A paulistana Riva Nimitz começou a carreira com 18 anos de idade no cinema participando do elenco do filme “A Sogra”, estrelado por Maria Vidal e Procópio Ferreira.
Quatro anos depois com sua forte presença em cena, ela brilhava no teatro em “Eles Não Usam Black Tie” ao lado de Gianfrancesco Guarnieri e na TV participando do seriado “David Copperfield” na TV Paulista.
A partir daí, Riva Nimitz se tornou uma presença constante nos palcos, nas telas e na televisão onde se destacou primeiro nas novelas da TV Excelsior e depois na TV Tupi.
No cinema ela fez seis filmes e na televisão foram 28 novelas entre TV Paulista, Excelsior, Tupi, Bandeirantes, SBT, Globo e Manchete. E era uma atriz para qual não existia pequenos papéis porque ela se destacava em qualquer cena que fizesse.
O primeiro grande destaque nas novelas foi como a estrela Theodora Del Mar na novela “A Grande Viagem” em 1965, na TV Excelsior. Nessa novela ela pode mostrar também o seu lado cômico e foi um dos personagens mais marcantes da história.
O sucesso de sua Theodora a levou a brilhar como a malvada Elza de “A Pequena Órfã”, outro sucesso da TV Excelsior, agora em 1968, e onde ela mostrou que na comédia ou no drama tinha uma grande presença em cena.
Casada por mais de 30 anos com o ator Henrique César, Riva teve um filho com ele, e se destacou em outras novelas como “Vidas em Conflito” e “A Menina do Veleiro Azul” ainda na TV Excelsior; como a Frosina de “Camomila e Bem-Me-Quer” ao lado de Gianfrancesco novamente, só que agora na TV Tupi; como a Branca de “Mulheres de Areia” ou a Rosa de “O Machão”.
Na TV Tupi ela também se destacaria nas novelas “O Sheik de Ipanema”; “Vila do Arco”; “Canção Para Isabel” e “Roda de Fogo”, onde fazia uma jornalista bem divertida.
Passou pela TVS na novela “O Espantalho” e foi para a TV Bandeirantes onde esteve em “Pé de Vento”; “Os Imigrantes” e “Os Imigrantes – Terceira Geração”, brilhando nas duas últimas como Matilde e contracenando com Luiz Carlos Arutim, Dionísio Azevedo e Flora Geny.
Fez “Razão de Viver” no SBT e foi para a TV Globo onde participou de apenas uma novela “Bambolê” como a divertida Júlia. Seus últimos trabalhos na televisão foram na Manchete, onde esteve em “Kananga do Japão”, brilhante como Eva ao lado de Sérgio Viotti e também em “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, seu último trabalho em 1990/91.
Ela morreu muito nova, com apenas 56 anos de idade, vitimada por uma insuficiência cardíaca, na capital paulista. Mas deixou de legado grandes trabalhos e uma forte presença cênica.