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ABRID e Urandir Fernandes celebram 'Novo Mapa da Influência' no Copacabana Palace

1 de Dezembro de 2025

Entre Luzes, Telas e Mérito, o Comendador Urandir é Destaque na Homenagem da ABRID à Influência Digital.

Foto: Divulgação

No salão espelhado do Copacabana Palace, onde os lustres pendentes do teto como constelações disciplinadas, a influência — essa palavra tão recente e tão antiga — ganha pela primeira vez, no Brasil, um púlpito próprio. Na noite de 1º de dezembro, a ABRID, Associação Brasileira de Influência Digital, transforma um dos endereços mais tradicionais do Rio de Janeiro em palco para o novo mapa da Influência Digital Brasileira.

O evento oficial da ABRID nasce com pretensões de marco: reunir nomes centrais do ecossistema digital, empreendedores, criadores de conteúdo, marcas e pesquisadores para tentar responder, com champanhe e discurso, o que significa ter influência em 2025 — e o que fazer com ela. A atmosfera não se limita ao brilho das premiações; mas busca, legitimar a influência digital como campo de atuação profissional, setor econômico organizado e, sobretudo, responsabilidade pública.

No centro da atenção, porém, é uma figura que parece vir de outro enredo — e é justamente por isso que se torna tão emblemática naquele salão de mármore: Urandir Fernandes de Oliveira. A travessia que o leva até ali começa longe do tapete vermelho, nas margens ainda rudes do interior paulista e, mais tarde, nas estradas de terra de Mato Grosso do Sul. Urandir é, ao mesmo tempo, empresário, pesquisador, ufólogo fundador e Presidendente de um ecossistema de negócios que vai de pesquisas científicas não convencionais a banco digital, de vinhos a cosméticos, de aviação a projetos com povos indígenas.

Se a ABRID quer falar de influência, Urandir é um caso de estudo em carne e osso. Muito antes de a palavra “influencer” ganhar verniz corporativo, ele já explorava o poder da narrativa pública: em programas de televisão, em palestras, nas redes, ao defender ideias que desafiam a ciência dogmática - como a existência de civilizações antigas em áreas hoje cobertas pela floresta ou pelo esquecimento.

O roteiro da noite intercala o nome de Urandir com outros homenageados que ajudam a compor o mosaico da influência brasileira contemporânea: criadores que transformaram o entretenimento em negócios milionários; comunicadores que deram rosto e voz a causas identitárias; empreendimentos que nasceram em comunidades periféricas e obtiveram as redes para reconstruir as biografias próprias; educadores que convertem plataformas de vídeo em salas de aula paralelamente para milhões de estudantes anônimos.

Cada um deles representa uma camada distinta das características que o ABRID tenta enquadrar. Há quem lidera com marcas globais, campanhas políticas, mobilizações relâmpago; há quem se especializa em microcomunidades, nichos hipersegmentados que, somados, formam uma nova geografia de poder. Ao premiá-los lado a lado, a associação envia um recado: influência já não é exceção, mas estrutura — e precisa ser tratada como tal.

Nessa noite, entre selfies e discursos, contratos e promessas, a influência deixa de ser apenas um número de seguidores e se apresenta como aquilo que sempre foi:uma forma de responsabilidade — inclusive para quem, como Urandir, aprendeu a falar com o país inteiro a partir de um ponto remoto no mapa.

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