Cultura - Teatro

Barbatuquices abre programação para a família

30 de Maio de 2016

Grupo que produz música utilizando o próprio corpo como instrumento

apresenta espetáculo inédito, mesclando show e oficina corporal

Com 18 anos de estrada, o Barbatuques – grupo que é referência internacional em música corporal – abre a programação para a família do novo Teatro MorumbiShopping. O espetáculo Barbatuquices estreia dia 4 de junho, sábado, às 15h, para temporada até 3 de julho. No palco, seis músicos apresentam show com repertório desses quase 20 anos de carreira, além de releituras de canções de domínio público.

Crédito: Divulgação

Barbatuquices é uma “aula-espetáculo” na qual o público interage com os integrantes do grupo, vivenciando brincadeiras musicais e descobrindo seu corpo sonoro por uma deliciosa e lúdica imersão na riqueza do repertório popular e das músicas do próprio grupo. O público deve esperar apresentações envolventes e contagiantes, que proporcionam uma experiência única através da combinação entre ritmos, sons e movimentos, além da presença cênica do grupo. O repertório dos shows inclui composições próprias, adaptações, improvisações e interações com o público.

Fernando Barba revisitou a obra do grupo para recriar os arranjos, priorizando mostrar o potencial da percussão corporal. Foram feitas releituras de músicas populares brasileiras, como Tá Caindo Fulô e Marinheiro Só (ambas de domínio público). Também integram a apresentação duas composições inéditas em palco – Mãos à Obra e Pé na Tábua (Helô Ribeiro) e O Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi) – e clássicos do repertório do grupo: Barbapapa’s Groove (Fernando Barba); Hit Percussivo (Fernando Barba e Giba Alves) e Quem Som? (João Simão).

São quatro trabalhos na discografia: o mais recente Ayú (2015), e os anteriores Tum Pá (2012) para o público infantil, além de Corpo do Som (2002) e O Seguinte é Esse (2005). O Barbatuques também tem na conta dois DVDs: Corpo do Som ao Vivo (2007) e Tum Pá, ao vivo (2014).

Escolhido pelo diretor musical Fernando Barba, o nome “aula-espetáculo” remete à grande brincadeira em família que deve ser a apresentação, feita para crianças e adultos, de maneira simples e integrada. Os momentos de espetáculo e interação com o público se confundem sob a cantoria e as batucadas pelo corpo.

Com agenda regular de shows no Brasil e Exterior, além de oficinas em empresas, escolas, fundações culturais e instituições educacionais, o Barbatuques se tornou reconhecido no meio artístico, corporativo e pedagógico com sua maneira singular de fazer música e as inúmeras possibilidades de extrair sons do corpo. Melodias e diferentes ritmos são criados a partir de efeitos de voz e outros sons como palmas, estalos, batidas, mãos e pés em sintonia.

No palco de Barbatuquices, seis caixas metálicas, parcialmente revestidas de lona e com luzes de LED colorido, complementam de maneira simples a cena, concebida pelo artista gráfico André Hosoi, que também criou os figurinos. “A música com o corpo já é um elemento cênico por si”, opina Hosoi. Toda iluminação está nas mãos de Miló Martins, que vem trabalhando com o Barbatuques há dez anos.

“É tudo feito com o corpo, direto ao ponto, sem contar com muitos recursos cênicos. Isso é para que as pessoas percebam que o corpo está sempre pronto e é um instrumento muito simples que elas também têm”, completa Fernando Barba. Os seis músicos usam camisetas e bermudas ou calças de algodão nas cores do arco-íris e, nos pés, tênis. “A plateia tem de saber que dispõe do mesmo instrumento que nós que estamos em cena. É legal ser lúdico, mas nosso foco é a interação com o público”, diz, sobre o figurino.

Chegar mais perto da plateia também foi a intenção do pai do Barbatuques quando escolheu o termo “aula-espetáculo”: “Queremos estar cada vez mais próximos do público. Além disso, esta apresentação é mais dinâmica que uma oficina. Tivemos que encontrar um meio de caminho entre workshop e show”, explica Barba. “A ideia é demonstrar o que se pode fazer com a percussão corporal. Algumas músicas dão mais ênfase às palmas, outras às palavras e à fonética, e outras fazem lembrar que tudo isso existe”, conta o músico.

Sobre o Barbatuques

O núcleo artístico e pedagógico Barbatuques foi fundando em 1997 pelo músico Fernando Barba e possui 15 integrantes: Andre? Hosoi, Andre? Venegas, Charles Raszl, Fla?via Maia, Giba Alves, Helo? Ribeiro, Joa?o Sima?o, Luciana Cestari, Lu Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Mauri?cio Maas, Renato Epstein, Tai?s Balieiro e o próprio Barba.

