Cultura - Teatro

Commune Coletivo Teatral apresenta

4 de Fevereiro de 2016

"Nem Todo Ladrão Vem Para Roubar", no Teatro Glauce Rocha

 

Comédia terá apenas duas apresentações, dias 24 e 25 de fevereiro, às 19h.

 

Um ladrão entra em uma casa para roubar. Porém, vira refém do marido e da amante, que pensam que ele é um espião à serviço da esposa. Eles ameaçam matar o ladrão ou deixá-lo paraplégico. A partir daí, a peça apresenta situações absurdas, nas quais um tenta esconder a verdade do outro. Com a chegada da esposa, da mulher do ladrão, do amante da esposa e até de um segundo ladrão, a confusão fica ainda maior.

 

"Nem Todo Ladrão vem para Roubar", de Dario Fo, já fez uma carreia de sucesso com apresentações em São Paulo, em festivais e teatros municipais pelo Circuito Cultural do Estado e em Portugal, no Festival Folias 2013, de Lousada, no Porto. Em 2015, a peça viajou pelo Prêmio Myriam Muniz para Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, além de Campinas, Santos, Caraguatatuba e Botucatu.

 

Um vaudeville (ou teatro de variedades)

 

A comédia, escrita em 1959, é uma farsa ágil e agradável, repleta de intrigas, mentiras e disfarces. Na peça, o ladrão e sua esposa são retratados como pessoas de princípios éticos, enquanto os ricos e poderosos são pessoas sem escrúpulos, que fazem qualquer coisa para alcançar o que querem.

 

A peça é um vaudeville, de origem parisiense, com forte apelo popular. Gênero que existiu entre o final do século XVIII e o começo do século XIX, no qual as peças são construídas a partir de uma trama repleta de intrigas, reconhecimentos, golpes e efeitos, sugestões maliciosas e uma salada sobre a vida amorosa. Faz parte da dramaturgia do fim do século XVIII, desenvolvida por Scribe, Sardou e Labiche. Entre os seus autores mais notáveis estão Georges Feydeau (1862-1921), com "O hotel das trocas livres" (1894) e Tristan Bernard (1866-1947), com "Tripleatte" (1905).

 

SOBRE DARIO FO, O AUTOR

 

É autor, diretor e protagonista de mais de cem farsas e comédias apresentadas em todo o mundo, criador de inúmeros textos publicitários, músicas e monólogos, além de ser pintor, cenógrafo, figurinista, encenador, militante político e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1997.

A importância do autor Dario Fo é inegável pelas diversas montagens de suas peças que tivemos no Brasil até hoje. Desde "Morte Acidental de um Anarquista", dirigida por Antônio Abujamra, com Antônio Fagundes, na famosa Companhia Estável de Repertório (CER), de "Brincando em cima Daquilo", que valeu o Prêmio Molière a Marília Pêra, até "Um Orgasmo Adulto escapa do Zoológico", também dirigida por Abujamra com a interpretação inesquecível de Denise Stocklos.

 

A chave do teatro de Dario Fo é a utilização da história e das tradições populares como metáfora do presente. Para ele, o verdadeiro teatro satírico nasce da tragédia. Sua dramaturgia é construída a partir de desenhos de personagens, esboços de cenas e de um roteiro de situações.

 

COMMUNE COLETIVO TEATRAL

A Commune Coletivo Teatral (COMMUNE) é um grupo de teatro criado em 2003, em São Paulo, que realiza espetáculos teatrais de palco e rua, com atores profissionais e jovens aprendizes a partir da releitura de textos clássicos e da criação de textos em processo de dramaturgia colaborativa, da estética da Commedia Dell`Arte, com o uso de recursos circenses, máscaras, música ao vivo, bonecos, entre outras linguagens não realistas.

A COMMUNE também é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que desenvolve projetos culturais e sociais em parceria com comunidades, empresas e o poder público. Além de trabalho de pesquisa, capacitação e montagens cênicas em comunidades da periferia e do centro de São Paulo, em parceria com a UNESCO, FAT, Ministério da Cultura, FUNARTE, PETROBRÁS, VISA, CMDCA, SESC, Prefeitura de São Paulo, entre outros.

FICHA TÉCNICA

Texto: Dario Fo

Tradução e Adaptação: Augusto Marin

Direção: Augusto Marin

Elenco: Ladrão (Henrique Taubate); Homem (Augusto Marin); Esposa do Homem - Ana (Rose Araujo); Mulher do Ladrão (Cibele Troyano); Mulher - Julia (Michelle Gabriel); Antonio (Neto Villar); Segundo Ladrão (Antonio Barboza).

Coordenação: Augusto Marin e Michelle Gabriel

Produção: Augusto Marin e Silvia Luvizotto

Realização: Coletivo Teatral COMMUNE

Iluminação e sonoplastia - André Lemes

Administração e produção - Silvia Luvizotto

Direção e tradução - Augusto Marin

 

SERVIÇO:

 

NEM TODO LADRÃO VEM PARA ROUBAR

Sinopse: História de um ladrão que entra numa casa para roubar, mas vira refém do Marido e da Amante, que pensam que ele é um espião à serviço da Esposa. A peça segue com várias situações absurdas - nas quais um tenta esconder a verdade do outro - com a chegada da Esposa, da Mulher do Ladrão, do Amante da Esposa e até de um Segundo Ladrão.

 

Dias: 24 e 25 de fevereiro

Horário: 19h

Local: Teatro Glauce Rocha

Endereço: Avenida Rio Branco, 179 - Centro

Telefone: 2220-0259

Gênero: Comédia (Farsa)

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia)

 

 
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