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Todas Group - 70% das mulheres pretende mudar de emprego caso a empresa não adote modelo híbrido

4 de Novembro de 2021

Edtech de carreiras femininas comprova que medo de voltar ao escritório, o F.O.R.T.O (fear of returning to the office), afeta mais a rotina do público feminino

Com o avanço dos planos de vacinação em todo o país, muitas empresas já retornaram ou vislumbram o momento da volta ao escritório e trabalho presencial. Nos países em que a volta já está em fase de concretização, surge uma nova questão: o F.O.R.T.O, que nada mais é do que o medo de voltar ao escritório, em tradução literal (fear of returning to the office). Nesse contexto, o Todas Group, plataforma digital de impulso profissional feminino, realizou uma pesquisa entre as 5.000 mulheres de sua base e descobriu que o F.O.R.T.O vem se manifestando de maneira acentuada: 70% das mulheres dizem que passarão a buscar outro trabalho caso a empresa não siga modelo com flexibilidade de home office.

Foto: Pexels

Segundo a pesquisa levantada pela edtech, as razões para a preferência do modelo online ou híbrido são várias, como mais tempo para a família; mais qualidade de vida, flexibilidade; liberdade de tempo; liberdade para morar aonde quiser; mais praticidade; flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional; além de economia de tempo com deslocamento. Para 61% delas, o modelo ideal seria o híbrido, contra 21% que preferem o trabalho exclusivamente online e 12% que preferem o 100% presencial.

"A possibilidade de trabalhar em casa, durante esses quases dois anos, fez com que muitas pessoas se sentissem mais confortáveis, com mais tempo para aproveitar a família e fazer atividades que antes não eram possíveis por inúmeros motivos, como por exemplo, o tempo perdido no trânsito. Agora, com a volta do trabalho presencial e a possibilidade de que não exista uma abertura para que o modelo seja híbrido, há um aumento de ansiedade nas pessoas, especialmente nas mulheres", explica Tati Sadala, cofundadora do Todas Group.

Para as lideranças, o desafio está em lidar com os seus próprios sentimentos, e também os de suas respectivas equipes.

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