Desde a fundação do Núcleo, mantém um complexo trabalho de pesquisa sobre a linguagem sonora corporal, descobrindo quantidade de sons suficiente para transformar o corpo em uma verdadeira orquestra sinfônica. O grupo atua por todo o Brasil e no exterior com uma sólida agenda de shows e workshops, para outros grupos artísticos, empresas, escolas, fundações culturais, ongs e universidades.

Barbatuques já esteve em países como Peru, França, Espanha, Turquia, Bélgica, Estados Unidos, Suíça, Portugal, Líbano, Rússia, Senegal, Colômbia, China e África do Sul. Realizou parcerias com artistas como Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Badi Assad, Chico César, Bobby McFerrin, Camille, Keith Terry, One Giant Leap, Marku Ribas e Stênio Mendes. Ministrou oficinas para o elenco do espetáculo Saltimbanco do Cirque de Soleil. Em 2010, fez inúmeras apresentações na Copa do Mundo da África, inclusive no evento oficial da FIFA em Joanesburgo para o anúncio da Copa 2014 no Brasil. Foram convidados na 23ª edição do Festival Europalia representando o Brasil (2011, Bélgica).

O grupo vem participando de todas as edições do 1° International Body Music Festival, organizado pelo músico e pesquisador Keith Terry, pioneiro da percussão corporal. Seja em São Francisco/Califórnia, como no Lincoln Center, em Nova York ou Turquia. Em 2010, foram os anfitriões de uma das edições em São Paulo.

Acabam de lançar seu quarto disco, Ayú (2015), e na discografia Tum Pá (2012) para o público infantil, além dos dois álbuns Corpo do Som (2002), O Seguinte é Esse (2005) e o DVD Corpo do Som ao Vivo (2007). Foi contemplado com prêmios, entre eles o TIM de Música como melhor grupo de MPB (2006). Participou em trilhas sonoras para o cinema (Rio 2, O Menino e o Mundo, Trash, Tropa de Elite, etc),  publicidade (Nike, Heinekein, Vinheta Final de Ano Rede Globo, etc), jogos (Rio 2 e Andry Birds) e série para TV (Buuu - Um Chamado para a Aventura).

O Barbatuques parte do princípio que cada indivíduo tem um corpo sonoro único e que encontra no coletivo a possibilidade de produzir melodias e harmonias, através da percussão corporal. Possuem os espetáculos: Corpo do Som, Indivíduo Corpo Coletivo e Tum Pá, além de uma apresentação em versão compacta para eventos e situações especiais.

 

Repertório

Mãos à Obra e Pé na Tábua | Helô Ribeiro/Barbatuques

Barbapapa's Groove | Fernando Barba/Barbatuques

Tum Pá | Lu Horta/Barbatuques

Samba Lelê | Domínio Público (versão Barbatuques)

Peixinhos do Mar - Marinheiro Só | Domínio Público (versão Barbatuques)

Minimal Banda | Barbatuques

Samba da Minha Terra | Dorival Caymmi

Hit Percussivo | Fernando Barba e Giba Alves/Barbatuques

Quem Som? | João Simão/Barbatuques

 

Ficha Técnica

Direção artística e concepção: Núcleo Barbatuques. Direção musical: Fernando Barba. Músicos: Andre? Hosoi, Andre? Venegas, Charles Raszl, Fernando Barba, Fla?via Maia, Giba Alves, Helo? Ribeiro, Joa?o Sima?o, Luciana Cestari, Lu Horta, Mairah Rocha, Marcelo Pretto, Mauri?cio Maas, Renato Epstein, Tai?s Balieiro. (Esta atração é realizada com seis integrantes).

 

Serviço

Barbatuquices no Teatro MorumbiShopping. Av. Roque Petroni Júnior, 1089, Piso G1 - Jardim das Acacias, São Paulo. Temporada: de 4 de junho a 3 de julho. Sábados e domingos, às 15h. Ingressos: R$ 50 (meia-entrada: R$ 25). Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 13h às 20h. Sexta e sábado, das 13h às 21h e domingo, das 13h às 19h. Telefone: 5183-2800. Estacionamento Comum: até 2 horas – R$ 15,00. Estacionamento Valet: até 1 hora – R$ 18,00. Demais horas ou fração adicional – R$8. Estacionamento Motos: a cada 4 horas – R$ 10. Classificação: livre. Duração: 45 minutos. Capacidade: 250 lugares.

 

Cais - Comunicação e Cultura /ARTEPLURAL Comunicação

 

 

 

 

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