Primeira peça adaptada de uma obra psicografada pelo médium, o romance do imortal literato francês Victor Hugo, faz meditações profundas em torno dos problemas da vida e aborda a prática do aborto e da eutanásia durante a 1ª Guerra Mundial. A montagem tem dramaturgia de Lurimar Vianna e direção de Renato Scarpin
Reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o mundo, Divaldo Franco tem, pela primeira vez, uma peça profissional adaptada de uma obra psicografada por ele: DO ABISMO ÀS ESTRELAS, que estreou em abril de 2019, em São Paulo, fará única apresentação em RIBEIRÃO PRETO, no dia 20 de dezembro, sexta-feira, às 20h30, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto. Adaptação do romance do imortal literato francês Victor Hugo, o espetáculo aborda temas como a prática do aborto e da eutanásia durante a 1ª Guerra Mundial, além de fazer meditações profundas em torno dos problemas da vida, como relacionamentos humanos e profissionais, adoção, medicina, ciência, espiritualismo e valores.
DO ABISMO ÀS ESTRELAS apresenta a história de uma jovem médica, Suzette Sara, que vivencia suas escolhas, contradições e consequências, em dois momentos de sua vida. Ela sofre as perdas do pai, pelo antissemitismo, da mãe, que enlouqueceu ao não suportar perder o marido e a condição social elevada, e de suas duas irmãs pequenas, para uma epidemia de gripe. O espetáculo retrata com grande cuidado e beleza estética a França, aproximadamente, entre anos 1920 e 1940.
Montagem tem dramaturgia de Lurimar Vianna e direção de Renato Scarpin. Washington Luiz Nogueira Fernandes, biógrafo de Divaldo Franco, é o consultor literário do espetáculo. Elenco reúne os atores Carô Carvalho, Cláudia Gianini, Débora Munhyz, Fernanda Guerra, Hudson da Silva, Maritta Cury e Vandir Pereira. Divaldo Franco, que publicou a obra Do Abismo às Estrelas em 1974, participa da peça com sua voz em off fazendo parte do enredo, em gravação exclusiva para o espetáculo, que faz homenagem ao respeitado médium.
“A obra Do Abismo às Estrelas despertou-me interesse pelo autor, Victor Hugo, ter sido poeta, romancista, dramaturgo, jornalista e sempre preocupado com o povo e com os grandes problemas humanos e foi para esse povo que ele escreveu sua melhor produção literária”, afirma a autora da peça Lurimar Vianna. “Decidi adaptar essa obra para teatro para dividir com o público as seguintes reflexões: quem sou, o que devo fazer, quais são minhas opiniões e para onde desejo ir com determinadas decisões?”, completa a autora.
“A montagem apresenta três planos de ação. No 1º plano, o próprio Victor Hugo traz considerações da espiritualidade, considerações essas que justificam sua decisão de enviar essa história para ser psicografada por Divaldo Franco. No 2º plano, Suzette Sara, já no fim da vida, relembra sua história ao se confessar ao Santo João Maria Vianney, o Cura D’Ars, na Catedral de Notre-Dame. No 3º plano, Suzette mais jovem, interpretada por outra atriz, revive as cenas que marcaram sua memória junto aos personagens que fizeram parte de sua vida”, declara o diretor Renato Scarpin.
O consultor literário Washington Luiz Nogueira Fernandes afirma: “A obra faz refletir sobre os profundos ensinamentos do Espírito Victor Hugo, que apresenta as mesmas características literárias que tinha em vida, com sua linguagem apurada e bem caracterizada, constatando-se que Victor Hugo não morreu!”. E finaliza: “Espero que, com o espetáculo, o público tenha a oportunidade de respirar um pouco do inconfundível estilo hugoano.”
A luz, de Vanderlei Conte, cria as nuances de cada plano, cada lembrança e suas diversas situações, com transições de tempo e espaço. Os mais de 30 figurinos, por Lurimar Vianna, são fiéis à moda dos anos 20, 30 e 40. A sonoplastia, de Renato Scarpin, privilegia a música clássica e, em dado momento, prestará homenagem à Victor Hugo com a interpretação à capela da canção “I Dreamed a Dream”, do musical Lés Misérables. O cenário também tem concepção do diretor Renato Scarpin e ambienta as lembranças da personagem Suzette. O espectador poderá assistir às memórias da personagem, que são vivenciadas no interior de uma imagem recriada da nave principal da poética e majestosa Catedral de Notre-Dame, de Paris. Montagem tem produção de Lurimar Viana, da Áquila Prisca, em parceria com Maritta Cury.
Divaldo Franco: Dos seus 90 anos, 70 foram devotados à causa espírita e às crianças das periferias de Salvador, na Bahia. Em 1952, junto a Nilson de Souza Pereira, fundou a instituição de caridade Mansão do Caminho, que ajuda diariamente cerca de 6 mil pessoas e abriga mais de 3 mil, centenas delas registradas como filhos do médium. Os direitos autorais de seus mais de 270 livros psicografados, traduzidos para 17 idiomas, que já venderam mais de 8 milhões de exemplares, foram doados em cartório para essa e outras instituições filantrópicas. É o segundo maior psicógrafo depois de Chico Xavier.
