A incorporadora RNI, uma empresa Rodobens, reafirmou seu novo ciclo de crescimento após os resultados do segundo trimestre de 2019. As vendas líquidas totais da companhia atingiram R$ 54,12 milhões no período de abril a junho, alta de 61% na comparação anual. O montante no acumulado do primeiro semestre chega a R$ 134,01 milhões, o que representa um aumento de 37% frente aos seis primeiros meses do ano passado.
Trinta por cento das comercializações da empresa no semestre correspondem a unidades dos novos projetos residenciais Origem VG (MT) e Green Life São Marcos (SP). A segunda fase do empreendimento mato-grossense, que está enquadrado no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, foi lançada no mês de junho, com 220 unidades e R$ 71 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). Já o projeto paulista, com benefícios do programa Minha Casa Minha Vida, foi lançado no segundo semestre de 2018.
“Buscamos melhor qualidade na venda a partir de uma política menos flexível de preços. Em paralelo, o baixo volume de distratos foi fundamental para reduzir o impacto no resultado e no caixa da companhia”, explica Carlos Bianconi, copresidente da RNI. Os cancelamentos dos contratos de compra e venda tiveram no trimestre a mínima histórica desde a abertura de capital da incorporadora, em 2007, somando R$ 19 milhões.
A margem bruta ajustada da RNI ficou em 26,3% no trimestre, expansão de 7,6 pontos percentuais em relação ao acumulado dos três primeiros meses de 2019. O crescimento também é consequência, segundo Bianconi, da boa qualidade de vendas e da contribuição dos produtos enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representam o centro da estratégia de lançamentos da empresa.
No azul
Com a gestão enxuta, a incorporadora voltou ao azul entre abril e junho, alcançando lucro líquido de R$ 2,3 milhões. O montante representa o primeiro resultado positivo gerado exclusivamente por eventos recorrentes desde o primeiro trimestre de 2016. Além disso, ele atenua o resultado negativo de R$ 9,817 milhões verificado no primeiro trimestre, que também havia apontado recuperação diante do mesmo intervalo de 2018. No ano, o prejuízo líquido da companhia caiu 64%.
A receita líquida da RNI chegou a R$ 65,98 milhões no segundo trimestre. O resultado representa aumento de 61% em relação ao mesmo período de 2018. No desempenho de janeiro a junho, em comparação com igual período de 2018, a expansão é de 59%.
Já o resultado financeiro líquido atingiu R$ 5,2 milhões no trimestre, refletindo a recuperação dos índices de correção da carteira própria e o baixo endividamento da empresa – atualmente 88% da dívida está aderente à produção. O índice Dívida Líquida (ex-dívida de produção) sobre Patrimônio Líquido, por sua vez, ficou em -21,0%, um novo recorde para a companhia.
De acordo com o copresidente Alexandre Mangabeira, a RNI deve ter aceleração de lançamentos no segundo semestre, e a empresa segue otimista: “Acreditamos que há um grande potencial de mercado a ser explorado nas regiões de atuação da RNI, permitindo que se alcance R$1 bilhão de VGV anual lançado no médio prazo, melhorando as margens e a rentabilidade da companhia. A RNI está apta para acompanhar a reação e o crescimento do mercado”.
SOBRE A RNI
Fundada em São José do Rio Preto há mais de 27 anos, a construtora e incorporadora tem 178 empreendimentos lançados em todo o Brasil e atuação em 55 cidades de 12 estados brasileiros. Com capital aberto desde 2007, lançou mais de 68 mil unidades, somando 6,5 milhões de m² construídos, e faz parte das Empresas Rodobens, um dos maiores grupos empresariais do país, com atuação nos segmentos financeiro e de varejo automotivo – Banco, Consórcio, Corretora de Seguros, Leasing & Locação, Automóveis e Veículos Comerciais. Com atuação nacional, o grupo tem tradição de mais de 69 anos. www.rni.com.br.