Cultura - Teatro

Comédia Um dia a casa Cai

15 de Outubro de 2016

Faz curta temporada no Teatro Glauce Rocha, no Centro do Rio

 

Texto da americana Mary Agnes Donoghue, com tradução de Paulo Reis e direção de Rose Abdalla, traz Juliana Martins, Babi Xavier, Igor Cotrim e Renato Calvet numa reflexão bem-humorada sobre temas tão recorrentes como amor, casamento, carreira, traição, homossexualidade e morte.

 

 

Depois de uma temporada de sucesso na Tijuca, a comédia “Um Dia a Casa Cai” chega ao Centro do Rio de Janeiro para uma curta temporada no Teatro Glauce Rocha. A peça estreia dia 13 de outubro e fica em cartaz de quinta a domingo às 19h até o dia 30 de outubro. No elenco estão Juliana Martins, Babi Xavier, Igor Cotrim e Renato Calvet.

 

Nessa montagem dirigida por Rose Abdallah, traduzida e adaptada por Paulo Reis, o público constatará que ainda vivemos, apesar de toda a liberação e de todo o crescimento feminista, amarrados a regras ancestrais impostas que se mostram difíceis de romper.

Com diálogos rápidos bem-humorados, e literalmente demolindo o cenário, a peça retrata a vida de uma típica família de classe média à beira das falências financeira e emocional. Expondo desejos, escolhas e conflitos diários.

 

Na trama, Luiza (Juliana Martins) é casada com Zé (Igor Cotrim), um arquiteto desempregado que, por não conseguir construir coisa alguma, vem destruindo paulatinamente a casa dos dois por dentro, e a cada parede derrubada vai demolindo também a falsa aparência da família feliz. Agarrada ao bordão “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”, ela ainda sonha com Thomaz (Renato Calvet), um namorado imaginário que poderia ter lhe dado um presente bem melhor do que atual, caso ela não tivesse dado o mau passo de rejeitá-lo tantos anos antes. A visita de Bibi (Babi Xavier), sua melhor amiga, faz com que as duas revisem o plano, ou seja, as fantasias que ambas nutrem para escapar dos escombros de suas vidas.

 

Por vezes lembrando “Como se livrar da coisa”, de Eugene Lonesco, mas também sempre com um pé em “Dona Flor e seus dois maridos”, de Jorge Amado, a peça vai questionando as opções na vida da mulher contemporânea dividida entre o amor e a carreira, bem como os critérios de avaliação para essas opções.

 

Paulo Reis manteve com muita fluência o absurdo do texto, trazendo os conflitos dessa família americana de classe média para a nossa atmosfera. “Estão totalmente inseridos nos nossos costumes tanto as preferências de indumentária da dona da casa, o projeto das malocas desenvolvido pelo marido arquiteto, os dotes culinários da amiga aspirante a atriz, e as canções do ex-namorado imaginário”.

 

SINOPSE SUGERIDA – Comédia retrata a vida de uma típica família de classe média à beira das falências financeira e emocional. Expondo desejos, escolhas e conflitos diários.

 

FICHA TÉCNICA

Texto - Mary Agnes Donoghue

Tradução e adaptação - Paulo Reis

Direção - Rose Abdallah

Elenco:

BABI XAVIER - Bibi, mestre-cuca, aspirante a atriz

IGOR COTRIM - Zé, arquiteto genial desempregado

JULIANA MARTINS - Luiza, dona de casa, estilista amadora

RENATO CALVET - Thomaz, ex-namorado imaginário

Direção de produção - Ronaldo Tasso

Cenografia - José Dias

Figurinos - Suely Gerdhardt

Iluminação - Daniela Sanchez

Trilha sonora – Fernando Moura

Preparação corporal: Silvia Matos

Design e fotos: Trívia Produções

Assessoria de imprensa – Minas de Ideias

Produção executiva - Thais Faro

Assistência de direção: Eduarda Senise

Assistência de  Figurino: Preta Marques

Assistência de produção: Viviane Rocha

Realização - r/tasso Ideias e Realizações

 

SERVIÇO

Temporada: 13 a 30 de outubro.

Horários: Quinta a domingo às 19h

Classificação: 14 anos

Local: Teatro Glauce Rocha

Capacidade: 202 Lugares

Endereço: Teatro Glauce Rocha - Avenida Rio Branco 179 – Centro / Rio de Janeiro – RJ Inf.: (21) 2220-0259

Preço: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia entrada)

Duração: 70 minutos

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