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Ricardo Vilas apresenta seu novo projeto, “Ricardo Vilas & Banda Maravilha”, que está disponível em todas as plataformas digitais, com distribuição da Conexão África Produções.
O trabalho nasceu a partir de um vínculo criado em 2012, quando Ricardo conheceu os músicos da Banda Maravilha durante sua pesquisa de doutorado sobre a circulação da música popular entre Brasil e Angola.
“Angola, para nós brasileiros, é a África mais próxima. Essa conexão sempre me interessou e me atraiu, a ponto de dedicar minha pesquisa acadêmica ao estudo da Música Popular Angolana e de seus pontos de encontro com a música brasileira”, afirma Ricardo.
O álbum reúne 12 faixas, entre composições inéditas e autorais; e conta com participações especiais de Dionísio Rocha “Lembra”; Filipe Zau, “Amigo Irmão”; Nilze Carvalho, “Amigo Irmão” e Hudson Santos “Amigo Irmão”, que contribuíram para um resultado extraordinário e envolvente, um verdadeiro diálogo musical entre Angola e Brasil.
O Projeto Vilas-Maravilha busca ampliar o conhecimento das culturas africanas no Brasil, especialmente no campo da Música Popular Brasileira, além de fortalecer os laços com o continente africano, de onde vem a maior parte da nossa população. Ao mesmo tempo, pretende mostrar à população africana o quanto a sua presença cultural é valorizada e bem-vinda.
“Agora que o projeto está ganhando as ruas, fico muito feliz de ver que conseguimos realizar um verdadeiro encontro musical entre Angola e Brasil. Mostramos tudo o que compartilhamos, em termos musicais, e também as particularidades que nos diferenciam, mas que dialogam de forma harmoniosa”, celebra Ricardo Vilas.
Sobre Ricardo & Banda Maravilha
Meu primeiro encontro presencial com os músicos da Banda Maravilha aconteceu em 2012, quando fui a Angola desenvolver minha pesquisa de doutorado, cujo objeto de estudo era a circulação da música popular entre Brasil e Angola.
As relações entre as músicas populares do Brasil e da África são profundas e se entrelaçam a tal ponto que, muitas vezes, somos tentados a confundi-las, a misturá-las como se fossem uma só. Mas não é bem assim, ou não é só isso.
Para nós, brasileiros, Angola é a África mais próxima. Essa proximidade sempre me interessou e me atraiu, a ponto de eu decidir dedicar minha pesquisa acadêmica ao estudo da música popular angolana e de seus pontos de encontro com a música brasileira.
Nessa primeira viagem a Angola, conheci muitos músicos e pesquisadores angolanos e me tornei fã de vários deles, especialmente daqueles que integram uma banda existente desde 1993: a Banda Maravilha.
Desde 2012, tivemos diversas colaborações, em shows e gravações, mas, em 2024, nasceu a ideia de fazermos um álbum juntos, que não fosse apenas angolano nem apenas brasileiro, mas um verdadeiro encontro entre as duas musicalidades. Assim surgiu o projeto Vilas-Maravilha.
Estive em Luanda no ano passado, onde realizamos as gravações e anunciamos o nascimento do projeto, que logo despertou grande interesse do público angolano, rendendo matérias em jornais, programas de TV e rádio.
As gravações foram finalizadas até fevereiro de 2025. A partir de março, as 14 faixas do álbum foram mixadas e masterizadas e, no dia 21 de agosto, estarão disponíveis em todas as plataformas digitais, além de um CD físico que será lançado na mesma data.
Este projeto já vinha sendo arquitetado por mim há alguns anos. No meu álbum de 2019, Canto de Liberdade, já havia duas músicas executadas pela Banda Maravilha. Quando comentei com Marito Furtado, baterista e líder da banda, sobre a ideia de gravar um álbum inteiro, ele topou na hora e criou todas as condições para que pudéssemos gravar nos Estúdios Rádio Vial, em Luanda.
O Projeto Vilas-Maravilha quero que contribua para ampliar o conhecimento das culturas africanas no Brasil, particularmente da música popular, e que nos aproxime cada vez mais do continente de onde veio a maioria de nossa população. E que, ao mesmo tempo, mostre aos nossos irmãos africanos o quanto de África carregamos em nós.