ESPETÁCULO
ESTREIA NO SESC BELENZINHO EM 15 DE JANEIRO DE 2016
Idealizado pela atriz Gabriela Carneiro da Cunha, espetáculo tem dramaturgia de Grace Passô e direção de Georgette Fadel
Projeções de imagens feitas por Eryk Rocha no sul do Pará trazem sons e rostos dos camponeses que ainda vivem na região
Três mesas de debates complementam a temporada do espetáculo e levantam questões inerentes a criação deste projeto: Resistência, Guerrilha e Poética
Imagens de cena de Elisa Mendes
Com direção de Georgette Fadel e dramaturgia de Grace Passô, o espetáculo “GUERRILHEIRAS OU PARA A TERRA NÃO HÁ DESAPARECIDOS" estreia em São Paulo, dia 15 de janeiro, em curta temporada de três semanas, no Sesc Belenzinho, até 31/01/2016, sextas e sábados, às 21h30 e aos domingos, às 18h30.
Selecionado no programa Rumos Itaú Cultural 2013/2014, a peça estreou no Espaço Sesc, no Rio de Janeiro, em setembro de 2015. Em São Paulo, a estreia no Sesc Belenzinho integra a programação “ARTE - SUBSTANTIVO FEMININO” comespetáculos, shows, intervenção, debates e oficinas acerca das questões da mulher na sociedade e nas artes. As obras escolhidas trazem ao público temáticas relevantes e de diferentes pontos de vista sobre o feminino. Três mesas de debates complementam a temporada do espetáculo e levantam questões inerentes a criação deste projeto: Resistência, Guerrilha e Poética, dias 14, 21 e 28/01, quintas-feiras, às 20h e ainda nos dias 26 e 27/01, terça e quarta-feira, das 12h às 16h a diretora Georgette Fadel ministra a oficina gratuita ‘Exercícios da Contracena’ para atores, bailarinos e performers com alguma experiência.
“GUERRILHEIRAS OU PARA A TERRA NÃO HÁ DESAPARECIDOS" foi concebido pela atriz Gabriela Carneiro da Cunha a partir da história de 12 mulheres que lutaram e morreram em um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura militar brasileira, a Guerrilha do Araguaia, que aconteceu entre os estados do Pará e Tocantins na floresta amazônica e reuniu cerca de 70 pessoas –- sendo dezessete mulheres -- que saíram de diversas cidades do país para participar do movimento guerrilheiro que pretendia derrubar a ditadura e tomar o poder cercando a cidade pelo campo. De abril de 1972 a janeiro de 1975, o regime militar mobilizou de três a dez mil homens que tinham ordem de não fazer prisioneiros...
Por meio de um diálogo entre a ficção e o documentário, “Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos” é um poema cênico criado a partir da história dessas mulheres, de sua luta e das memórias do que elas viveram e deixaram naquela região. A peça também busca iluminar esse importante episódio da história do país ainda tão nebuloso. “Certas coisas devem ser feitas: manter a chama acesa, relembrar e iluminar a história das lutas e dos lutadores, com todas as contradições que cada luta carrega”, destaca a diretora Georgette Fadel.
Após uma profunda e detalhada pesquisa sobre o tema, equipe e elenco da peça realizaram uma viagem até o sul do Pará com a diretora, a autora e as atrizes Carolina Virguez, Daniela Carmona, Fernanda Haucke e Mafalda Pequenino. Sara Antunes, que também integra o elenco, não participou da viagem, pois na ocasião estava grávida de nove meses. Assim como as guerrilheiras eram de diferentes cidades, a equipe é formada por artistas do Rio, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e da Colômbia.
Foram 36 horas de viagem de ônibus saindo do Rio de Janeiro até chegarem às margens do Araguaia, onde ouviram os relatos de quem presenciou esta história, num lugar marcado pela tradição do massacre. Em uma terra de esquecidos e desaparecidos, onde existe uma guerra velada, há um povo que dá voz àqueles que foram mortos. O cineasta Eryk Rocha documentou todo o percurso da equipe durante os quinze dias de viagem. Os registros audiovisuais, entre rostos e paisagens, serão projetados no palco do teatro, criando um diálogo com as atrizes. Os sons captados do rio acompanham algumas cenas.
