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Doutor Jorge Isaac Torres Manrique se destaca como grande autoridade jurídica mundial do Direito

9 de Julho de 2021

Em entrevista exclusiva, Dr. Jorge Isaac apresenta sua história e trajetória de dedicação aos estudos, valorização da família e ética profissional

Doutor Jorge Isaac Torres Manrique é referência mundial no campo do Direito. Nascido em Arequipa, no Peru, atualmente mora em Lima, capital do país. Formou-se pela Universidade Católica de Santa Maria, e pela Universidade Nacional Federico Villareal alcançou os títulos de Mestre em Direito Empresarial, Direito Penal, além de pós graduação em Direito e em Administração, e Contratos Com O Estado, pela Universidade Continental.

Consultor jurídico, advogado titular da UCSM, em Arequipa. Presidente da Escola Interdisciplinar de Direitos Fundamentais Praeeminentia Iustitia, no Perú. Membro da Associação Internacional de Direito Constitucional – IACL, na Sérvia. Membro da Associação Mundial pela Justiça Constitucional, na Colômbia. Membro do Comitê Científico Internacional do International Legal Institute of Torino, na Itália. Membro adjunto estrangeiro da Associação Argentina de Justiça Constitucional e da Rede Latino-americana de Direitos Humanos e Estudos e Pesquisas Humanitárias, na Argentina. Membro Sênior da Associação Colombiana de Direito Processual Constitucional, na Colômbia. Membro do Instituto Basco de Direito Processual. Avaliador de pares acadêmicos das editoras: Corporação de Estudos e Publicações, no Equador, e Edições Jurídicas de Santiago, no Chile. Autor e co-autor de livros e tratados de Direito Constitucional e Administrativo, e palestrante internacional. Com este impressionante currículo, Dr. Jorge Isaac Torres Manrique nos conta, nesta entrevista exclusiva, detalhes de sua trajetória até tornar-se consagrado internacionalmente como grande autoridade jurídica.

REDAÇÃO: Sua história de sucesso é inspiradora. Como foi o início de tudo, a infância e o relacionamento em família?

DOUTOR JORGE: Minha infância foi adorável, tenho as melhores lembranças desse período. Meus pais são meu grande exemplo de vida, corretos, carinhosos e dedicados a família. Eles promoveram a educação pelo exemplo. Sempre os respeitei por tudo que me proporcionaram. Graças a eles, minha casa sempre foi um templo do estudo.

Com meus irmãos sempre houve muito amor e união, muito senso de família. Somos muito próximos, estamos em contato constante.

REDAÇÃO: Em sua vida há mais decepções ou gratidão?

DOUTOR JORGE: Gratidão infinita, sem dúvidas. A mim foi permitido ser o que sempre quis ser. Tornarme advogado e investigador é o que me define. É como um sonho tornado realidade, aquele que tento melhorar a cada dia e que aprecio enormemente. Sinto-me imensamente feliz em minhas atividades.

REDAÇÃO: Qual sua inspiração para conquistar tantas realizações em sua vida?

DOUTOR JORGE: Admiro quem põe paixão no que faz, quem dá tudo de si. Quem sempre se esforça para dar o melhor, e se supera dia a dia. Minha inspiração está em lutar de forma justa e honesta pelos sonhos.

Tenho admiração por quem cuida da sua escrita e da sua forma de falar, quem é coerente entre o que diz e o que faz.

Valorizo quem transparente e confiável, pessoalmente, profissionalmente e academicamente.

REDAÇÃO: Qual sua frase favorita?

DOUTOR JORGE: Há uma frase de autoria de Albert Einstein que considero perfeita. “Dar o exemplo não é a principal forma de influenciar os outros; é a única maneira”.

REDAÇÃO: Dentre tantas qualificações e atividades no Perú e em todo mundo, há um foco profissional principal, atualmente?

DOUTOR JORGE: Dedico-me principalmente a consultorias externas e pesquisas jurídicas, incluindo a redação de artigos, livros e exibições

São atividades que considero muito marcantes e gratificantes, pelo resultado que alcançam a nível nacional e internacional, de forma contínua e sistemática. Sinto que estou no melhor momento da minha vida, mas, ao mesmo tempo, é apenas o começo.

REDAÇÃO: Qual seu relacionamento com o Brasil e nosso povo?

