. Criou-se uma obra de linguagem híbrida com circo, a máscara do clown, o teatro e a pantomima. A história é contada em quadros que abordam a problemática da água sob diversos pontos de vista: desde questões relativas à responsabilidade sócio-ambiental, até as metáforas usadas popularmente com a palavra água, seu significado simbólico, seu poder enquanto agente da natureza e sua importância na vida de todos os seres. A peça procura, de maneira inusitada, tratar de questões que povoam o imaginário coletivo a respeito da água. “Até pra fazer lágrimas precisa de água!”, diz um palhaço em uma das cenas da peça, ao notar que não consegue mais chorar, pois a água acabou! O não didatismo do espetáculo fica por conta da lógica absurda desse personagem clássico do circo, que responde ao mundo com a sua fértil imaginação.

Toda a peça acontece em um picadeiro-piscina inflável, e cada quadro é apresentado valendo-se de elementos cênicos próprios, representando situações onde encontramos água em diferentes estados. Os adereços manipulados pelos palhaços ganham vida, estabelecendo relações diversas e criando situações cômicas variadas. A concepção sonora do espetáculo contempla clássicos do circo, do cinema e da música erudita. A trilha muitas vezes é o elemento norteador dos quadros onde a encenação é calcada por seu ritmo, melodia e andamento e em outras se apresenta como sutil acompanhamento da cena. Algumas músicas e efeitos sonoros são executados pelos palhaços utilizando instrumentos musicais inusitados.

Estas apresentações fazem parte da turnê por vinte parques da Capital e Grande São Paulo, que se realiza através do patrocínio da Air Liquide e com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura – Programa de Ação Cultural.

FICHA TÉCNICA

Direção: Cida Almeida // Direção Musical: Célio Collela // Direção de Arte: Emília e Helena Ramos // Elenco: Caio Franzolin, Caio Marinho, Gabriel Küster, Julia Pires, Juliana Oliveira e Paula Praia //Preparação circense: Oswaldo Aurich // Preparação técnica: Ivanildo Piccoli // Preparação vocal e musical: Célio Collela // Cenário, figurino e adereços: Emília Ramos, Helena Ramos e Paulo Galvão //Produção: Julia Pires, Juliana Oliveira e Laura Salerno // Assessoria de Imprensa: Moretti Cultura e Comunicação

Duração: 55 minutos

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

SERVIÇO

 Nov/13

·        09, às 16h - Praça João Beiçola da Silva (Praça João Beiçola da Silva, s/n, Cidade Dutra – São Paulo)

·        14, às 12h30 - Praça Gal. Enéas Martins Nogueira (Praça Gal. Enéas Martins Nogueira, s/n - Brooklin – São Paulo)

·        16, às 15h - Parque Horto Florestal (Rua do Horto, 931, Tremembé – São Paulo)

·        17, às 11h - Parque Lions Tucuruvi (Rua Alcindo Bueno de Assis, 500 - Tucuruvi – São Paulo)

·        20, 15h - Parque da Luz (Praça da Luz, s/n – Bom Retiro – São Paulo)

·        30, às 15h - Parque Regional da Criança (Av. Itamarati, 536 – Parque Jaçatuba - Santo André)

 

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