“O tema está completamente alinhado com o momento atual do país. No ano passado foram os 50 anos do Golpe Militar, tem o trabalho da Comissão da Verdade e vimos as manifestações de junho detonarem um fluxo de pensamento e questionamentos sobre os rumos do Brasil, do movimento de ocupação dos estudantes secundaristas das escolas da rede pública do estado de São Paulo, tudo isso em um cenário político árido em termos de invenção e identidade. Não é por acaso que os artistas estão trazendo fortemente em linguagem poética essas questões em suas obras, acredita a atriz.
Para criar os figurinos, Desirée Bastos garimpou cerca de 50 peças, entre calças, camisas, vestidos, chapéus, roupas íntimas em brechós no Rio e bazares no sul do Pará. As roupas foram enterradas às margens do rio Araguaia pelas próprias atrizes. Os trajes foram desenterrados e lavados. O resultado dessas peças deterioradas faz alusão aos corpos que nunca foram encontrados.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Gabriela Carneiro da Cunha
Direção: Georgette Fadel
Dramaturgia: Grace Passô
Elenco: Carolina Virguez, Sara Antunes, Daniela Carmona, Mafalda Pequenino, Fernanda Haucke, Gabriela Carneiro da Cunha.
Direção áudio visual: Eryk Rocha
Direção musical: Felipe Storino
Cenografia: Aurora dos Campos
Iluminação: Tomas Ribas
Figurinista: Desirée Bastos
Assistente de direção: Julia Ariani
Assistente de dramaturgia: Gabriela Carneiro da Cunha
Operação de Som: Bruno Carneiro
Operação de Luz: Vitor Emanuel
Projeto e Operação de Vídeo: Julia Saldanha
Direção de Produção: Gabriela Gonçalves
Produção: Aline Mohamad
Assistente de Produção: Renato Bavier
O ciclo “Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos” apresenta três mesas de debates, dias 14, 21 e 28 de janeiro, quintas-feiras, às 20h em que serão debatidos sob a perspectiva do teatro e a de outra área que venha a complementar uma visão para além do teatro, ambas sob a perspectiva feminina.
Sala de Espetáculos I (110 lugares) – Grátis – duração 90 minutos
Dia 14/01, quinta-feira, às 20h - Mulher e Guerrilha
Com Wlad Lima (PA) e Lucio Flávio Pinto.
Mediação Sonia Sobral (SP)
Qual feminino que luta e que morre em conflitos recentes na região norte? DNA do projeto, este encontro aborda as mulheres guerrilheiras em um amplo contexto.
Wlad Lima é artista?pesquisadora, atriz, diretora e cenógrafa de teatro na cidade de Belém do Pará. Pós?doutorado em Estudos Culturais junto a Universidade de Aveiro, Portugal. Mestrado e doutorado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós?graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. É professora na Universidade Federal do Pará de Licenciatura em Teatro e nos mestrados, acadêmico e profissional em Arte do PPGArtes. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Poéticos Pensadores nas Vísceras da Pesquisa: obras e reflexões de artistas como referenciais de primeira grandeza na Academia das Artes, no Grupo de Estudo, Pesquisa e Experimentação em Teatro e Universidade, pela UFPA e CNPq. Colaboradora dos Projetos de Extensão Programa Jovens Encenadores e GTrUa - Projetos de Teatro de Rua. Criadora e colaboradora da Rede Teatro d@ Floresta, ativa nos sete Estados da região Amazônica. Atua como artista?articuladora do Fórum Permanente de Teatro do Pará, como diretora fundadora e membro dATRAMA ? Associações Teatrais Reunidas na Amazônia e como colaboradora dos grupos teatrais ? Grupo Cuíra do Pará e Dramática Companhia. Publicou os livros, Dramaturgia Pessoal do Ator (2005) e O Teatro ao Alcance do Tato (2015). Desenvolve o Poética Criatura – Laboratório de Criação em Teatro de Porão ? como atitude crítica aos 400 anos de colonialismo cultural na Amazônia.
