O empresário Rafael Oliveira, de São José dos Campos, hoje celebra suas conquistas, mas mesmo com a pouca idade já teve que ralar muito para conseguir algum dinheiro. Desde os 12 anos, ele sabia que seu lugar estava no empreendedorismo, e com essa idade, começou a criar jogos e fazia locução em rádio webs, a fim de ganhar com as publicidades. Já foi dogwalker (profissional que leva cães para passear), já vendeu bombons, roupas, promoter de festas e eventos e teve algumas empresas. Quebrou alguns negócios e sofreu preconceito por ser jovem e ter ambição financeira.
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| Rafael Oliveira |
“Eu comecei cedo a errar e acertar, mas nunca levei nada como profissão, pois entendia que ter uma profissão era algo para adultos. Meu foco sempre foi ganhar dinheiro e me divertir com as atividades, mas entre erros e acertos aprendi a sonhar alto e nunca desistir”, ele explica.
Foi em uma dessas tentativas de alavancar seus negócios, que no final de 2013 Rafael conheceu o mundo das criptomoedas, comprando seus primeiros bitcoins a 240 U$. Seguindo com os negócios, ele surfou a onda da valorização em 2017 e conquistou seu primeiro milhão com apenas 21 anos. No entanto, após ter vendido suas moedas a um milhão, três meses depois os bitcoins foram a 70 mil reais, o que poderia ter rendido mais de 10 milhões de reais. “Fiquei muito mal por ter vendido minhas moedas antes do tempo dessa valorização. Com esse tombo decidi que não iria deixar isso acontecer mais, e por isso fui me especializar no assunto”, conta.
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| Rafael Oliveira |
Novos rumos - Com a experiência e maturação do negócio, ele e outros amigos que se tornaram sócios decidiram criar uma exchange própria, chamada Genyex. As exchanges são plataformas digitais para a compra, venda e troca de criptomoedas, funcionando como uma espécie de casa de câmbio, só que de maneira virtual.
Além da Genyex, os jovens criaram também um sistema de desenvolvimento de produtos focados para blockchain e estruturaram também uma aceleradora de startups para investir em projetos voltados à área de blockchain. A tecnologia é um livro contábil que faz o registro de uma transação de moeda virtual, de forma que esse registro seja confiável e imutável. Todas as empresas de Rafael juntas formam o Grupo Genyus, uma holding detentora de todos os negócios voltados às criptomoedas.
Nas redes sociais – Mas as conquistas do jovem empreendedor vão além do material. Ele criou seu perfil nas redes sociais, e já acumula mais de 100 mil seguidores no Instagram. Na página, ele compartilha diariamente informações sobre o mercado de criptoativos e empreendedorismo. O objetivo do perfil é ajudar e motivar as pessoas a sonharem mais alto. “Temos o dever de estimular as pessoas a se questionarem e fazer com que elas queiram alçar voos altos. Acredito que se eu pude, com tão pouca idade chegar aos milhões, outros também são capazes de conseguir”, ele reforça.
