Cultura - Educação

Live orienta quem sonha em estudar no exterior

26 de Junho de 2020

Medalhista internacional premiada pela NASA fala sobre sua experiência numa das maiores universidades do mundo no sábado (27)

O sonho de estudar no exterior tem crescido entre a juventude brasileira. Segundo pesquisa feita pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), somente em 2018, 50.400 brasileiros foram fazer graduação no exterior, um aumento de quase 40% em relação a 2017. Não foi diferente com a catarinense Katarine Emanuela Klitzke, de 18 anos. Ela conquistou em 2018 a medalha de ouro na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada no Paraguai, e foi além: ingressou na Georgia Tech (Georgia Institute of Technology), nos Estados Unidos, uma das universidades de Engenharia da Computação mais conceituadas do mundo, e, em apenas um ano por lá, já conquistou diversos prêmios, um deles da agência espacial norte-americana, a NASA. Mas nada foi fácil para ela, que precisou fazer uma vaquinha virtual para ter recursos para viajar e realizar seu tão sonhado objetivo.

Ela contará essas e mais experiências estudando no exterior no próximo sábado, dia 27 de junho, às 17h, na live organizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a maior olimpíada científica do país, em seu canal no YouTube. A apresentação será do Dr. João Canalle, coordenador nacional da OBA e professor de Física e Astronomia do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Katarine vai falar sobre sua experiência até o momento na Georgia Tech e comentar sobre o conteúdo das aulas e a estrutura que a faculdade oferece para os seus alunos. Nos últimos meses, Katarine participou de uma série de competições acadêmicas e conquistou diversos prêmios, inclusive em um evento organizado pela NASA.

- Um ano já se passou desde que criei minha campanha da vaquinha para poder viabilizar meu sonho de estudar em Georgia Tech, uma das melhores universidades em Engenharia da Computação do mundo. Durante este meu primeiro ano de faculdade, tive inúmeras oportunidades incríveis de aprender conteúdos de alto nível super importantes para minha formação, me conectar com pessoas incríveis de todo o mundo e colocar boa parte do meu conhecimento em prática através das estruturas de laboratórios, clubes e pesquisas – conta Katarine.  

Inspirou-se para buscar seus objetivos e deseja tirar dúvidas e trocar informações e experiências? Participe da live acessando www.youtube.com/obaoficial

Sobre a OBA, início da trajetória espacial de Katarina

Tudo começou na trajetória espacial de Katarina com a medalha conquistada na OBA, que acaba de prorrogar as suas inscrições novamente, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, até o dia 31 de julho. Escolas públicas e particulares que ainda não participam podem se cadastrar pelo site www.oba.org.br. Realizada em fase única e voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio, a olimpíada ainda não tem data definida para sua realização, a depender da retomada das atividades escolares.  

Em 23 anos de existência, a OBA já superou a marca dos 10 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. A edição de 2019 teve a participação recorde de 884.979 estudantes de 9.965 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além de duas do Japão.

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