Lúcio Flávio Pinto Nascido em Santarém (PA) em 49. Jornalista profissional desde 1966. Começou em A Província do Pará, de Belém, trabalhando em seguida no já extinto Correio da Manhã, do Rio de Janeiro. A partir de então percorreu as redações de algumas das principais publicações da imprensa brasileira. Em 1988 deixou a grande imprensa. Dedicou-se ao Jornal Pessoal, newsletter quinzenal que escreve sozinho há 20 anos, baseada em Belém. No jornalismo, recebeu quatro prêmios Esso e dois Fenaj, da Federação Nacional dos Jornalistas, que em 1988 considerou o Jornal Pessoal a melhor publicação do Norte e Nordeste do país. Por seu trabalho em defesa da verdade e contra as injustiças sociais, recebeu em Roma, em 1997, o prêmio Colombe d’oro per La Pace. Em 2005 recebeu o prêmio anual do CPJ (Comittee for Jornalists Protection), de Nova York, pelas denúncias que tem feito na defesa da Amazônia e dos direitos humanos. Tem 12 livros individuais publicados sobre a Amazônia, os últimos dos quais são: Hidrelétricas na Amazônia, Internacionalização da Amazônia, CVRD: a sigla do enclave na Amazônia, Guerra Amazônica, Jornalismo na linha de tiro e Contra o Poder. É co-autor de numerosas outras publicações coletivas, dedicadas à Amazônia e ao jornalismo. Já participou, como conferencista, de dezenas de encontros dedicados a temas amazônicos, no Brasil e no exterior. É formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973). Foi professor visitante (1983/84) do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Flórida em Gainesville, EUA. Foi professor visitante no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos e no Dep. de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará.
Sonia Sobral - Gestora de artes cênicas (dança e teatro) há 25 anos. Esteve a frente da gerência do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural por 17 anos. A função envolveu a participação na criação e a gerência de diversos projetos, dos quais se destacam o Rumos Itaú Cultural Dança – mapeamento nacional e fomento para a dança contemporânea brasileira e o Rumos Itaú Cultural Teatro – promoção de encontros com artistas de teatro nas cinco regiões do país. Entre os projetos desenvolvidos em equipe estão a Enciclopédia Virtual Itaú Cultural de Teatro, a Enciclopédia Virtual Itaú Cultural de Dança e o projeto Ocupação – exposição sobre artistas brasileiros referenciais, como José Celso Martinez Corrêa, Flávio Império, João das Neves, Nelson Rodrigues. Organização de livros sobre programas de apoio as artes cênicas. Participação em encontros, debates e comissões de seleção como Laboratório de Pesquisas Teatrais da Escola Porto Iracema das Artes, do Centro Dragão do Mar, CE; participação na comissão de jurados do primeiro edital de fomento e circulação das artes no Equador a convite do Ministério de Cultura y Patrimonio del Ecuador, entre outros.
Dia 21/01, quinta-feira, às 20h - Mulher e Resistência
Com Roberta Estrela D'Alva (SP) e Irene Maestre, da Luta Popular (SP)
Mediação: Georgette Fadel (SP)
Quem são as guerrilheiras de agora?
Guerrilheiras são mulheres, são resistências, são militâncias. Deseja-se pensar nos tempos atuais como o feminino se levanta para resistir, enfrentar e propor alternativas diante de violência cotidiana.
Roberta Estrela D’Alva nasceu em Diadema, São Paulo, é Bacharel em Artes Cênicas pela USP e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É atriz-MC, diretora, slammer e pesquisadora. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (primeira companhia de Teatro Hip Hop do Brasil) e do coletivo Frente 3 de Fevereiro. É idealizadora e slammaster do ZAP! Zona autônoma da Palavra, primeiro "poetry slam" (campeonato de poesia) brasileiro, e foi finalista da Copa do Mundo dessa modalidade 2011 em Paris conquistando o terceiro lugar. Em 2012 recebeu o prêmio Shell de melhor atriz por sua atuação em Orfeu Mestiço, uma hip–hópera brasileira. Diretora de ”Cindi Hip Hop - pequena ópera rap” vencedor do prêmio FEMSA/Coca de melhor espetáculo jovem e do prêmio Cooperativa de Teatro - melhor dramaturgia. Em novembro de 2014 publicou seu primeiro livro “Teatro Hip-Hop, a performance poética do ator-MC (Perspectiva). É curadora e apresentadora do Rio Poetry Slam, primeiro slam internacional da América Latina que acontece anualmente dentro Festa Literária das Periferias (FLUPP), RJ.
