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Vinícius Landgraf alcança o sucesso nos Estados Unidos seguindo seus próprios instintos

30 de Junho de 2021

A sociedade costuma impor um padrão e as pessoas precisam seguir como uma receita de um prato culinário. Mas mesmo seguindo passo a passo uma receita, nem sempre o resultado é o esperado. Algumas pessoas preferem fazer seus pratos por conta própria seguindo suas próprias intuições e muitas delas conseguem resultados até melhores do que as orientadas por regras ou manual.

Vinicius Landgraf era conhecido pela opinião forte sempre buscando trilhar seu próprio caminho. Comumente julgado por não seguir o padrão social vigente e, por agir de forma diferente das outras pessoas, era visto como aquele que faz da forma errada.

Para Vinícius, viver é como velejar por um oceano repleto de oportunidades, onde a maioria das pessoas navegam no mesmo barco. Os tripulantes do barco conversam e discutem as mesmas ideias, e consequentemente, vão chegar a conclusões muito parecidas ou até mesmo iguais. Cada uma dessas pessoas são doutrinadas ou conduzidas a concordar nas discussões sem pensar em querer tomar o controle do leme, que vai ser sempre controlado por um outro alguém que previamente conduz para o resultado desejado. É simplesmente cumprir uma rota que já está traçada. Ele, ao contrário do restante da tripulação, nada sozinho contra a correnteza traçando sua própria rota, enquanto os outros seguem pelo caminho que o barco levar.

O ciclo da vida é nascer, reproduzir e morrer. Estudar no ensino fundamental, ensino médio, faculdade e depois de formar conseguir um emprego X na empresa Y. O ciclo da vida por enquanto não pode ser quebrado, mas o modelo de sociedade de estudar, formar e trabalhar, pode ser contestado não sendo seguido por quem não deseja seguir o fluxo e quer ser livre para seguir seu caminho com as próprias pernas e vontade própria. Talvez isso possa explicar porque algumas formigas criam asas e voam sem querer caminhar em fila executando a mesma função das outras.

Evidente que nadar contra a corrente é mais difícil que se deixar levar e quem escolhe segurar as próprias rédeas da vida precisa saber que vai ter que pagar um preço para comandar seu destino. Para manter na condução do próprio leme é necessário permanecer firme e motivado na caminhada focado no lado psicológico. Com 19 anos de idade, depois de término de um relacionamento, o jovem Vinícius entrou em um quadro de depressão profunda chegando ao fundo do poço, em uma situação que aparentemente nada mais fazia sentido na vida. Naquele momento acreditava que só estaria completo se tivesse alguém ao seu lado e que a felicidade dependia da companhia de uma outra pessoa

“Acredito que a dor sentimental é um dos combustíveis mais fortes para a nossa motivação em atingir objetivos de vida. Foi através dessa dor intensa que fiquei forte emocionalmente o suficiente para sair do fundo do poço. A razão de eu ser quem sou depende de mim e de mais ninguém. No fundo do poço tem uma mola que te joga pra cima impulsionando para evoluir e se fortalecer. Pode parecer estranho, mas eu me sinto confortável em saber que posso chegar quantas vezes for preciso no fundo do poço que vou sair cada vez mais rápido e mais fortalecido. O fundo do poço é um lugar muito sombrio, mas é importante chegar nessa circunstância algumas vezes na vida, sempre consciente, de que é um lugar para uma visita rápida e não moradia permanente. De todas as vezes que eu estive no fundo do poço cada vez era menos assustador e hoje é meu canto da reflexão, onde deixo de fora o orgulho e a vaidade para lembrar quem eu fui e como cheguei no lugar que estou hoje. É importante lembrar de onde viemos e nos orgulhar de onde estamos. Se você não se orgulha da sua caminhada quem vai se orgulhar?” conta questionando Vinícius.

Vinícius trocou uma vida confortável com casa, comida, carro e festas no Brasil, praticamente bancado pelos pais, pelos Estados Unidos, onde não tinha condições de comprar nem mesmo o combustível do aquecedor e muitas vezes não tinha o que comer em casa. Viveu meses com uma alimentação extremamente precária com menos de cinco dólares por dia a base de pão com mortadela e macarrão instantâneo. Mais de uma vez sua energia foi cortada por falta de pagamento tendo que ficar no escuro e tomando banho frio em pleno inverno

“Essas situações de precariedade financeira foram minhas companheiras durante muitos meses. Não tive um crescimento repentino, foi preciso ir para o fundo do poço para perceber que lá definitivamente não era o meu lugar. Eu mereço muito mais. Atualmente tenho uma empresa no ramo de janitorial service com uma equipe bem estruturada. Sinto orgulho da minha caminhada me submetendo a situações extremamente desagradáveis, mas eu usei isso ao meu favor. Eu fiz diferente do que todo mundo achava e cheguei na minha evolução. Hoje, dizem que eu tenho uma vida privilegiada e que eu tenho sorte. Eu concordo e falo que que eles tem razão. Depois que comecei a trabalhar de 12 a 16 horas por dia, durante dois anos, abrindo minha empresa e trabalhando duro no desenvolvimento dela, magicamente, comecei a ter um faturamento líquido de mais de 70 mil reais por mês. Acho que tenho sorte de ter vontade de trabalhar e correr atrás do meu próprio destino”, encerra Vinícius.

Seu instagram é @vinicius.landgraf onde seus conteúdos podem ser acessados .

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