Evento, que ocorre nesta quarta-feira (16), promove debate sobre os desafios da reportagem
Para debater os bastidores da notícia e os desafios da reportagem, a terceira edição do Em Pauta ZH recebe um dos rostos mais conhecidos do jornalismo brasileiro: Caco Barcellos. O evento, mediado pelo jornalista deZero Hora Paulo Germano, ocorre nesta quarta-feira (16), no Salão Nobre do prédio corporativo do Grupo RBS, em Porto Alegre. Para acompanhar o evento, foram convidados professores e alunos de Jornalismo, formadores de opinião e jornalistas dos veículos do Grupo RBS. O debate também será transmitido ao vivopela internet.
O apresentador do programa Profissão Repórter, da Rede Globo, é repórter há quatro décadas. Ele conta que, quando surgiram propostas para mudar de vida, seguiu a intuição, que sempre apontou para a reportagem.
 Caco Barcellos (crédito: Zé Paulo Cardeal) e logo do Em Pauta ZH |
– O nosso lugar é na rua. Se deixa de ir para a rua, deixa de ser repórter. O que há de mais instigante está na rua – afirma Caco Barcellos.
– O objetivo do evento Em Pauta ZH é valorizar e celebrar o jornalismo de qualidade, feito por repórteres, fotógrafos e editores que sabem da relevância da atividade para a sociedade. Estamos muito felizes de receber nesta edição Caco Barcellos, que tanta contribuição tem a dar no debate sobre o presente e o futuro da profissão – diz diretora de Redação dos Jornais do Grupo RBS, Marta Gleich.
O projeto Em Pauta ZH, promovido pelo jornal Zero Hora, traz a Porto Alegre profissionais de atuação reconhecida para debater com jornalistas, professores e estudantes o futuro e o presente da profissão e o papel dos jornalistas em uma sociedade livre e democrática. A primeira edição contou com a presença dojornalista Leandro Beguoci, editor-chefe da F451, e a segunda, com a do jornalista Mauri König, um dos repórteres mais premiados do país.
Caco Barcellos – Repórter e apresentador do programa Profissão Repórter da Rede Globo, trabalhou nos maiores jornais do Brasil e nas revistas IstoÉ e Veja. Recebeu mais de 20 prêmios por reportagens especiais e documentários produzidos para televisão, entre os quais dois prêmios Vladimir Herzog e dois Prêmios Jabuti pelos livros “Rota 66” e “Abusado”. Em 2008, recebeu o Prêmio Especial das Nações Unidas como um dos cinco jornalistas que mais se destacaram nos últimos 30 anos na defesa dos diretor humanos no Brasil.
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