Irene Maestro é militante do Luta Popular há 4 anos e atualmente atua em Osasco, principalmente na Ocupação Esperança, onde organiza o trabalho com as "Mulheres da Esperança" e no Abayomi Cabeleireiras. Também atua com o trabalho cultural por meio do bloco de carnaval Munidos da Esperança, e organiza trabalhos comunitários e nos bairros.
Luta Popular é um movimento territorial de organização d@s trabalhador@s que atua nas periferias de várias regiões metropolitanas do Brasil. Desde 2011 buscamos -nas experiências concretas de poder popular- os elementos de nossa constituição.Nos organizamos em base a um tripé que, pra nós, expressa um tanto da efervescência da vida do povo mais pobre das grandes cidades: Moradia Digna, Arte e Resistência Cultural, Bairro e Lutas Comunitárias. É à partir deste tripé que chegamos -com humildade- a todas as quebradas onde pudermos contribuir (ainda que pouquinho) para o avanço das lutas diretas autônomas, independentes, de base,para um mundo novo"
Georgette Fadel é atriz formada pela Escola de Arte Dramática EAD-ECA-USP. Diretora formada pelo Departamento de Artes Cênicas ECA-USP. Na Cia São Jorge de Variedades dirigiu: “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está precisa se mexer” – sobre a obra de Heiner Muller; “Biedermann e os Incendiários”, de Max Frisch; “Um Credor da Fazenda Nacional”, de Qorpo-Santo, “Pedro O Cru”, de António Patrício. Outros trabalhos em direção: “Primeiro Amor”, de Samuel Beckett (Prêmio Shell de melhor ator para Marat Descartes); “Gota D’Água – Breviário”, de Chico Buarque e Paulo Pontes (Prêmio Shell de melhor atriz); “Do Que Orlando Me Disse”, baseado em Virginia Woolf; “Entrevista com Stella do Patrocínio”, criação coletiva com Ney Mesquita; “Sete Vidas de Santo”, texto de Celso Cruz, Teatro Ágora; “O Que Será Que Nele Deu?”, de Cláudia Schapira, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Atuou em “Barafonda”, Cia. São Jorge de Variedades; “Rainha[(s)]-Duas Atrizes em Busca de um Coração”, dir. de Cibele Forjaz; “Anjo Negro-Lembrança de uma Revolução: A Missão”, dir. de Frank Castorf, “Gota D’Água-Breviário”, dir. de Heron Coelho e Georgette Fadel; “Entrevista com Stella do Patrocínio”, dir. musical de Lincoln Antonio; “As Bastianas”, de Gero Camilo, dir. de Luís Mármora; “Bartolomeu, O Que Será Que Nele Deu?”, de Cláudia Shapira, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos ; “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, dir. de Cristiane Paoli Quito,
Dia 28/01, quinta-feira, às 20h - Mulher, realidade e poética
Com Maria Thais (SP) e Berna Reale (PA)
Mediação: Grace Passô (MG)
A mesa trata da linguagem do espetáculo criado a partir da pesquisa sobre fatos e personagens reais da história política brasileira, interpretados poeticamente para a cena. Quem são e o que contam as narradoras da nossa História recente.
Maria Thais é fundadora da Cia Teatro Balagan. Professora do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da ECA/USP. Foi diretora (2007/10) do TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo. Como diretora da Cia Teatro Balagan, realizou os espetáculos: Recusa (2012/13), Prometheus – a tragédia do fogo (2011/13), Západ – A Tragédia do Poder (2006/07), Tauromaquia (2004/06), A Besta na Lua (2003/04), Sacromaquia (2000/01). Dirigiu ainda: As Cadelas (1996/97), A Serpente (1995), Os Cegos (1994), entre outros. Colaborou (1999 a 2006) como diretora-pedagoga com a Moscow Theatre – Scholl of Dramatic Art, Moscou/Rússia, dirigida por Anatoli Vassiliev, onde foi coreógrafa do espetáculo Ilíada, dirigida por Vassiliev. Entre as inúmeras atividades artístico-pedagógicas destacam-se: Coordenadora do Núcleo Experimental de Teatro, do Sesi (2010/12); Curadora do ECUM – Encontro Internacional de Artes Cênicas e do Centro Internacional de Pesquisa sobre a Formação em Artes Cênicas (Pedagogia Russa/2010 programa com o Workcenter J.Grotowski e Thomas Richards/2011); Consultora Pedagógica da SP Escola de Teatro (2010); Professora do Departamento de Artes Cênicas (1993/2002) do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp; Responsável (1990/92) pela concepção, implantação e coordenação do projeto Escola Livre de Teatro, do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Santo André. Ministra cursos em vários estados do Brasil e em outros países como. É autora de Na Cena do Dr. Dapertutto: Poética e Pedagogia em V.E. Meierhold, Perspectiva, 2010.
