Com inauguração de fábrica e fechamento de novas parcerias, SKG mira no mercado de cortes de proteína animal em frigoríficos
Gustavo Martins e Wagner Huber, da SKG |
Divulgação SKG |
Buscando uma nova posição no mercado brasileiro de cortes de proteína animal em frigoríficos no Brasil, a SKG inaugura sua fábrica de serra fitas e firma parceria para a produção de máquinas de afiação. Essa é uma guinada nos negócios da empresa, que é a maior distribuidora de itens de corte para frigoríficos e agora parte para a produção de produtos próprios.
Localizada em Valinhos, no interior de São Paulo, a nova fábrica de serra fita da SKG foi desenvolvida em parceria com a Munkfors, empresa sueca que figura entre as líderes mundiais no segmento.
Wagner Huber, gerente de operações na SKG, diz que “esta parceria é estratégica e alia a experiência da Munkfors na produção de serra fita com o know how da SKG no entendimento das demandas do mercado brasileiro e atendimento aos clientes, reforçando inclusive a entrada da marca sueca no cenário nacional”.
Segundo Huber, na primeira etapa do projeto, as lâminas serão produzidas na Suécia e finalizadas na fábrica do Brasil, permitindo uma customização de acordo com a necessidade dos clientes. Como serra fitas são utilizadas em diferentes tarefas dentro de um frigorífico, existe uma demanda específica para cada produto. “Cada aplicação exige uma dentição e uma liga metálica diferente. Nosso vendedor técnico vai até o frigorífico, identifica a demanda do cliente, realiza testes e define qual será a melhor serra fita para aquele corte”, reforça Wagner Huber.
Outro diferencial da SKG é com relação à durabilidade das lâminas trazidas da Suécia. Normalmente uma serra fita tem capacidade para 350 a 450 cortes de carcaça bovina, enquanto que alguns modelos de serra fita Munkfors pode chegar à 1.000 cortes, o que atende a demanda diária de um grande frigorífico. "Como as lâminas são descartáveis, isso geraria uma enorme economia para esses frigoríficos, não só com o produto em si, mas no tempo destinado à substituição das serras durante o corte", afirma Huber.
Contando com um equipe formada por engenheiros e técnicos experientes, a fábrica da SKG é altamente tecnológica e possuirá capacidade de produção é de até 2.500 serras ao dia ao fim da primeira etapa do projeto junto a Munkfors.
Além da produção de serra fitas, a SKG lança também sua marca própria voltada a soluções completas em todo o sistema de afiação: a Zênite, desenvolvida com parceiros estratégicos, inclusive com a Datec, do grupo Soma Sul e que possui expertise na construção de máquinas e projetos de automação. "O objetivo aqui é fornecer ao mercado máquinas de afiação que atendam frigoríficos de pequeno, médio e grande portes. No caso dos frigoríficos de grande porte, projetamos um “robô afiador”, que consiste em uma máquina automatizada para afiar facas e lâminas sem a intervenção manual de pessoas", explica o gerente de operações da SKG.
E por último, a SKG passa a oferecer ao mercado frigorífico novas marcas de facas, através de parcerias com a Tramontina, Starrett e Mundial. "Nosso foco é fazer com que essas marcas, que já são conhecidas dos consumidores brasileiros, cheguem também aos frigoríficos, a partir de linhas mais profissionais. Estaremos fornecendo nosso conhecimento inclusive para o aperfeiçoamento de facas a partir do feed back que recebemos de nossos clientes", diz o gerente de operações da SKG.
"Essa mudança de patamar faz a empresa traçar planos mais ousados. No momento, o foco é o mercado de corte de proteína animal em frigoríficos com a solidificação da Munkfors no mercado nacional. Mas, o objetivo próximo é alcançar o mercado de corte em açougues, inclusive com novos parceiros comerciais, além do mercado de corte em madeiras e o mercado de corte de aço e outros metais", afirma Gustavo Martins, sócio-diretor da SKG.