O "Conexão Repórter" desta quarta-feira, 21 de maio, desvenda os segredos de um novo fenômeno da televisão brasileira: Danilo Gentili. Em uma longa reportagem, em lugares marcantes de sua trajetória, Roberto Cabrini revela o homem por trás do artista irreverente. A história do humorista desde Santo André, no ABC Paulista, até São Paulo, a grande metrópole.
Quem é, de fato, o verdadeiro Danilo? Durante semanas, o programa acompanhou sua rotina, trazendo como resultado um perfil detalhado de um rapaz surpreendente que conseguiu venceu diversos obstáculos. O telespectador irá conhecer o apartamento do humorista, a casa onde ele passou sua infância e adolescência, sua rotina de gravações, os bastidores de seu programa e momentos que marcaram a vida dele e de sua família.
E ainda: Danilo e Cabrini refazem o caminho que o humorista percorria de trem para poder realizar suas apresentações de comédia stand-up e visitam o bar “Comedians”, do qual ele é sócio.
Confira alguns trechos da entrevista:
"Acho que poderia ser menos fechado emocionalmente, mais evoluído nessa área. Eu me auto saboto muito, talvez. Eu já perdi muitas pessoas que amo, então acho que sempre que começo a gostar de alguém, entro num processo de sabotagem, para não ir adiante ou não correr o risco de perder mais uma pessoa que gosto".
"Eu me recordo que no dia em que meu pai morreu, já estava todo mundo dormindo, eu fui para a cama e acordei de madrugada com meu pai gritando de dor. Eu fiz massagem cardíaca nele, ele voltou a respirar e eu fui no ouvido dele. Ele recobrou a consciência, e eu falei que ele era a pessoa mais importante que eu já tive e que o amava".
"A gente morava de aluguel. Foi uma época muito difícil. Em menos de um ano eu perdi meu pai, minha irmã, emprego, minha mãe estava sem trabalho, perdi minha namorada. Perdi tudo. E o que a gente tentava ter era dignidade. A gente nunca pediu nada pra ninguém. E conseguimos vencer".
"Todo dia eu voltava pra casa com uma grande recompensa que era "vim, fiz o que gosto, funcionou. Vim, andei uma hora e pouco de trem, cheguei em São Paulo, contei as piadas, deram risada". Essa era recompensa pra mim. Voltava feliz. Eu tinha que esperar amanhecer pra pegar o trem e voltar pra casa, mas eu tava feliz. A minha recompensa eu tinha recebido".
"A primeira vez que subi no palco, contei as piadas que eu escrevi e vi que o publico riu do início ao fim, eu vi que era isso que eu queria".
"Eu tento fazer da comédia o que eu gosto, um meio de vida, não só pra mim como para muita gente".
É nesta quarta-feira no "Conexão Repórter", logo após o "Programa do Ratinho".