Berna Reale - É realizadora de instalações e performances. Estudou arte na Universidade Federal do Pará (Belém, PA) e participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa, como a Bienal de Cerveira (Portugal, 2005) e a Bienal de Fotografia de Liege (Bélgica, 2006), além da exposição “Amazônia – Ciclos da Modernidade”, no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ, 2012). Recebeu o grande prêmio do Salão Arte Pará, em Belém (PA, 2009),e foi selecionada para o “Rumos Visuais – Itaú Cultural” (2012-2013); participou da exposição “From the margin to the edge”, Somerset House, Londres (RU, 2012), “Boletim”, Galeria Millan, São Paulo (SP, 2013), “Vazio de nós”, Museu de Arte do Rio de Janeiro (RJ, 2013), “Cães sem Plumas”, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro (RJ, 2013), “Arquivo Vivo”, Paço das Artes, São Paulo (SP, 2013) e da I Bienal de Fotografia MASP- Pirelli, São Paulo (SP, 2013). A violência tem sido, nos últimos anos, o seu grande foco de atenção. Reale tornou-se perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará e vive de perto diversas questões de delito e conflitos sociais. Suas performances são pensadas com o objetivo de criar um ruído provocador de reflexão.
Grace Passô - Diretora, dramaturga e atriz que trabalha em parceria com artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus últimos trabalhos: dirigiu “Contrações” (Grupo3 de Teatro, SP), “Carne Moída” (com formandos da EAD/USP), “Os Bem Intencionados” (Grupo LUME, SP); SARABANDA (a convite da Mostra Bergman da Fundação Clóvis Salgado, MG); atua nas peças Rasante (com a No Ar companhia de Dança), KRUM (com a Companhia Brasileira de Teatro) e em espetáculos do repertório do Espanca!, grupo mineiro que fundou e no qual permaneceu por dez anos assinando a dramaturgia de espetáculos como “Marcha para Zenturo”, “Amores Surdos”, “Por Elise” e “Congresso Internacional do Medo”; sendo diretora dos dois últimos trabalhos. Possui 4 publicações de peças teatrais reunidas na coleção Espanca, pela Editora Cobogó. Como dramaturga possui textos publicados em francês, espanhol, mandarim, inglês e polonês. Ministra workshops de dramaturgia, direção e interpretação. Dentre os prêmios recebidos, estão: Prêmio Shell SP, APCA; Prêmio SESC SATED MG; Prêmio Usiminas Simparc MG, Medalha da Inconfidência do Governo do Estado de Minas Gerais.
Dias 26 e 27/01/2016. Terça e quarta, das 12h às 16h - Oficina gratuita com Georgette Fadel - Exercícios da Contracena.
A oficina irá trabalhar todos os elementos importantes para que a relação com o outro na cena aconteça. Serão utilizados trechos de textos, jogos de cena, exercícios de escuta e consciência corporal. Público: Atores, bailarinos e performers com alguma experiência. Inscrições até 21/01, por meio de envio de envio de currículo resumido para: contracena@belenzinho.sescsp.org.br. Acima de 16 anos. Grátis. 25 vagas
SERVIÇO
“Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos”
De 15 a 31/01/2016. Sextas e sábados, às 21h30. Domingo, às 18h30.
Sala de Espetáculos I (110 lugares).
Não recomendado para menores de 18 anos.
Duração: 90 minutos
Preços - R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante); R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br), a partir de 05/01/2016, às 15:30 e nas unidades, a partir de
06/01/2016, às 17:30
Não recomendado para menores de 18 anos.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
Para espetáculos com venda de ingressos:
R$ 11,00 (não matriculado);
R$ 5,50 (matriculado no SESC - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).