Cultura - Viagem

Obras de modernização dos Terminais 1 e 2

23 de Setembro de 2015

Projeto visa ampliar as áreas operacionais, oferecendo mais conforto aos passageiros, além de agilidade nos procedimentos de embarque e desembarque. Área de lojas será duplicada

Marcus Santarém, em visita institucional à Rede Record, esteve acompanhado do diretor comercial da GRU Airport, Fernando Sellos,  da gerente de marketing, Daniela Pontes e do assessor de imprensa Carlos Lima.

Foto: Eduardo Enomoto/R7

 

 Os diretores foram recebidos na emissora pelo presidente Luiz Cláudio Costa, pelo diretor nacional institucional, Zacarias Pagnanelli e pelo diretor de desenvolvimento comercial, Marcus Vinícius Chisco.

Em outubro de 2014, o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo começou a segunda fase do plano de investimentos em infraestrutura, com expansão das capacidades em áreas-chave e melhorias nos serviços prestados aos passageiros. Após a entrega do TPS3, em maio de 2014, a principal obra em andamento é o projeto de modernização (retrofit) dos Terminais 1 e 2, que têm prazo de conclusão para o segundo semestre de 2016.

Para o diretor do GRU Airport, Marcus Santarem, com a entrega do TPS3 e a conclusão do projeto de modernização dos Terminais 1 e 2, Guarulhos finalmente chegará ao patamar dos melhores aeroportos do mundo. “A percepção dos passageiros em relação ao aeroporto melhorou bastante com a inauguração do Terminal 3. Temos certeza que os novos investimentos devem trazer ainda mais eficiência operacional e qualidade nos serviços prestados, o que  impacta diretamente na sensação de conforto e segurança de nossos clientes”, destaca o executivo.

De cara nova

O projeto arquitetônico, que privilegia espaços amplos e muita iluminação, também dará uma cara mais moderna aos Terminais 1 e 2, além de ampliar as áreas em setores-chave do aeroporto, como check-in, restituição de bagagem e saguões de embarque e desembarque. As antigas estruturas metálicas, bastante caraterísticas da arquitetura da década de 1980, serão removidas, assim como os balcões de check-in que ficam próximos às portas de entrada dos dois terminais. Com isso, a largura do corredor de circulação nos saguões vai passar de 3 metros para 7 metros.

Uma das principais mudanças no projeto será a centralização do setor de raio-X, onde são feitas a inspeção de bagagem de mão e a detecção de metal nos passageiros. Hoje, os Terminais 1 e 2 contam com quatro áreas, duas em cada, considerando voos domésticos e internacionais. Dentro do novo projeto, a ideia é que todos os passageiros acessem a área de embarque por um único local e depois migrem para o respectivo terminal do seu voo. “Essa mudança trará um ganho considerável em eficiência operacional e segurança, uma vez que reduziremos o número de entradas para a área restrita”, explica SAntarém. Além disso, será mais fácil para o passageiro se orientar, já que o acesso será feito por um único local, e não mais quatro.

No píer do Terminal 1, onde estão os portões de embarque, haverá uma mudança significativa do ponto de vista operacional e de espaço. Com a nova configuração, o TPS1 passou a operar apenas voos nacionais. Assim, as áreas de controle de passaporte e de alfândega foram extintas. O Terminal 2 passou a operar voos domésticos e internacionais de curta distância, mantendo as áreas de alfândega e controle migratório.

 

Com o objetivo de oferecer mais opções de alimentação e lojas aos passageiros, a área de varejo também será expandida. O novo projeto prevê a construção da Avenida GRU na área restrita, um espaço destinado apenas para lojas, restaurantes, bares, com vista para o pátio de aeronaves. No mezanino da área pública também será construída uma praça de alimentação.

Primeiras ações

Na prática, o projeto de modernização dos Terminais 1 e 2 começou em 2012. As primeiras mudanças percebidas pelos usuários ocorreram nos saguões, com a reforma e ampliação dos banheiros localizados nos saguões de check-in. Os quatro conjuntos foram reconstruídos e ganharam uma área maior do que a anterior, um visual mais arejado e mais espaço para movimentação de carrinhos de bagagem e de pessoas com necessidades especiais. Também foram instaladas 900 placas de sinalização e orientação ao passageiro. A adoção de layout padronizado, como o utilizado nos grandes complexos aeroportuários internacionais, permite melhor identificação das informações por pessoas de todo o mundo.

Em julho de 2013, a Concessionária entregou outra obra importante no Terminal 2, com a ampliação da área de raio-X no embarque doméstico.

Em agosto, foi inaugurada a expansão do Terminal 2. O projeto contempla uma praça de alimentação com nove lojas no check-in D do Piso Embarque e ampliação do Duty Free no Piso de Desembarque, que teve sua área praticamente duplicada.

O embarque remoto internacional e nacional do Terminal 2 também foi ampliado. Destinada a voos em que os passageiros fazem o traslado de ônibus até a aeronave. Em ambos, foi adicionado mais um portão de embarque, além dos três atuais em cada área. Também foram construídos dois novos banheiros nesses espaços. A reforma no embarque remoto nacional e internacional permite reverter esses espaços em uma única área de embarque, seja nacional ou internacional, de acordo com a demanda.

A modernização dos equipamentos dos Terminais 1 e 2 foi realizada em fevereiro deste ano, com a troca dos oito elevadores da área pública, e concluída em maio, com a substituição das oito escadas rolantes que fazem a ligação embarque-desembarque.

 

Sobre a Concessionária

No dia 6 de fevereiro de 2012, o consórcio formado pelas empresas Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado o vencedor do leilão de concessão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do País, com movimento de cerca de 39,5 milhões de passageiros em 2014. Com a assinatura do contrato foi formada a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., com 51% das ações pertencentes à Grupar (grupo Invepar e ACSA) e 49%, à Infraero. Dos 51% da iniciativa privada, a Invepar tem participação de 90% e a ACSA, de 10%.

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