Informes - GERAIS

Empresas usam assessoria de imprensa para fortalecer credibilidade em meio ao excesso de informação

23 de Outubro de 2025

Com o avanço da inteligência artificial e a ascensão das fake news, a busca por visibilidade qualificada e reputação sólida reacende o papel estratégico da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

Em um cenário em que a informação circula em velocidade recorde e a confiança nas fontes digitais é constantemente colocada à prova, a assessoria de imprensa retoma o protagonismo como uma das principais aliadas das marcas na construção de credibilidade. A expansão do uso da inteligência artificial e o aumento das fake news têm levado empresas de diferentes portes a repensar a forma como se comunicam e como desejam ser percebidas pelo público.

Mais do que garantir espaço em veículos de comunicação, a assessoria de imprensa passou a atuar como uma gestora de reputação. Em tempos de desinformação, a presença em fontes jornalísticas confiáveis se tornou um diferencial competitivo. “Hoje, visibilidade sem credibilidade não tem valor. As empresas entenderam que não basta aparecer, é preciso ser reconhecida como uma referência legítima no seu segmento”, explica Michel Alexander, especialista em comunicação corporativa da MGAPress.

Com o avanço das tecnologias de automação e da IA generativa, o volume de conteúdo produzido aumentou exponencialmente — mas isso não se traduz, necessariamente, em qualidade. Nesse contexto, o papel do assessor de imprensa ganha relevância por sua capacidade de traduzir dados, narrativas e informações em pautas com relevância pública e editorial. “A imprensa continua sendo o filtro que separa o que é notícia do que é ruído”, complementa o especialista.

Além da visibilidade orgânica, a assessoria de imprensa também passou a integrar estratégias de comunicação omnichannel, conectando esforços entre mídia tradicional, redes sociais e produção de conteúdo digital. Essa integração tem ajudado empresas a manter uma narrativa consistente, tanto em veículos de grande audiência quanto em seus próprios canais.

Outro ponto que ganha força é a gestão de crise de imagem. Em um ambiente em que qualquer comentário pode viralizar, a atuação preventiva da assessoria é fundamental. O planejamento de comunicação e o monitoramento constante das menções à marca ajudam a reduzir impactos negativos e a reposicionar a empresa diante de situações delicadas. “O assessor de imprensa não atua apenas na crise, mas antes dela — ajudando a blindar reputações com base em coerência e transparência”, ressalta Alexander.

Para startups e empresas em crescimento, a assessoria de imprensa tem sido uma ferramenta de aceleração. A conquista de espaço em veículos segmentados e generalistas confere legitimidade e aproxima investidores, clientes e talentos. A validação da imprensa continua sendo um dos elementos mais fortes de prova social no ambiente corporativo.

Já para companhias mais consolidadas, o desafio é outro: preservar a reputação enquanto se adaptam a novos formatos de consumo de informação. A presença digital exige rapidez, mas a credibilidade continua sendo construída no longo prazo — e o trabalho de assessoria é o elo entre esses dois tempos da comunicação.

À medida que a inteligência artificial avança e o conteúdo automatizado se multiplica, a figura humana do assessor de imprensa segue insubstituível. Sua capacidade de interpretar contextos, construir relacionamentos com jornalistas e moldar narrativas estratégicas é o que garante autenticidade em um mercado cada vez mais saturado de mensagens automáticas.

Em um mundo onde todos produzem conteúdo, ser notícia continua sendo um privilégio reservado a quem tem uma boa história para contar — e uma assessoria de imprensa capaz de contá-la do jeito certo.

Comentários
Assista ao vídeo