DOUTOR JORGE: O melhor possível. Tenho grande respeito e consideração.

O Brasil possui ótima formação humana, valoriza os advogados da Academia, mais visivelmente do que outros países.

Tenho muitos amigos brasileiros que podem chegar facilmente aos 100 (não consigo dizer o nome de alguns, bem, seria injusto não apontar os outros). Estamos sempre em contato, embora a pandemia tenha restringido os encontros físicos. Neste momento, nos falamos muito pela internet, que mantém as pessoas próximas, apesar das distâncias geográficas.

Sinto uma proximidade importante com o Brasil, pois há mais de dez anos venho publicando vários trabalhos próprios, que até hoje aparecem em 12 de suas universidades. Além disso, acaba de ser publicado no Brasil um tratado de minha autoria pela Editora Thoth.

Internacionalmente, o Brasil é o país onde tenho maior aceitação. Em seguida, vêm Colômbia, Espanha, México, Argentina, Paraguai, Suíça, Guatemala, El Salvador, Honduras, Portugal, Maurício, Uruguai, Nicarágua, principalmente e nesta ordem.

Sou também tradutor-intérprete de português avançado. Gosto da música brasileira, tenho uma coleção importante de CDs originais e listas de músicas no meu canal no YouTube, do gênero Bossanova, que gosto muito. Nos momento de lazer, gosto de cantar em português.

REDAÇÃO: Com tanta proximidade com o Brasil, há planos de lecionar em alguma Universidade?

DOUTOR JORGE: Certamente faz parte dos meus planos. Já houveram três oportunidades que não se concretizaram, devido à minha agenda, para eventos acadêmicos importantes no Brasil. Tenho grande apreço pela Universidade de Caxias do Sul.

REDAÇÃO: Falando no sistema jurídico da América Latina, qual sua opinião?

DOUTOR JORGE: Em geral, está bem estruturado, mas aguarda-se a urgente adaptação à oralidade de seus ordenamentos jurídicos em todos os ramos do Direito. Isso, em consequência da entrada do sistema acusatório em seus ordenamentos jurídicos, que por sua vez se deve ao advento do Estado Constitucional de Direito, do Neoconstitucionalismo, do Direito Global, principalmente. Isso contribui de forma muito marcante para a defesa e salvaguarda dos direitos fundamentais, não só dos réus.

Reconheço que os sistemas jurídicos mencionados podem e devem ser aprimorados. Pois bem, dentro da evolução do Direito que denominei como tal, deve-se destacar que, globalmente, estamos no terceiro estágio de seis.

A propósito, as etapas que considerei para isso são: Estado da natureza (prevalece a vingança privada, justiça por conta própria); Estado de direito (Estado de direito, legalidade); Estado constitucional de direito (A Constituição Política como uma nova ordem de valores); Estado de Direito Convencional (prevalece a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Controle da Convencionalidade); Estado Restaurativo (Prevalece a Justiça Restaurativa); Estado de Justiça (o efetivo, prevalece a vontade constante e permanente de dar a todos o que é devido). No entanto, isso não significa que tenhamos que esperar a chegada do Estado de Justiça para concretizá-la, uma vez que isso pode ser abarcado a partir de agora, pelo princípio da legitimidade.

REDAÇÃO: Que mensagem você dá aos jovens que desejam seguir uma carreira jurídica de alto desempenho?

DOUTOR JORGE: Que se dêem corpo e alma e sangue e fogo, para o estudo e pesquisa do Direito. Os cargos que vierem a ocupar no momento, não lhes conferirão o reconhecimento e a consideração da Academia e dos seus colegas, visto que isto só se consegue com dedicação permanente e metódica ao estudo. Essa será sua maior conquista, sua contribuição para o Direito, sua quintessência, sua realização.

Na Europa do século 12, as primeiras universidades foram criadas para ensinar direito. Então, você estudou para ser pessoa melhor e não para ser advogado. Devemos resgatar esse espírito.

Enfim, só apaixonando-se pelo Direito é que eles vão poder apreciar de verdade o processo e depois como advogados (lembro que meu pai sempre dizia que minha paixão era a faculdade), pelo resto da vida. Por fim, os valores e princípios que eles sabem observar são que servirão de suporte, legitimidade, unanimidade

JULIO MELLO - PAN Assessoria

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