Victor Hugo: Uma das maiores personalidades do século XIX, grande nome da literatura francesa, escreveu 22 livros de poesias, 8 romances, dentre os quais os memoráveis Os Miseráveis e O Corcunda de Notre Dame, 14 peças de teatro, 15 volumes de prosa em não ficção, ensaios, diários, artigos políticos, entre outros. Conhecido por seu devotamento às causas sociais, defendeu a paz universal, os direitos das crianças e dos homens, a abolição da pena de morte e o progresso social. Foi um dos precursores do Espiritismo na França. Seu contato inicial com fenômenos mediúnicos foi em 1853, antes mesmo de Allan Kardec, quando, durante um exílio em Jersey com sua família, conheceu as chamadas "mesas girantes" nas reuniões de Madame Emile de Girardin.
Lurimar Vianna: Diretora da Cia Teatral Áquila Prisca. Escreveu as peças: Anjo, Socorro! Gilda Sumiu!; Antes só que Mal Assombrado e Ghost - Espíritas no Além. Adaptou livros para teatro: Do Abismo às Estrelas, de Divaldo Franco; Maria, de Sholem Asch; Iracema e Senhora, ambas de José de Alencar; A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queiroz; Há 2000 Anos... e Paulo e Estêvão, ambas de Francisco Cândido Xavier; Voltou, mas esqueceu, de Florence L. Barclay; Barrabás, de Herculano Pires; São Bernardo, de Graciliano Ramos e Noite na Taverna, de Alvares de Azevedo. Dirigiu os espetáculos: Maria (em repertório); Antes só que Mal Assombrado (2017); O Céu já tem Anjos Demais (2014); Espumas Flutuantes (2012) e Espelho da Alma (2010). Foi assistente de direção nas montagens: O Segredo de Fátima, direção de Marisa Calvo (2014); Parnaso de Além Túmulo, direção de Bernadete Miller (2014); Chuva Fria e Fina, direção de Jandira Foller (2013) e Fábrica de Sonhos, direção de Lígia Madeira (2012).
Renato Scarpin: É autor de nove textos teatrais e dirigiu mais de dez espetáculos, entre eles: Do Abismo às Estrelas; Quem Ama Bloqueia; M.E.D.O.; Que Deus nos Sacuda!; os espetáculos que também são de sua autoria Mulheres, Tanta Coisa em Comum e Engolindo Sapo; o musical Amor e Música; É... Quem tem amigo tem tudo; Chico; além de Comunhão de Bens; Proposta Indecente; A Filha do Sol; Loucura Centenária e ÓeuaíÓ. Atualmente, finaliza o roteiro de um longa-metragem. Na TV, atuou em novelas e séries nas emissoras Rede Globo, canal GShow, SBT, Record e Band. Atou em mais de 20 espetáculos teatrais, entre eles: Cinco Homens e Um Segredo; Depois Daquela Noite; Engolindo Sapo; Trair e Coçar é Só Começar; Quarteto em Rir Maior; Sem Medida e Sábado, Domingo e Segunda. No cinema, atuou em curtas e longas-metragens, na publicidade fez centenas de campanhas de filmes e locuções.
Para Roteiro
DO ABISMO ÀS ESTRELAS – Texto: Lurimar Vianna, adaptação da obra de Victor Hugo, por DivaIdo Franco. Direção: Renato Scarpin. Elenco: Carô Carvalho, Cláudia Gianini, Débora Munhyz, Fernanda Guerra, Hudson da Silva, Maritta Cury e Vandir Pereira. Voz em off: Divaldo Franco. Duração: 90 minutos. Gênero: Drama. Recomendação: 14 anos. TEATRO MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO. Ingressos: R$ 60,00 inteira, R$ 30,00 meia entrada e R$ 40,00 antecipado (valor promocional em cima do ingresso inteiro). Sexta-feira, 20 de dezembro, às 20h30. ÚNICA SESSÃO.
Sinopse DO ABISMO ÀS ESTRELAS: O romance do imortal literato francês Victor Hugo, psicografado por Divaldo Franco (voz em off), reflete sobre questões humanas e sociais como a prática do aborto e da eutanásia, além de tratar de temas como adoção, relacionamentos humanos e profissionais, medicina, ciência, espiritualismo e valores. O espetáculo, ambientado entre as décadas de 1920 e 1940, apresenta a história de uma jovem médica, Suzette Sara, que vivencia suas escolhas, contradições e consequências, em dois momentos de sua vida.
Ficha Técnica:
Texto: Lurimar Vianna, adaptação da obra de Victor Hugo, psicografada por Divaldo Franco
Direção: Renato Scarpin
Elenco: Carô Carvalho, Cláudia Gianini, Débora Munhyz, Fernanda Guerra, Hudson da Silva, Maritta Cury e Vandir Pereira.
Voz em off: Divaldo Franco
Cenário: Renato Scarpin
Corte a laser: Cael Design Laser
Confecção dos móveis: Fábio Jerônimo
Figurinos: Lurimar Vianna
Assistência e Costura: Débora Munhyz
Adereços: Janete Kamei
Iluminação e operação de luz: Vanderlei Conte
Trilha sonora: Renato Scarpin
Operação de som: Midiam Germano
Camareira: Andréia Santos
Cenotécnica e Contrarregragem: Cláudio Juarez
Visagismo: Cabelaria
Consultoria de Maquiagem: Léo Amaral
Fotos: Manacá Fotografia (Débora Freitas e Wellington Santos)
Programação Visual: Eric. N. Aguiar
Assessoria de Imprensa: Amália Pereira
Consultoria Literária: Washington Luiz Nogueira Fernandes
Produção Geral: Lurimar Vianna (Áquila Prisca) e Maritta Cury
PRODUÇÃO LOCAL: Jader Produções Artísticas