Por Fabíola Lajusticia
Aqui na Flórida a temporada de furacões estende-se de 1 de junho a 30 de novembro de cada ano. Assim que o período se aproxima, o tema passa a fazer parte de todas as rodinhas de bate-papo. Quem já viveu o drama de um fenômeno como o Andrew conta, com pavor, cenas horríveis. Quem nunca enfrentou um, conhece alguém que passou e também tem detalhes de dias malíssimos.
Depois daquelas primeiras semanas da notícias, as coisas vão se acalmando e as pessoas vão se esquecendo, até que chega uma ameaça real. E ela chegou com força ontem pela manhã. É uma sensação esquisita. Ao passo que você não quer acreditar, você olha pela janela e vê que o mar está diferente. O céu, que normalmente é de um azul limpo, já carrega um bocado de nuvens negras e, nos supermercados já há estoque de água e lanternas.
O assunto retoma o top five das conversas aqui e ali, na TV e no rádio os informes são periódicos, até as notícias da tão aguardada temporada de futebol americano (NFL) já não têm espaço. Nos condomínios e nas empresas localizadas nas áreas de abandono obrigatório as ações preventivas e as orientações são iniciadas, para o caso da ameaça se concretizar.
Daí você também se prepara...
Mas não psicologicamente, porque acho que ninguém é frio a este ponto...
De informações mais concretas sabemos que está vindo uma tempestade tropical chamada de “Erika”. Ela chegaria ao sul da Flórida entre o fim de domingo (30) e início de segunda-feira, já reclassificada para furacão de categoria 1, porém ainda não há certezas sobre o destino correto, tampouco à respeito da intensidade.
Se você quiser saber mais detalhes a respeito da ‘Erika”, acesse: http://www.weather.com/storms/hurricane-central/erika-2015/AL052015